Eu fico tão feliz, Jô, quando a vejo fora de casa, andando pelo chão que é seu, entre suas árvores que observam você silenciosamente porque elas a conhece há tanto tempo! Ouvem sua voz e acompanham você lá das suas alturas e dimensões que ocupam. Cada canto de sua casa a reconhece como Dona Jô, e esse passeio da entrada principal, de flores vermelhas, quantas vezes já a vi podar, com esses burrinhos bem caladinhos sempre na mesma posição perto de você e ao mesmo tempo vendo você passar muitas e muitas vezes ao entrar em sua casa.
É muito interessante, minha querida, como em tudo o que colocamos nossas mãos nos retrata. E se estamos junto como você está, forma um todo. A atmosfera que você deseja está lá.
É privilégio de poucas reavivar um bem, um amor. Todos nós somos imperfeitos e nesta imperfeição ainda podemos ser presenteados com esse sublime presente.
Não sou louca. Sei que nem tudo é fácil, mas sei também que mais fácil pode se tornar qunado somos amados e você é.
Fico muito feliz de ver Almir motivado, suado, trabalhando no que lhe pertence de coração. Eu seu o quanto ele gosta do sítio (antes eu ia escrever "amar o sítio", mas amar ele ama você!)
Além do meu bem-querer, você é admirável por sua coragem, sua disposição, sua força e todos os sentimentos bons que você tem e com certeza você conseguiu desenvolvê-los melhor.
Eu sei que não sou ninguém, na verdade ninguém é. Sou mais uma na multidão, mas estarei sempre aqui ao seu dispor.
Um beijo, Jô.
Clara.
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