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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

BATENDO NA MESMA TECLA DA SENSIBILIDADE / CARLA BRUNI - L' AMOUREUSE

 
                  
                           
     Escrevendo pensamentos, pontos de vista, minha ótica diante de acontecimentos em minha existência e dos que me cercam, eu penso e me vejo quase sempre na interrogativa. Não é sempre que conseguimos responder tudo. Como já escrevi “nada é simples”, porque em tudo que desejamos e almejamos requer esforço. A lei do menor esforço não nos leva a nada. Ninguém pára para pensar nessas coisas nem tão pouco para refletir em que nos afeta e em que não pode nos afetar. Continuo batendo na mesma tecla da sensibilidade porque se não for através dessa “fraqueza” não existe refinamento.

     Estou me referindo à sensibilidade que acompanha a empatia em tudo e com todos que nos rodeiam. Não dos melindrosos que em muitos casos respondem; “eu sou tão sensível”, são apenas espojas de complexo ingustido. Não, você não é sensível, você é complexado e não sabe.

     Sensibilidade e humildade juntas só nos promovem como seres humanos. Os melindrosos são autodestrutivos e sós, mesmo tendo um mundo de gente ao seu redor. Apesar dos pesares nunca quis isso para mim.

      Já ouvi coisas estrondarem em meus ouvidos como uma bomba, e daí quem já não ouviu? No entanto, apesar dos estilhaços, estocadas, eu me propus a desenvolver em mim algo positivo que neutralizasse meus desconfortos. Para que isso Clara? “levanta sacode a poeira e dar a volta por cima”. E vou tentando ultrapassar cada conflito que me acomete.

     Todos humanos de peso da história da humanidade nos deixaram o exemplo de sensibilidade. O maior homem que já viveu na terra, com sua infinita sensibilidade e empatia, ajudou a muitos, como nenhum outro humano, inclusive formou um exército de seguidores que nem os maiores generais, comandantes como Napoleão Bonaparte, Alexandre o Grande, Ciro e outros não conseguiram seus exércitos como Jesus conseguiu seus seguidores. Com sua afável sensibilidade e empatia e os que querem o seguir será estranho não ser sensível.

      Confundir sensibilidade com melindres, ser melindroso é ser como um pudim, tem fraca consistência e precisar ser o centro das atenções, convém procurar amadurecer antes de apodrecer.

        Existe um tipo de “pessoa sensível” que é um detector de ofensas, julgamentos, alvo de palavras e gestos. Causam um escarsel danado por coisas que são apenas presunção.

         Que coisa gente!  É tanta gente desconfiada com os outros. Com medo de sair da “linha”, mas quem demarcou essa “linha”!

          Pelo que posso ver sentir, observar, são pessoas comuns que acham que estão nessa “linha”. Mas a sensibilidade para entender a diversidades de almas, personalidades, tudo que nos faz sermos únicos, apesar de semelhantes. A palavra semelhante é gritante em sua própria expressã0 que significa ser igual. Então, eu almejo tanto ser uma pessoa forte, mas a imperfeição não colabora nem um pouquinho! E nessa minha empreitada vou tentando passar as diferenças por alto.



                                                              Clara3amores®


        

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