CONTEMPLAR
PROCURAR MUDAR
PROCURAR O MELHOR
Como ninguém
pode saber nada do que pode vir a se formar realmente em uma pessoa e que pode
fazer o que ela vem a ser, mesmo sabendo que o DNA é uma questão de peso como também
as orientações que se recebe na vida deixa-nos margens para acreditarmos que
nossa escolhas é a primordial das questões.
Quando estou
escrevendo vou prestando atenção em tudo e a todos que me rodeiam e vejo e
sinto nessa diversidade mundos diferentes.
Passando agora
maior parte do tempo no hospital com minha irmã que está internada posso ver
como eu já sabia como somos iguais. Adoecemos igualmente, sofremos dor
igualmente, vemos como somos pequenos igualmente. Passamos a não mandar mais em
nós mesmos e somos dirigidos por estranhos que se interessam pelas doenças por
serem médicos. Uns mais interessados que outros, partindo do principio que
conheço o que se interessou pelo problema da minha irmã nos fez sentirmos
segura em um hospital público. E é num hospital público que podemos ver as
agruras ininterruptas da realidade da vida do mundo médico.
Eu, nesse
clima me ponho só a refletir! E por mais que eu escreva, escreva, escreva nunca
vou me fazer entender plenamente porque plenamente não consigo entender o juízo
de alguns que por passarem experiências tão fortes não meditam e não se
perguntam: o que posso apreender por estar aqui? Porque todos os dias que subo
aquele elevador eu me pergunto: o que
posso aprender disso tudo? Eu preciso melhorar com essa experiência amarga se
não serei apenas uma alga, uma pedra, não uma pessoa!
As coisas
acontecendo me mostram numa exposição de riquezas de fatos, a demonstração dos
que conseguem se refinar, lapidar, melhorar como pessoa e rever suas vidas. Os que
tomam esse intento são sábios! Outros se mantem parecendo um disco vinil
arranhado numa vitrola, sem sair do canto, sem acordar para vida. Não entendem
como é pertinente esse aprendizado! Rever tudo que viveu, como e o que falou. A
dubiedade se torna visível! Fico realmente impressionada!
Não quero
pensar em perdas. Não posso ter recaídas, não quero mais sofrer. Não posso ser
traidora de mim mesma alimentando sofismas aos quais somos tão vulneráveis por
querer agradar a nós mesmos com “realidades” que não existem. Isso não é impossível
acontecer não!
Assim vou
vivendo dentro das minhas limitações, tentando me alegrar com o que sou e
apelando no íntimo que se algo de bom eu merecer que aconteça porque o tempo é
volátil. E estou mandando danar-se palavras inúteis dirigidas a mim em que eu
não sinta amor, que sejam inúteis, machucantes ou dolorosas ou que eu entenda
que queira me diminuir.
Traumatizante só
não é o que a gente vê, o que nós sentimos como açoite mas o que nos oprime também.
Sinto-me tão
cansada! Porém, me conforto que Deus tem seus olhos em alerta sobre todas as
questões, e o resto é resto.
Não importa de
onde venha essa inspiração. Mas esse escritor escreve bonito. Não importa quem
ele seja ou que realmente ele é, mas isso foi escrito lindamente. Para quem? Não
sei!
Seria muito bom se toda personalidade progredisse e se tornasse fulgente.
“Nosso tempo
O exalar do
tempo é tão perspícuo
E os segundos
passam tão despercebidos
Exalam por
entre os minutos e nossos dias
Todo enternecimento
contido em suas horas
Mas em mim
reina tua atemporal presença
E todas as
nuances de tua fulgente personalidade”
Clara3amores
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