“Chega de mandamentos e decálogos. A hora da
colheita me permite, ou melhor, me sugere elaborações mais agressivas. Pois é. Recomeçarei
a vida. Despida de traçados anteriores”.
Pois é, essa expressão de Fátima Quintas me
caiu como uma luva.
Penso que não
é a maturidade que faz com que alguém acredite em si e sinta que está vivendo
um período de colheita. Não, mas os trabalhos já concluídos que os faz se
sentir no direito de reivindicar os frutos. Levando em consideração que o tempo
e as condições das pessoas mudam, variam dando margem a alguns de se adiantarem
às suas colheitas.
Juntar os
nacos da vida nos faz ver que possuímos por direito o direito dessa reivindicação
de viver mais livre e poder usufruir a vida sem se achar irresponsável. Essa sensação
é maravilhosa, nos torna leves, cumpridores de uma valorização da vida nessa
esfera da colheita. O sentimento que nos proporcionam a vontade de nos libertar,
ser livres, mesmo dentro dos problemas da vida é uma coisa inexplicável e os
que não sentem não podem entender, não, não podem. Muitas vezes é preciso sair
de uma situação difícil ou de extrema dor para poder sentir o pleno tempo de
colheita e o que isso lhe propõe.
Clara3amores®
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