Janeiro começou, nada
se fez novo, só nossos sentimentos, nossos amores, amizades, se renovam “de
janeiro a janeiro”. Mas tudo ao nosso redor é igual. É o que se ver na “tv”, no
mundo, bem pouco produtivo, bem pouco edificante. São exemplos de frágeis
relacionamentos. Seja ele romântico, filial, fraterno. Coisas que deveriam ser
pensadas, avaliadas como padrão de vida por todo ano. Os valores estão
decadentes, mais e mais decepções.
Aqui em casa, temos vários
cães, e eles, cada um com sua personalidade nos surpreendem.
Breed e LooK, pai e
filho, vivem perto da gente aqui na nossa cozinha, unidos e amorosos. Breed até
esqueço que é um cão, e sempre o trato como um menino e ele conhece a palavra
menino porque eu sempre canto para ele a música de Céu “menino bonito, menino
bonito ái...”
Pois bem, com ciúmes de
Elzinha, que estava no cio, tiveram uma briga que foi difícil separá-los.
Deixei-os separados até meu marido chegar de viagem para resolver a situação.
Basta dizer que os dois ficaram deprimidos. Quando os colocamos juntos
brincaram até se esgotar de cansaço. Que bonito! É difícil isso acontecer,
porque por melhor e amado seja um cão ele cria rixa. Mas Breed não me
decepcionou, sua índole é singular. Cães são adestrados e pessoas educadas,
podem evoluir, mas não é isso que vejo no geral. Evolução. Não sou pessimista
não. Sou realista em não aceitar o que o sistema quer me empurrar e estou
querendo mostrar que não são os espumantes, flores no mar, cor branca, shous
pirotécnicos, etc., que fazem o novo ano ser bom ou ruim. A evolução humana,
transformações de corações, educação em casa e nas estradas, respeitarem o
próximo e a si mesmo que é o dos maioresprincípios. Quem pensa nisso?
Eu gostaria que não jogassem
seus filhos no lixo e não os matassem em sacos sufocando-os.
Eu gostaria que os homens
não esfaqueassem suas mulheres nem as espancassem
Eu gostaria que os filhos
dignificassem seus pais, sejam eles novos ou velhos.
Eu gostaria que o divórcio
fosse uma lei que não precisasse ser usada.
Eu gostaria que os irmãos de
sangue visse no outro sua sombra independentemente de erros e defeitos.
Eu gostaria que o respeito
fosse o maior dos exercícios, porque dele vem à união.
Eu gostaria que o crack
fosse apenas os do futebol
Eu gostaria que a maconha
fosse só das índias para hora do parto, como sempre foi.
Eu gostaria que eles, os
índios, não fossem desmoralizados e sua inocência não fosse roubada. Já foi!
Eu gostaria que os
estupradores tomassem pé do estrago que fazem as almas vitimadas e que sua pena
fosse uma consciência transtornada de remorso. Não existiria pena maior.
Eu gostaria que a natureza
fosse o maior dos patrimônios, porque é vida, precisamos dela. Mas não só por
isso, pois ela é um presente de Deus tudo poderia ser monocromático.
Eu gostaria que todas essas
coisas fossem...
Tenho plena certeza que
todas essas coisas não serão nem lembradas...
Mas Clara quanta coisa
negativa! Sinto em escrevê-las, porém o mal sempre andará perto do bem para
quando o mal for derrotado o bem resplandeça. Isso é uma verdade para mim.
É por isso que amo a Deus,
criador de todas as coisas. “Porque ele arruinará os que arruínam a terra” e
destroem de alguma forma coisas belas.
Enquanto isso, vou me
deleitando em Jeová, não é esse o nome próprio de Deus? Secundariamente em
belas músicas, o som de uma boa guitarra como de Vilas Lobo e Edgar scandurra,
belas artes, belas poesias, belos escritos, belos sentimentos, meus cães,
minhas orquídeas, e em meus 3 amores.
O TEMPO NÃO CONSEGUE APAGAR TUDO, SÓ O QUE NOS ESFORÇAMOS A ESQUECER.
MY WAY, ESTA MUSICA SEMPRE QUE ESCUTO SINTO UMA VONTADE ENORME DE CHORAR, SEM SABER PORQUE. TANTAS INTERPRETAÇÕES, ATÉ SKANK, ME FAZ SENTIR UM FRIOZINHO DE EMOÇÃO INESPLICADA. MESMO DE MUITO ANTES EU ENTENDER ALGUMA COISA.
LEMBRO TANTO DO MEU IRMÃO QUE SEMPRE FOI TÃO FÃ DE ELVIS. POR SINAL NO MEU BLOG TENHO FOTOS COM SEUS DISCOS. ELE GOSTAVA DE OUVI-LO EM SOM MUITO ALTO E ÀS VEZES MAMÃE NÃO GOSTAVA. LEMBRO-ME QUE ÀS VEZES ELE ATÉ IMITAVA ELVIS. SÃO LEBRANÇAS TÃO GENTIS, AFÁVEIS DE UM PASSADO DE UMA FAMÍLIA SIMPLES MAS QUE VIVIA SEU DIA A DIA COM ´CONTENTAMENTO. VEJO AO MEU REDOR HOJE, E POSSO DIZER SEM ILUSIONISMO QUE ERA BOM LÁ EM CASA, HOJE VEJO."NINGUÉM FEZ DO SEU JEITO", MAS DO JEITO QUE PRECISAVA SER FEITO!
Conheci um rapaz dono de uma
lanchonete que eu estou frequentando, que me impressionei com o caso dele.
Ele é jovem, sorriso franco,
trabalhador e torcedor de um time aqui de Recife. Pois bem, ele foi a um
clássico daqui e se deu muito mal. Ele preferiu ir de ônibus deixando seu carro
em casa. Na volta, dentro do ônibus, uns vândalos, maus elementos, safados,
assassinos, filhos de chocadeira, e para esses não tem lei, tentaram matar Alex
de surra dentro do ônibus. Alex se apavorou, é claro, quem não se apavoraria? E
resolveu pular do ônibus pela janela. E pulou!
Ele disse que não sabe a dor que sentiu
primeiro, ficou lá como morto, ensanguentado até dois policiais da Rocam passar
e vê-lo. A princípio, pensaram que ele estava morto. Ele tinha a aparência de
quem estava baleado com os furos que tinha na cabeça. Esses policiais chamaram
o socorro e ele ficou hospitalizado por dias. A boca com os dentes quebrados, a
boca parafusada e por dentro foi ponteada também, fora o resto do corpo.
Quando passamos por lá, uns dias antes
do acontecido achei estranho o aviso “fechado por tempo indeterminado”, nunca
me passou que poderia ser uma barbaridade dessas, pensei que tivessem feito uma
viagem, mas viagem se sabe quando volta.
Quando voltamos lá e eles já estavam trabalhando que eu olhei para ele, “foi um
acidente de moto?”então ele contou o que
havia acontecido.
Gente pelo amor de Deus, torcida
organizada é organizada para matar pessoas indefesas que gostam de jogo, mas
não aprovam a violência, como Alex.
Se existe algo de bom nisso tudo foi à
reflexão do próprio Alex. Ele sentiu na própria pele o que é de real valor na
vida dele, como sua jovem esposa, tão companheira e que ele a ama tanto! Por
que deixa-la sozinha? Se como ele mesmo disse do afinco que fez para casar-se
com ela! A juventude passa tão rápido, porque então não vivê-la bem e sem
arriscar-se se a vida já é um risco?
Estou muito feliz em ver que Alex estar
cicatrizando as feridas, “mas as do coração...” palavras de Kíssia sua esposa.
Espero que tudo volte ao normal na vida
de Alex. Que volte a correr na areia da praia, tomar seus suplementos
alimentares, que os ajudou tanto em sua recuperação junto com sua condição
física.
O TEMPO, A SAÚDE LHES FORAM FAVORÁVEIS AO FOCO DE EMPREENDEDOR E BLIBLIÓFILO, DANDO A RECOMPENSA DE REALIZAR ESSE SEUS OBJETIVOS TÃO ALTANEIROS. PARABENISO-OS TANTO A VOCÊ COMO MINHA QUERIDA E BELA IRMÃ QUE GALGA COM VOCÊ A ESSE SUCESSO QUE TAMBÉM É DELA.
EM" INFÂNCIA, JUVENTUDE E VIDA" FALEI DA SUA GARRA E FORÇA INTERIOR DE SUPERAÇÃO. NEM TODOS CONSEGUÉM! É ISSO QUE ME FAZ ADIMIRÁ-LO.
VOCÊS MERECEM TUDO DE BOM PELO QUE SÃO. AMO VOCÊS COMO A TODOS DA MINHA FAMÍLIA. MAIS UMA VEZ PARABENS, UM BEIJO CARINHOSÍSSIMO AOS MEUS IRMÃOS E SOBRINHOS.
ESTA MÚSICA ACHEI ADEQUADA AO MOMENTO VIVIDO POR VOCÊS!
Clara3amores
José Augusto Bezerra
Nasce em
01.06.1948, em Alto Santo – Ceará. Aos onze anos, já morando em Recife, começa
a formar a sua biblioteca.
Aos dezoito, é
orador da turma de concludentes do segundo grau, cujo padrinho era D. Hélder
Câmara, de quem se tornou amigo.
Aos dezenove anos
(1967), casa-se com Maria Bernadete de Oliveira Bezerra, de cuja união nasceu
quatro filhos.
Em 1969 entra na
Philips do Brasil, onde, por mais de duas décadas recebeu todos os
reconhecimentos, incluindo oito medalhas de ouro. Em 1972 é eleito Presidente
do Diretório Acadêmico da Escola de Administração da Universidade Federal de
Pernambuco, numa época difícil, em que o Brasil era dirigido pelo General
Emílio Garrastazu Médici.
Em 1973, é
transferido para Fortaleza, para dirigir os negócios da Philips no Ceará, Piauí
e Maranhão. Conclui, em 1975, seu curso de Administração de Empresas pela
Universidade Federal do Ceará.
Participa de
seminários nacionais e internacionais de Marketing. Em 1977 inicia a carreira
de docente, ensinando a cadeira de Teoria das Organizações na Universidade
Estadual do Ceará, interrompida pela necessidade de viagens constantes na sua
atividade de executivo.
Em 1980, torna-se
instrutor e orientador do I Seminário de Marketing, em Fortaleza, patrocinado
pelo Governo do Estado e pela Bloch Educação – Divisão de Cursos e Seminários.
Profere palestras
sobre diferentes temas em eventos, nacionais e internacionais. Mesmo sendo um
executivo de sucesso, além de orador, palestrante e líder no serviço
voluntário, continuou empenhado no aprimoramento da sua biblioteca, a qual, já
em 1980, era visitada por estudiosos como Aurélio Buarque de Holanda, Gilberto
Freire, Paulo Rónai e outros. Em 1985 funda a Associação Brasileira de
Bibliófilos e torna-se seu primeiro Presidente.
Em 1987 é eleito
Presidente do Colégio de Grão-Mestres da Confederação Maçônica Brasileira. Em
1993 é eleito Governador do Rotary Internacional e, em 1996, Coordenador do XIX
Instituto Rotário Brasileiro, em Fortaleza. Em 1998 funda sua Empresa, Augustus
Empreendimentos Imobiliários.
Dedica-se mais
ainda às atividades culturais e em 2004 lança o seu primeiro livro, O
Espírito do Sucesso, romance épico, que foi texto de vestibular da
Faculdade Faria Brito e recebeu o reconhecimento de vários escritores, dentre
eles, Artur Eduardo Benevides, o Príncipe dos Poetas Cearenses, que terminou
sua mensagem dizendo que gostara tanto da obra que lamentara chegar às suas
últimas páginas.
Em 2005 recebe o
diploma de Mérito Cultural da Academia Cearense de Letras. Em 2005 foi
eleito para o Instituto do Ceará – Histórico, Geográfico e Antropológico, a
mais antiga entidade cultural da nossa terra e, em 2007, em razão do morte do
então Presidente, Eduardo Campos, seu amigo, é eleito para dirigir os destinos
da entidade. Promoveu várias inovações. Foi reeleito em 2009 e novamente
reeleito para 2011-2013.
É membro da
Academia Cearense da Língua Portuguesa, da Academia Cearense de Retórica e da
Academia Fortalezense de Letras Escreveu diversos ensaios para importantes
Antologias e Revistas Nacionais. Lançou em 2010, como coordenador geral e
ensaísta, o livro Arquivos do Barão de Studart, pelo
Instituto do Ceará.
Publicou em 2011,
edição bilingue, português-alemão, em parceria com a professora Ingrid
Schwanborn e Maria Elias, o livro Haydn, Mozart e Neukomn, na Corte Real do Rio de
Janeiro.
Está em fase final
o seu livro intitulado Uma História Manuscrita do Brasil, em
grande formato, baseado em documentos do seu próprio acervo, abrangendo desde o
descobrimento do nosso país até os dias atuais. Criou o Memorial
Rachel de Queiroz, com o que a homenageia neste ano do seu
centenário.
O trabalho de
bibliófilo tem recebido os melhores reconhecimentos, inclusive com consultas da
British Library. Sua Biblioteca foi visitada por vários membros da Academia
Brasileira de Letras e pelos bibliófilos José Mindlin e Pedro Corrêa do Lago.
Foi distinguido com
várias medalhas e diplomas, com destaque para a Medalha Boticário Ferreira e
o Troféu Sereia de Ouro.
Para vocês que estão na casa dos 30, os que estão chegando e os que estão saindo. Meus beijos bem beijados com o carinho da mãe, tia, sogra e amiga. Para mim vocês continuam sendo babys.
Gente como essa música parece comigo! Quem convive comigo sabe. Gosto de cores, nada “cleen”, nada que não me transmita intensidade, cores existentes na natureza, nas cores dos pássaros, na cor do céu, na cor do mar.
Unhas roídas, medo do mar, tom de voz, minhas expressões tudo me revela. Meu beijo, meu ambiente. Quem escolho para amar luto e reluto por esse amor. Minhas flores, meus cães. Meus gritos, meus risos, minhas raivas, meus medos, minhas roupas, meu paladar, até o meu revelar!
Um dia todos saberão como eu estou sendo sincera. Não me oculto porque até minha letra me revela ansiosa, minhas palavras querem correr antes que os pensamentos se concluam. Isso é estressante! Mas esta sou eu mais uma vez gente!
Mas não tem importância, penso que escrevo para quem gosta de mim e para quem "escolhi para amar". Só espero que haja reciprocidade da maioria, porque todos sei que não agrado mesmo. Estou nem aí. Já sofri por isso, mas são tantas coisas que compensam! Repito, a vida é curta para coisas pequenas. Às coisas ao nosso redor já se incubiram de nos fazer medo com seu tamanho. Usando uma expressão de Rosa Berg mais uma vez, exitem muitas pessoas "de frente com a fera". Estamos comessando mais um ano. Aprendi, sofri normalmente dentro da minha escala de resistencia, creio eu, amei, fui amada, fui julgada, tentei não julgar; é feio! adiquiri duas cadelinhas filhas de Lisbela e Dande; Adele e Dercy, meu marido mudou de emprego, desalentei-me, recebi alento, ganhei presentes, recebi visitas de familiares, carinhos tambem. fis novas amizades verdadeiras e resgatei uma querida... enfim, meu saldo foi positivo, que bom! graças a Deus! Tudo em mim continuará se revelando!
“QUERO QUE VOCÊS SEJAM FELIZES, TENTEM SER FELIZES TAMBÉM DEPOIS”.
Se pudéssemos escolher e selecionar nossas emoções, que poderiam ser guardadas em nosso coração, as melancolias que realmente valesse a pena de ser chorada, a espera seria menos sofrida. Um amor, um beijo, um abraço tão desejado, que fosse duradouro e permanente, seguro, ainda nessa espera não haveria sofrimento e como eu poderia escrever e expressar este sentimento se não sofresse? Se eu não sofresse por ausências, não estaria escrevendo agora e lembrando-me de pessoas amadas que vivem longe de mim por escolha e outras pelas circunstâncias da vida. Meu desejo não tem valor nenhum em decisões de outros e circunstâncias de alguns.
“Haja o que houver eu estou aqui”, para aqueles que a ternura, o amor, a amizade, sentimentos valiosos que é o que posso oferecer.
Muitas vezes, eu me perco em meus sentimentos do passado e do presente e sinto-os como um gás, invisível em todo meu ambiente. Minha família, meu marido, meus filhos meus genros e tudo que é meu em minha volta. Eu sozinha consigo os sentir e amá-los revivendo momentos, um a um. O meu amor junta-os formando um todo na minha solidão. Quem não a sente? Solidão de algo ou de alguém que nem chegou a ter? então tenho como normal o que sinto.
QUE BOM QUE COMPUTADOR NÃO BORRA LETRAS COM LÁGRIMAS!
No pequeno percurso do cerimonial, há quase
dois anos, eu vejo mais uma vez como o tempo passa e passou rápido então,
podemos ver que os sentimentos humanos para aqueles que são mais observadores
com o coração cheio de emoções divididas entre relacionamentos,
reponsabilidades e obrigações, falta e excesso, gosto e desgosto, tempo e
contratempo, presença e ausência, tudo que nos mexe por dentro.
Quando
minha filha foi casar-se, e estávamos escolhendo as músicas para a ocasião, eu
escolhi a música de Osvaldo Montenegro “quando a gente ama”, essa música me
remete a muitas coisas. Que linda! Posso dizer até que é como se fosse uma
fragrância boa, um perfume bom.
Ao
entrar com o sogro dela, meu coração estava tão calmo que me estranhei. Fazia
quatro meses que havia perdido meu pai. Entrei com o mine “bouquet” que seria
da lapela dele. E só ouvia “quando a gente ama simplesmente ama... quem vai
dizer ao coração que a paixão não é loucura, me apaixonei por um olhar num
momento de ternura. Meu amor à vida passa num instante e um instante é muito
pouco pra sonhar. Quando a gente...”. e eu não sabia se essas palavras cabiam a
mim por o tempo ter passado “num instante” ou se em relação a ela que começava
uma nova vida ali.
Pensamentos
revoltos, sempre eles! E então? Alguém crítico poderia pensar: Clara deverias
pensar na felicidade da sua filha, não nessas sentimentalidades. Concordo. Mas
isso tenho feito e me entregado desde que ela nasceu. Enchi e ainda encho
demais o saco dos meus filhos com advertências entendendo que depois de certo
tempo eles respondem por eles, se tornaram adultos.
Felicidade
é o que mais desejamos aos outros. Que confuso! Felicidade e saúde só são
reconhecidas quando a perdemos. Lamentável! Osvaldo Montenegro se expressou:
“quando eu era menino eu era muito feliz, fui uma criança muito feliz. Ainda
sou. Só que agora preciso me esforçar, tenho que exercitar a felicidade”.
Marcelo geneci já se expressou de maneira bonitinha e simples: “felicidade é só
questão de ser”. Até que alguns conseguem! Viiiiva! Outros já nem se ligam e
são felizes naturalmente.
Se
não prestou prestem atenção, escutem essa música, vejam que o bandolim não
nos faz sentir-nos num sarau na época de Romeu e Julieta!?
Que
coisa! Como somos meu Deus! Terrenos, terráqueos, sei lá! Humanos imperfeitos.
E eu termino mais uma vez pensando e escrevendo. Sou assim gente sem saber se
gostaria de mudar. Porque não sei se é bom ser os outros.
Escrever sobre o natal para mim é ter que escolher sobre uma mitologia e
uma verdade, então escolho a verdade porque não sou afligida em cobrar nem ser
cobrada.
Meu pai nunca nos induziu em
acreditar em papai Noel, porem minha mãe providenciava roupas novas, árvore de
natal e ouvíamos muitas músicas natalinas e íamos à missa, e minhas irmãs
sabiam cantar “Adeste Fidelis”. Confesso que era bom na escola, víamos amigos
que há muito tempo estava sem ver e era bom os “amigos secretos” que
brincávamos. Confesso também que muitas coisas me intrigavam e ao mesmo tempo
me dava uma sensação de repetitividade sem sucesso para o mundo e muita ilusão
alimentada e o aumento de suicídio alarmante em todo mundo. Os que são bem
sucedidos natal feliz, os fracassados depressão. Isso eram minhas questões
levantadas, mas caricaturadas pela minha idade é claro, que me deixavam uma
interrogação do tamanho do saco de papai Noel se ele existisse. Mas existiu são
Nicolau que por ventura o transformaram em papai Noel.
Quando fiquei adulta, eu casada
não era bem adulta era responsável, eu comecei a ler, ler muito sobre o natal e
o que Jesus à direita de Deus pensava sobre este assunto? Isso me interessava.
Porque Ele pensa, protege, julga e etc. Sim, o que Ele pensava se ele sabia
mais do que ninguém a data do seu nascimento aqui na terra, que não foi em
dezembro e que nem tão pouco traria transtornos materialistas no comercio,
hipocrisia em família, mentiras sobre Ele que só degringolava em mais mentiras,
como a neve por exemplo. Jesus quando nasceu havia pastores, animais no campo.
No céu havia estrelas bem visíveis na escuridão da noite límpida. A jovem mãe,
corajosa e fiel a Deus estava lá com Jesus no quentinho, protegido por seu bom
pai adotivo José. Com certeza não nevava naquela noite nem nos meados do
nascimento do Salvador. Todo mundo a bem da verdade, que ler sabe disso.
Num dos programas de Jô Soares ele
falou abertamente sobre essa impossibilidade natalina ao entrevistar um erudito.
A própria “new Catholic
Encyclopedia reconhce o seguinte: “a data do nascimento de Cristo é
desconhecida, em nenhum dos evangelhos indicam o dia nem o mês”... em 25 de
dezembro de 274, Aureliano mandou proclamar o deus-sol como principal padroeiro
do império e dedicou um templo a ele no Campo de Marte. “O Natal se originou
numa época em que o culto do sol era particularmente forte em Roma”. – (1967),
Vol. 3, p. 656.
Eu praticamente concordo com a
expressão “festa da cristandade”, não do verdadeiro Cristianismo.
Não desejo feliz natal, mas desejo
tudo de bom a todos principalmente amor à verdade, proteção divina a todos,
força para encarar a vida, saúde que o dinheiro não compra e paz com tudo que dela emana.Essa é minha verdade e é uma das fáceis acetações!
RELIGIÃO, COMÉRCIO, DESINFORMAÇÃO, TRADIÇÃO, AMOR ÀS COISAS FANTASIOSAS, MEDO DE CONTRARIAR A MAIORIA, INOCÊNCIA A VERACIDADE DE FATOS, OUVIDOS DE MERCADOR. ME PERDOEM QUERIDOS QUE LEEM O QUE ESCREVO, POSSO SER SONHADORA, LOURA, MAS GOSTO DE RACIOCINAR. NÃO ME IMPORTO SE NÃO ESTOU COM A MAIORIA, ME INPORTO COM MINHA CONCIENCIA.
No pequeno percurso do
cerimonial, há quase dois anos, eu vejo mais uma vez como o tempo passa e
passou rápido então, podemos ver que os sentimentos humanos para aqueles que
são mais observadores com o coração cheio de emoções divididas entre
relacionamentos, responsabilidades e obrigações, falta e excesso, gosto e
desgosto, tempo e contratempo, presença e ausência, tudo que nos mexe por
dentro.
Quando minha filha foi casar-se,
e estávamos escolhendo as músicas para a ocasião, eu escolhi a música de
Osvaldo Montenegro “quando a gente ama”, essa música me remete a muitas coisas.
Que linda! Posso dizer até que é como se fosse uma fragrância boa, um perfume
bom.
Ao entrar com o sogro
dela, meu coração estava tão calmo que me estranhei. Fazia quatro meses que
havia perdido meu pai. Entrei com o mine “bouquet” que seria da lapela dele. E só
ouvia “quando a gente ama simplesmente ama... quem vai dizer ao coração que a
paixão não é loucura, me apaixonei por um olhar num momento de ternura. Meu amor
à vida passa num instante e um instante é muito pouco pra sonhar. Quando a
gente...”. e eu não sabia se essas palavras cabiam a mim por o tempo ter
passado “num instante” ou se em relação a ela que começava uma nova vida ali.
Pensamentos revoltos,
sempre eles! E então? Alguém crítico poderia pensar: Clara deverias pensar na
felicidade da sua filha, não nessas sentimentalidades. Concordo. Mas isso tenho
feito e me entregado desde que ela nasceu. Enchi e ainda encho demais o saco
dos meus filhos com advertências entendendo que depois de certo tempo eles
respondem por eles, se tornaram adultos.
Felicidade é o que mais
desejamos aos outros. Que confuso! Felicidade e saúde só são reconhecidas quando
a perdemos. Lamentável! Osvaldo Montenegro se expressou: “quando eu era menino
eu era muito feliz, fui uma criança muito feliz. Ainda sou. Só que agora
preciso me esforçar, tenho que exercitar a felicidade”. Marcelo geneci já se
expressou de maneira bonitinha e simples: “felicidade é só questão de ser”. Até
que alguns conseguem! Viiiiva! Outros já nem se ligam e são felizes
naturalmente.
Se houver oportunidade,
escutem essa música, vejam que a flauta e o bandolim não nos faz sentir-nos num
sarau na época de Romeu e Julieta!?
Que coisa!Como somos meu Deus! Terrenos, terráqueos,
sei lá! Humanos imperfeitos. E eu termino mais uma vez pensando e escrevendo. Sou
assim gente sem saber se gostaria de mudar. Porque não sei se é bom ser os
outros.
Às vezes eu me surpreendo
(como sempre) com pessoas que aprendem tanto, sei que tem tanta coisa na
bagagem, mas não aplicam o que sabem. Muitas vezes também se ocupam tanto a
falar coisas, ensinam e não aplicam. Que
sorte tem essas pessoas de serem aturadas por quem as amam com suas birras infantis!
É,é,é,é! É tão difícil convivermos com pessoas assim e solidificar uma amizade.
Variam como as luas e as marés. Vejo tantas pessoas boas com esse traço de
personalidade e vejo o quanto é lamentável porque estão sempre sondando as
outras pessoas, encontrando defeitos nelas e se tornando pessoas solitárias
acompanhadas por bem poucas pessoas e por seus sofrimentos.
Este assunto é muito
difícil de falar! Porque as pessoas nem sempre são como querem ser e muitas
vezes rejeitam a si mesmo porque não se suportam e não veem a sorte que tem com
a pessoa que estar ao seu lado.
Tenho duas amigas com câncer.
Meu Deus! Não tem nada pior no mundo. A notícia de metástase então, é
avassaladora. Cirurgias após cirurgias debilita o organismo delas e elas
insistem em lutar e a gente ver e sente que tudo o mais se torna pequeno. O dinheiro
que tem não tira a dor nem garantem suas vidas nem lhes dão boa expectativa. É lastimável!
Dar-nos até vergonha de sentir
felicidade diante de tanto sofrimento. Eu sinto isso e penso nessas outras
pessoas que as suas insatisfações as a adoecem.
Que sorte tem essas pessoas
de luas e marés! Porque nem sempre é uma doença, acredito ser temperamento
difícil e chato e outras pessoas para não serem desamorosas as suportam. Não seria bom se essas pessoas mudassem? Pode ser
muito difícil, mas não fora do alcance. Não é melhor ser amada do que ser suportada.
Quando estou em minhas recaídas eu prefiro ser amada e não suporto a ideia de
ser suportada. Faço um esforço danado para na minha apatia e desalento não ser
amarga, contraditória, nem falar coisas que não sinto. Se desejar algo digo que
desejo, do contrário também. Não tenho receio de me revelar, falo das minhas
frustrações numa boa e elas passam. E frustrações passam? Podem passar se forem
analisadas, se os motivos são reais ou não e até podemos ver que não são. A vida
é curta gente. Deixo claro que não estou falando da síndome de Borderline mas da forma de ser que algumas pessoas possuem por escolha.
Foi só um ensaio
Foi só um insight
Durou muito pouco
Doeu muito mais
Foi trailer de filme
Ensaio de orquestra
Foi jogo suspenso
No auge da festa
Foi curto e intenso
Canção de Caymmi
Foi meio Almodóvar
Foi meio Fellini
Foi como um cometa
No céu da cidade
Foi breve promessa
De felicidade
Eu morro de saudades do que era pra viver
E vivo da viagem de reencontrar você
Meus olhos do passado num futuro que nem sei
De tantas outras vidas
Mil pontos de partida
E todos os detalhes do que não aconteceu
Repetem o roteiro pra mostrar você e eu
O filme recomeça e nunca chega até o fim
E nessa nova vida
Não tem a despedida
Foi só a voz guia
Foi nem a metade
Foi estrela guia
Foi tanta verdade
Um mero rascunho
Mas foi divindade
Grafite no muro
Da minha saudade
Eu morro de saudades...
Estando
saindo de casa, ouvi as músicas que tocavam no mp3 do carro. Escutando as
músicas de roupa verde e sentindo o vento tão fresquinho no rosto aquela hora.
Os cachorros ficam sós,
tenho pena! Coisas por fazer e preciso passar o dia fora. Aí toca a bela música
de Caetano Veloso e Venturini “olho para o céu...” e fico sem saber o que sinto
realmente ao ouvir o lindo dueto. Chegam de repente os momentos como novamente
a exposição de orquídeas. Tantas coisas belas que alegram os ouvidos e os
olhos! E a música termina “e então veio à certeza de eu amar você”.
“E então veio a certeza
de amar você”.
Orquídeas da nossa casa
"É um carinho guardado num cofre de um coração que voou". Gonzaguinha