Livraria Cultura

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

AS PALAVRAS QUANTO NOS SERVEM

                                                                   
                                                                   



        “As palavras só conseguem transbordar quando encontram uma alma poeta”.

                                                         Rosa Berg
                                                       Rio como palavras transbordante

                

                      É tão interessante, quando os sentimentos ficam revoltos em nosso peito e as palavras vão se juntando em nossa mente formando nossas ideias de todas nossas emoções sejam elas tristes ou alegres. Formamos quadros que já foram vistos ou vividos que deixamos para trás. Imaginamos os que poderiiiiam ser vividos, ou aqueles que desejamos ter vivido, mas como diz Adriana Calcanhoto “nos deixam esperando, parados ali na estação”. Ficamos vendo tudo passar com a mente cheia de ideias e as palavras juntam-se declarando nossos sentimentos sem nenhum esforço ou ansiedade de expressão.

                     Ah meu Deus! O mundo é tão estranho para mim. As mudanças feitas em pouco tempo e por tudo que estar existindo parece que tirou o sentido das coisas, a graça, e o encanto que os humanos deveriam ter até o fim de suas vidas não importando o quando.

                     Uma cecóia vive séculos, uma tartaruga vive até trezentos anos e os humanos vivem pouco numa degradação espantosa do que poderia ser bom em todas  às fases da historia.

                     “Deixar transbordar as palavras” para alguns é esvaziar um pouco a alma para dar lugar a novos sentimentos que nem sabemos explicar. Agora no meu caso, é assim que me sinto! Esvaziando a alma para areja-la, compreende-la porque às vezes eu mesma não consigo encontrar exata compreensão de mim mesma. Se for difícil saber de nós mesmos, pense querer saber de outros.

                      Sinto saudade às vezes do cheiro da minha mãe, do suor do meu pai, do perfume de meus filhos, do leite que tomavam. Do estilo de cada uma das minhas irmãs, do meu irmão e vejo todo tempo que o tempo é um “flach”, muito rápido. Estou cansando de escrever isto! Parece maluco, mas às vezes coloco um pouco do meu perfume em mim mesma para velar esses sentimentos em relação a outros, que não estão pertos.

                      Eu sou assim e assim eu vou passando pela minha existência, procurando entender, procurando não sofrer, procurando não chorar, querendo uma forma menos sofrida de amar. Afinal os escritos de quem escreve, palavras de Rosa Berg, são fugitivos de uma gaveta aberta. E a “gaveta” que existe em mim é forçada, fechadura arrancada e meus pensamentos fugitivos fogem.

                                                                       Clara3amores®


                  Imagem de quem preza estar juntos.           

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