Às vezes, pensar que podemos,
controlar só um pouquinho as situações do cotidiano é mera ilusão. Aliás como
tudo e eu continuo sendo essa pessoa medrosa, insegura, preocupada, meu Deus,
tenho medo de não ter fé suficiente e isso para mim é fatal.
Hoje não estou bem, e quem ler o que
eu escrevo não tem noção quanto é difícil ter de admitir esse lado de Clara, a
chata. Altos e baixos acredito que instabiliza qualquer ser humano, sei porém,
que existem pessoas que parecem ser feitas de aço. Eu tenho uma amiga assim, inclusive já falei
dela, da sua raça, da sua força de viver em meio a renúncias pessoal, por amor
a um filho, e nessa realidade o espírito
dela não se abala. Ela me diz que
em ocasiões ela até chora, mais que instantes depois ela toma pé das coisas e
continua numa boa. Eu, euzinha, até aguento meus trancos, como agora, mas com
alguns suspiros que só eu os escuto. Mas todo ser humano vive esse jogo de vida
que nos confrontamos. Parece que tudo esta bem e de repente, uma turbulência
nos desestrutura. Até agora, essa minha amiga tem se mostrado madeira que cupim
não rói. Desde o ginásio, nós éramos assim, posso até dizer “razão e
sensibilidade”, a razão era ela, é claro. Nunca esquecemos uma da outra. A
gente se procura e se acha sempre. É muito bom termos nosso “banco” de amigos,
é claro que os legítimos!
Sabe que me fez bem eu abrir esta janela
para mundo? Fez mesmo, só porque eu sei que em algum lugar deve haver alguém
que possa me intender e se identificar comigo. Já escrevi isso, não já? Pois é,
não é brincadeira não, gostaria muito ser igual ao Zeca Pagodinho, ”deixa a
vida me levar, vida leva eu,” não sou louca! Os loucos ou os sem noção é que
faz as coisas, depois pensa.
Meu filho veio hoje aqui, minha norinha me
deu um presente lindo, e são nessas coisas benditas e únicas é que eu vou
vivendo como alpinista me segurando nesses momentos, que eles só irão intender
mais tarde. Daqui a pouco Clarissa e
Jonas darão uma passadinha também e mais um dia se vai. Por que eles não fazem
isso todos os dias? Sei lá, deve existir algo ou alguém mais importante. Estou
sentindo muita falta de Luciana, não porque ela me ajuda, mas pela preciosa
companhia dela. Estou me esforçando para não me abalar com minha rotina fora do
eixo. Ai, ai, meu Deus! Existem tantas coisas fora do nosso alcance, que
parecemos bobos, mas continuo acreditando que não estou só, quero sempre
acreditar nisso. Meu questionamento do princípio, o refaço, porque tenho fé
sim, e ai de mim se não fosse ela.
Foto, no Alto da Sé
Lindo presente de Bruna, minha nora.
CLARA3AMORES
Clarinha, não se entristeça quando esses momentos aparecerem. Sabe como os apelidei? "Invernos da vida". Espere com paciência que logo logo o verão chega e com ele todos os brilhos, cores e cheiros que tanto nos fazem bem. Lembre-se de que você mora "num país tropical, abençoado por Deus" e que, felizmente, só temos de fato 2 estações e que o verão é que predomina. Olhe um pouco mais adiante e com certeza verás raios de sol apontando no horizonte. Enquanto isso, sinta-se aquecida em um forte e aconchegante abraço.
ResponderExcluirUm beijo e breve verão pra você, amiga.
oi amiga!
ResponderExcluire como é bom quando nos encontramos, gosto de saber que você não esquece da nossa sincera amizade.
Ainda bem que a vida nos dá esses presentes que eu chamo DIVINOS, são os verdadeiros amigos, muito raros hoje em dia, mas eles existem.
continue tendo fé em Deus e na familia muito linda que você tem, a vida nos reserva muitas surpresas e nem sempre digerimos bem tudo que nos chega de fora, mas procuro sempre seguir em frente nas coisas que não posso mudar, às vezes é muito dificil procuro me controlar ou então choro muito até esvaziar chegando em seguida um grande alívio
muita paz amiga
Muito obrigada por abrilhantar meu blog com seu otimismo que eu bem conheço e aprecio. Alda, tu sempre foste à razão e eu à sensibilidade, isso nos tornou amigas ao longo do tempo, muito tempo. Beijo querida. Clara3amores
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