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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

VERDADE OU MENTIRINHA QUAL A MELHOR DE SE OUVIR?

          


            Às vezes podemos viver bem, , se harmonizar com pessoas que não moram conosco, ou até moram, viver bem com alguém que não fosse da família. É muito difícil ser como eu! Sei que também é difícil para meu marido, meus filhos; sei também que eles sabem que os amo, que podem confiar em mim, contar comigo. Sou capaz de me desnudar por eles e abrir mão de muitas coisas por eles. Porém, não consigo conviver com meias verdades ou “mentirinhas”. Não consigo mesmo! Tudo pode ser resolvido à base da verdade. Não porque me ache melhor, ou mais poderosa ou forte. Não. Ao contrário. Por eu ser vulnerável e vi só desastres em quem não são verdadeiras, cria uma situação que pode causar divisão e separação até para os que amam, porque deixam de conviver com aqueles que já foram imprescindíveis no lar, na vida, na dor, na sorte…
            Quem esconde ou usa meias verdades é evidente que têm motivos escusos, mina a consciência e esfria o corpo. Este assunto sem dúvida está ligado ao assunto que já escrevi, “Será que estamos preparados para tudo? ”. Pois é. Entre pessoas a clareza de pensamentos, “que o sim seja  sim, e que o não seja não”, é muito precioso e preciso.

            Quando digo que sofro é porque sou intransigente as vezes, mas sei também que cultivar ervas daninhas é perigoso. Podemos morrer sufocados por elas, então minha opção se tiver que ficar sem ar, é melhor estar entre elas no corte. Na verdade eu nem sei se sou intransigente! MAS ás vezes sou difícil mesmo em lidar e aceitar dissimulações. Será que uma mentira “satisfatória” é melhor do que uma realidade? Eu não acho. Mas mesmo não achando, o que sei é que nem todas as pessoas têm o mesmo pensamento e firmeza de impor a si mesmo essa posição. Decidir entre mentir e não mentir. Ninguém pensa que essa decisão, pela sinceridade, pode dar uma sensação de bem-estar e orgulhar-se de si mesmo.

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