As fotografias têm poder de congelar momentos!
Eu demorei muito a entender, embora gostando demais de fotos, as exposições de fotografias!
Existem fotos que valem muito dinheiro porque elas podem elucidar algo que os humanos não podem explicar, provar ou de uma vez por todas resolver um fato social, político, esportivo, momentos bons em família, flagras agradáveis ou desagradáveis.
As fotos, agora no século 21, têm sido uma arma de comprovação eficaz de qualquer situação que seja. Os celulares comprovam isso porque eles capacitam qualquer pessoa a ser um fotógrafo de peso, se uma pessoa flagrar algo que possa ser negociado com emissoras ou pode também ser jogado na internet para prejudicar alguém ou difamar também. As fotografias, como tudo no mundo cibernético, tem o poder monstruoso, tanto para o bem como para o mal. Como disse Cazuza que “cartão de crédito é uma navalha” que corta dos dois lados, assim também é a “evolução” da fotografia conectada em internet
Eu sei, eu sei, todo mundo sabe dessas coisas, mas bem poucas pessoas pensam nisso, param ou refletem diante de uma fotografia. O que pode estar atrás de uma foto? Será que pode estar o poder da vida e da morte? Será que uma foto pode servir de exemplo para alguém? Será que todas as fotos merecem olhares? Por que eu estou escrevendo sobre isso? Simplesmente porque fotos contribuem em afetar-me em duas situações. A primeira, que diz respeito a tantas fotos que amo olhar, fotos de família, dos meus filhos, que olho, olho e me faz pensar no que vivi.
(Eu tenho uma amiga que é dona de um antiquário e às vezes eu ia lá olhar fotos muito antigas de famílias, de pessoas que nem existem mais. Tinha um álbum que eu particularmente gostava mais. Ele era grosso, a capa de um papelão forte e azul desbotado. Na primeira página a frase “ Viagem ao Estrangeiro”. Eu ficava horas lendo e relendo aquela frase que alguém bem longenquadamente escreveu. E aí eu abria o álbum e via aquelas pessoas despedindo-se dos familiares nos degraus de um casario antigo, e rapidamente vinha na mente as ruas das Ninfas, Sossego, Soledade e todas as ruas ali por perto, e ali desenrolava uma história numa viagem daquelas pessoas que ficavam e que viajavam. Como Milton Nascimento escreveu, “tem gente que fica, tem gente que vai, tem gente a sorrir e a chorar…” A revelação das fotos eram 6X6 em preto e branco desbotado pelo tempo.)
Segundo, são as fotos de cunho social. Não posso deixar de me impressionar com fotos estampadas no jornal. Fotos que chocam e fazem tremer a alma. Passamos num sinal de trânsito e alguém nos expõe foto que não gostaríamos de ver. Folha, JC, DP.
Fotos nos revelam um momento, o que está por trás daquele momento, e se são inesperadas, até nossas expressões são profundamente reveladoras.
Hoje é preciso tomar muito cuidado porque qualquer pessoa que estiver ao seu lado, em qualquer lugar, pode ser um fotógrafo. E nem sempre estamos preparados como as lindas e lindos modelos fotográficos com seus lindos cabelos, pele bem maquiada, belas roupas, ou sem roupas e tudo o mais. Esta modalidade de fotos são para poucos ou poucas, mas também são fotografias que revelam algo.
Eu sou vítima de me surpreender com fotos, porque estas fotos que eu especulava serem lindas para a posterioridade, como todas as fotos são, querendo ou não, são, eu me decepcionei porque os pensamentos não eram os mesmos. A foto declarou a mim que aquele momento era só meu. E eu aprendi isso sozinha. Entendi sozinha o que pode estar por trás de uma foto. Não quero dizer com isso que eu desgostei ou me desmotivei a tirar fotos, porque o que eu já escrevi aqui já deu para perceber que eu tento me manter como se eu estivesse em advertência em relação às pessoas apesar de não ter havido advertência alguma. É como se fosse uma autodefesa!
A princesa Diana foi inpedida de participar desse renovo!
Laide Di foi uma das mulheres do mundo das celebridades, princesa, linda, charme discreto e demolidora de convenções, tornou-se amada por ser simples e vítima de siladas mascaradas de amor de conto de fadas. Sofreu como qualquer mulher pode sofrer por um alguém também vítima da condição em que nasceu. Isso para mim é um paradoxo!
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