Leiam ouvindo... cliquem e escutem outras.
No pequeno percurso do cerimonial, há quase dois anos, eu vejo mais uma vez como o tempo passa e passou rápido então, podemos ver que os sentimentos humanos para aqueles que são mais observadores com o coração cheio de emoções divididas entre relacionamentos, reponsabilidades e obrigações, falta e excesso, gosto e desgosto, tempo e contratempo, presença e ausência, tudo que nos mexe por dentro.
Quando
minha filha foi casar-se, e estávamos escolhendo as músicas para a ocasião, eu
escolhi a música de Osvaldo Montenegro “quando a gente ama”, essa música me
remete a muitas coisas. Que linda! Posso dizer até que é como se fosse uma
fragrância boa, um perfume bom.
Ao
entrar com o sogro dela, meu coração estava tão calmo que me estranhei. Fazia
quatro meses que havia perdido meu pai. Entrei com o mine “bouquet” que seria
da lapela dele. E só ouvia “quando a gente ama simplesmente ama... quem vai
dizer ao coração que a paixão não é loucura, me apaixonei por um olhar num
momento de ternura. Meu amor à vida passa num instante e um instante é muito
pouco pra sonhar. Quando a gente...”. e eu não sabia se essas palavras cabiam a
mim por o tempo ter passado “num instante” ou se em relação a ela que começava
uma nova vida ali.
Pensamentos
revoltos, sempre eles! E então? Alguém crítico poderia pensar: Clara deverias
pensar na felicidade da sua filha, não nessas sentimentalidades. Concordo. Mas
isso tenho feito e me entregado desde que ela nasceu. Enchi e ainda encho
demais o saco dos meus filhos com advertências entendendo que depois de certo
tempo eles respondem por eles, se tornaram adultos.
Felicidade
é o que mais desejamos aos outros. Que confuso! Felicidade e saúde só são
reconhecidas quando a perdemos. Lamentável! Osvaldo Montenegro se expressou:
“quando eu era menino eu era muito feliz, fui uma criança muito feliz. Ainda
sou. Só que agora preciso me esforçar, tenho que exercitar a felicidade”.
Marcelo geneci já se expressou de maneira bonitinha e simples: “felicidade é só
questão de ser”. Até que alguns conseguem! Viiiiva! Outros já nem se ligam e
são felizes naturalmente.
Se
não prestou prestem atenção, escutem essa música, vejam que o bandolim não
nos faz sentir-nos num sarau na época de Romeu e Julieta!?
Que
coisa! Como somos meu Deus! Terrenos, terráqueos, sei lá! Humanos imperfeitos.
E eu termino mais uma vez pensando e escrevendo. Sou assim gente sem saber se
gostaria de mudar. Porque não sei se é bom ser os outros.
Um
instante é muito pouco para sonhar!
Que lindo!! Que música linda!! =D Amo-a especialmente de coração S2 - Nina:)
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