QUE O ALVO SEJA ATINGIDO.

                                                                GOSTO DO FILHO

                                                                 GOSTO DA FILHA                          

                                                                             

          Algumas pessoas podem não entender o porquê disso. 
        Mas minha maneira encontrada nestes tempos modernos de insistir em querer deixar a mim mesma com uma consciência livre, como se para mim fosse possível isto, é escrevendo o que não falo ou evito para meus filhos aquilo que já falei tantas vezes quando eram pequenos. Pois é, eles cresceram! Poderia continuar a falar por imposição, mas seria uma besteira sem tamanho porque a experiência já existiu, nesse caso.

        Diferente do que eles pensam e do que outras pessoas podem pensar meu maior compromisso nessa vida é com eles, afinal nenhuma mãe quer ver os filhos chorarem nem adultos. Geralmente as crianças choram lágrimas, adultos, lagrimas de sangue.

         Interessante é que esses meus primeiros escritos desse mês, sem saber explicar o por que, minha mente dirigiu-se a eles quase que sem pensar e de repente: advertência! Não sei explicar isso mesmo. Talvez por vê-los um pouco diferentes e as suas maneiras indo por trajetórias que passamos e que eu não gosto, na real que eles repetissem a mesma historia. Isso não é uma realidade para ser franca, mas uma presunção. Um medo.

         Em muitas coisas que escrevo isso está embutido da minha parte de maneira tão inconsciente que só percebo quando releio ou quando algum tempo passa. De mim mesmo, puramente meu quando se trata do meu espírito.

         Os momentos que já passei com eles, e talvez, eles nem lembrem, para mim são infurtivos, ninguém me tira, nem eles mesmos se quisessem.

          Mundo cibernético, comportamento, lei da vida,  lei do retorno, inconsequência, maneira de falar, caráter, porque ter medo nem sempre é ruim, sexo, amor, tudo que eu poderia ter falado eu falei. E hoje sem perceber me pego ainda fazendo isso  escrevendo.

           Há quem não  me possa entender, mas tudo bem, uma coisa tão simples, cai numa “comédia humana”. Balzac

                                                                           

                                     Clara3amores®