Livraria Cultura

domingo, 6 de outubro de 2013

ENTRE O PRESENTE E O PASSADO / JOSH GROBAN


                                  UM HOMEM QUE NÃO SOFREU INFLUÊNCIAS





De repente fico pensando o que os estudiosos pensam e o que os motivaram a pensar de tal forma.
Dou valor a quem pensa bem, porque quem pensa bem age bem. Sua verdade é justa tendo ou não tendo conhecimento de Deus. Simplesmente porque existe clareza de ideias, mente arejada que olha para todos os ângulos para tirar conclusões.
Quando eu digo, porque assim penso, que o passado tem peso e querendo ou não está em nosso presente é  porque nenhum filósofo moderno  expõe suas ideias sem se assegurar nos filósofos do passado. Nenhum pintor, mesmo moderno, ignora os mestres clássicos do passado. Ao contrário, eles estudam com afinco seus mestres tornando-se mestre também da sua geração e das posteriores. Nenhum escritor escreve ignorando os prefixos gregos e latinos de nossa gramática, por sua vez com reformas, mas sua raiz está lá. Os autores e músicos, seja qual for o estilo, repaginam musicas antigas dando uma nova maneira a ser apreciada dando a entender que no passado, a musica como todas às artes precisam trazer mesmo  suas técnicas e inspirações. Fazendo-se assim o antigo ficar moderno porque arte não envelhece. Tudo se remonta do passado! Arquitetura, engenharia, também. Procuram nas antigas civilizações beleza, encanto e inspirações.
As vocações voltam-se para o passado incontestavelmente e muito se pode falar disso digam os arqueólogos! Até a gastronomia! Num mundo globalizado, viemos a conhecer hábitos exóticos asiáticos na alimentação.
E o que dizer dos pensamentos, dos comportamentos, o que vai à alma, o que causa prazer, preocupação, dor equilíbrio, angustia, sensatez, felicidade. “O pássaro azul”!
(Estou escrevendo e lembrando-me de Burle Max, artista plástico, influenciado por ir às exposições de Van Gogh, Picasso, Martisse, Paul Kleem, criador e amante das plantas. Paisagista inato, com apenas 8 anos de idade projetou sua primeira estufa, motivado por sua mãe que amava plantas. Ele aprendeu tudo e por amor, tudo sobre plantas e flores tropicais).
Tenho fascínio por Burle Max por ele ter rebuscado para os jardins plantas que se diziam “das matas”, ele embelezou jardins!
Se prestarmos direitinho atenção, o mundo evoluiu em muitas coisas eu só não sei dizer o seu estado de involução por outro lado.
O presente nada mais é engendrado no passado, coitados de nós.
Comportamento, ética, boas maneiras, honestidade, simplesmente um conceito fiel, definido sobre as coisas é burlado pelas conveniências.
Às vezes me sinto triste porque a beleza não andou junto das virtudes.
                                                     
    
                                                   Clara3amores®

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