Livraria Cultura

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

EU MAIS UMA VEZ / TOM JOBIM CANÇÃO DE AMOR


                                                                       
                                             SÓ VALE SORRIR ASSIM, COMO É BOM!                      
                                                                               



A DOIS SÓ ASSIM!


Muitas vezes, sonhei fazer da vida um relicário. É, mas um relicário muitas vezes vem a se comparar com uma caixa de joias ou guardados de valor, deixamos despersibidamente cair ou colocamos mesmo, algo de valor distante do que ali está, no relicário. Misturam-se outras coisas e continuamos despercebidos deixando-os tudo lá.
No relicário que sonhei fazer da vida aconteceu isso, e na maioria das vezes todos cometem esse erro despercebido e que as coisas de menos valor veem ocupar o espaço de coisas bem mais preciosas.
É como o “dever de casa” de Mário Quintana no “Tempo”, ah! Como sinto isso! Isso, é meu pensar igual ao dele. Apesar, que existem pessoas que se desencantam e dizem que o tempo, a idade, vem a ser o ladrão desse desencantamento. E me perdoe quem me falam essas coisas porque lá no meu íntimo não pretendo pensar dessa forma, porque simplesmente o vilão realmente da vida somos nós mesmos.
Vim a pensar nisso porque ontem quando parei num sinal de trânsito observei um casal, ele um homem maduro, bem apessoado, com vigor, e sua esposa debilitada numa cadeira de rodas. Gente, cadeiras de rodas deforma a pessoa além da doença que a acomete. No semáforo, fiquei observando o casal e no pouquíssimo tempo consegui ver tanta coisa!
A mulher, no normal, já nasce vaidosa. O homem aprecia isso por que é peculiar, inato, e ela quando perde isso é como um “abajur” sem luz. Mas aquele homem que eu vi o verdadeiro vigor dele estava no caráter além de empurra-la. Ele empurrava a cadeira daquela esposa pelo que ela foi no passado, e estava mostrando publicamente que ela ainda era importante para ele no presente, significando que os que afirmam (que idade,tempoe etc) em sua perfeição física que o tempo veio a destruir os sentimentos e às emoções não estão tão certos e o que cogitam isso é procurando argumentos para suas próprias falhas. Eles, esse casal que eu vi conseguiram fazer da vida deles um relicário!
Problemas? Claro que tiveram! Estavam vivendo um em uma calçada não adaptada para cadeirantes e aí? Onde estavam os filhos? Sei que estou  apreciando demais a cena. Mas porque não? Se o que mais existe hoje são prevaricadores! E quando não, as conveniências os obrigam a ficar com suas formosas mulheres.
Sei lá, às vezes me acho tão, tão... sei não...
Sei que por eu escutar não significa aceitar. Mas vou escutando e procurando entender o porquê de tais pessoas não entenderem suas falhas e o resultado delas.
A vida só acontece uma vez, e não poderemos jamais verificar qual seria a boa ou a má decisão, porque em todas as situações só podemos decidir uma vez. Não nos são dadas uma primeira, segunda, terceira ou quarta chance para que possamos comparar decisões diferentes”. (Millan Kundera)
Chega de pensar nisso não é? O importante é crescer como pessoa, aja visto que esse é o maior dos relicários pessoal!


                                                     Clara3amores®

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