SÓ VALE SORRIR ASSIM, COMO É BOM!
A DOIS SÓ ASSIM!
Muitas vezes, sonhei fazer
da vida um relicário. É, mas um relicário muitas vezes vem a se comparar com uma caixa de joias ou guardados de valor,
deixamos despersibidamente cair ou colocamos mesmo, algo de valor distante do
que ali está, no relicário. Misturam-se outras coisas e continuamos despercebidos
deixando-os tudo lá.
No relicário que sonhei fazer
da vida aconteceu isso, e na maioria das vezes todos cometem esse erro despercebido
e que as coisas de menos valor veem ocupar o espaço de coisas bem mais
preciosas.
É como o “dever de casa” de
Mário Quintana no “Tempo”, ah! Como sinto isso! Isso, é meu pensar igual ao
dele. Apesar, que existem pessoas que se desencantam e dizem que o tempo, a
idade, vem a ser o ladrão desse desencantamento. E me perdoe quem me falam
essas coisas porque lá no meu íntimo não pretendo pensar dessa forma, porque simplesmente
o vilão realmente da vida somos nós mesmos.
Vim a pensar nisso porque
ontem quando parei num sinal de trânsito observei um casal, ele um homem
maduro, bem apessoado, com vigor, e sua esposa debilitada numa cadeira de
rodas. Gente, cadeiras de rodas deforma a pessoa além da doença que a acomete. No semáforo, fiquei observando o casal e no pouquíssimo tempo consegui
ver tanta coisa!
A mulher, no normal, já
nasce vaidosa. O homem aprecia isso por que é peculiar, inato, e ela
quando perde isso é como um “abajur” sem luz. Mas aquele homem que eu vi o
verdadeiro vigor dele estava no caráter além de empurra-la. Ele empurrava a
cadeira daquela esposa pelo que ela foi no passado, e estava mostrando
publicamente que ela ainda era importante para ele no presente, significando
que os que afirmam (que idade,tempoe etc) em sua perfeição física que o tempo veio a destruir os
sentimentos e às emoções não estão tão certos e o que cogitam isso é procurando
argumentos para suas próprias falhas. Eles, esse casal que eu vi conseguiram
fazer da vida deles um relicário!
Problemas? Claro que
tiveram! Estavam vivendo um em uma calçada não adaptada para cadeirantes e aí? Onde
estavam os filhos? Sei que estou
apreciando demais a cena. Mas porque não? Se o que mais existe hoje são
prevaricadores! E quando não, as conveniências os obrigam a ficar com suas
formosas mulheres.
Sei lá, às vezes me acho
tão, tão... sei não...
Sei que por eu escutar não
significa aceitar. Mas vou escutando e procurando entender o porquê de tais
pessoas não entenderem suas falhas e o resultado delas.
“A vida só acontece uma vez, e não poderemos jamais verificar qual seria
a boa ou a má decisão, porque em todas as situações só podemos decidir uma vez.
Não nos são dadas uma primeira, segunda, terceira ou quarta chance para que possamos
comparar decisões diferentes”. (Millan Kundera)
Chega de pensar nisso não é?
O importante é crescer como pessoa, aja visto que esse é o maior dos relicários
pessoal!
Clara3amores®
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