Os japoneses estão sempre se destacando em razão e sensibilidade ao
mesmo tempo.
Este clip de maneira
ingênua, de certa forma infantil, mostra, declara explicitamente uma verdade
tão verdadeira que nenhum ser humano pode contestar, embora até não tendo um
coração motivado a se sensibilizar com a realidade que a vida nos faz cumprir
como uma imposição depois que nascemos.
Depois do milagre do
nosso nascimento, sucessivas etapas vão abrindo-se para delinearmos nossa
existência humana, e às gerações vão sustentando-se uma nas outras. É assim que
me parece, é assim que eu penso.
Ser mãe para mim foi à
situação mais difícil e mais fácil, mais doída e mais afável, mais alegre e
mais triste, mais real e mais surreal, um paradoxo que eu jamais, se o tempo
voltasse eu deixaria de querer vivenciar outra vez.
Calada, muito jovem,
tudo que se passava em meu organismo me impressionava como acordar nas
madrugadas com chutinhos na barriga, a leveza dos movimentos de alguém dentro
da gente é uma coisa realmente sensacional. Como já escrevi lá atrás no blog,
nossa vida é como uma bolinha que nela juntam-se partículas de nossa
existência.
Entender que nossos pais
passaram por isso, com suas limitações intelectuais, onde usaram suas
maravilhosas intuições para nos dá proteção e o que pudessem nos dá ao nosso
favor, para sermos gente, termos caráter e amor, aprender a amar. Porque por
mais que leiamos, não são escritores, nem filósofos que nos ensinam a amar, é
de onde viemos, exemplos que vimos
realidades que vivenciamos. Às leituras abriram caminhos para sabermos nos
expressar e abrir nossos horizontes em questão de pluralidade.
Esse clip aparentemente
infantil me fez refletir sobre meu passado, presente e futuro.
Clara3amores®
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