Hoje eu
amanheci um tanto confusa, chorei, como sempre e veio-me uma dúvida que impertinente,
fora de hora, sem explicação. Uma dor de cabeça, dessas que só aparecem quando
nossa cabeça está cheia sem encontrar respostas convenientes e satisfatórias.
Veio-me então,
a tristeza da dúvida de não saber amar. Talvez por eu pensar numa expressão de Clarice
Lispector que às vezes escreve coisas com uma realidade nua e crua que alguns
apreciam e outros não...
Eu aprecio o
que me toca, confunde às vezes, me faz tirar minhas próprias conclusões e hoje
não estou conseguindo. Pedi desculpa a mim mesma, por não saber acalentar nem minha própria alma...
Percebi também que para mim o amor é um tanto perturbador e insólito, porque ninguém ama igual. Às regras existem, mas por causa da natureza de cada um, da necessidade de cada um, cada um procura suas próprias regras esquecendo-se que a virtude é o que engrandece, porém todos querem ser amado do seu jeito ou como precisa.
"Porque eu fazia do amor um calculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que somando as incompreensões é que se amava verdadeiramente. Porque eu só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil". Clarice Lispector
"Porque eu fazia do amor um calculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que somando as incompreensões é que se amava verdadeiramente. Porque eu só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil". Clarice Lispector
Clara3amores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário