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segunda-feira, 15 de julho de 2013

ÀS VEZES CONFUSA / AZUL DA COR DO MAR - TIM MAIA




                                                                               
                                                                           




Hoje eu amanheci um tanto confusa, chorei, como sempre e veio-me uma dúvida que impertinente, fora de hora, sem explicação. Uma dor de cabeça, dessas que só aparecem quando nossa cabeça está cheia sem encontrar respostas convenientes e satisfatórias.
Veio-me então, a tristeza da dúvida de não saber amar. Talvez por eu pensar numa expressão de Clarice Lispector que às vezes escreve coisas com uma realidade nua e crua que alguns apreciam e outros  não...

Eu aprecio o que me toca, confunde às vezes, me faz tirar minhas próprias conclusões e hoje não estou conseguindo. Pedi desculpa a mim mesma, por não saber acalentar nem minha própria alma...
Percebi também que para mim o amor é um tanto perturbador e insólito, porque ninguém ama igual. Às regras existem, mas por causa da natureza de cada um, da necessidade de cada um, cada um procura suas próprias regras esquecendo-se que a virtude é o que engrandece, porém todos querem ser amado do seu jeito ou como precisa.

"Porque eu fazia do amor um calculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que somando as incompreensões é que se amava verdadeiramente. Porque eu só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil". Clarice Lispector  


                                                              Clara3amores.

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