Livraria Cultura

quarta-feira, 10 de julho de 2013

UMA RENDINHA, UMA AMARANTINE...



                                                                               



AMARANTINE

Se você intendesse
Como eu vejo o mundo
E ao que tudo em que nele há
Você poderia compreender-me
Meus medos, minhas angustias.
Minhas alegrias também

O meu ser
Não tenho medo de dizer
Que se assemelha a uma rendinha
Fina e delicada
Mas tu não podes intender!
E minhas pronunciações se tornam vagas
A qualquer coração diferente do meu
Sabes que estamos à mercê
De sofrimentos e separações...
Sabemos às respostas
Do que nos envolve
Aceitar é outra coisa!
De sentimentos que mudam
Às vezes fazem a gente se gostar
Às vezes se odiar
É tudo tão inesperado
Que o otimismo estremece
E aqueles sentimentos revoltos voltam
Como uma forte onda
Mas algo nos prende
E não sabemos bem
Se é a vida ou o tempo
Que está sempre nos prendendo
Ou nos soltando...
E me vem um desejo singelo
Porém sofisticado
Coitada de mim!
Ser uma flor “amarantine”
Que em sua cor e beleza é atemporal
Simbolismo do que é eternal.


                                         Clara3amores®

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