Livraria Cultura

segunda-feira, 26 de março de 2012

HOJE É MEU DE VEZ EM QUANDO!

                                                                                  


  Às vezes nas minhas inquietações, eu não consigo entender tantas coisas (como sempre), que eu penso que a grande importância é só pra mim. Às vezes, ou quase sempre, eu me sinto solta como um feto sem placenta, sem estar ligado a nada nem a ninguém. Talvez porque os relacionamentos humanos são cheios de avarias, sem boa vontade. Hoje parece que estou em regressão. Estou num momento que não me sinto segura. Às vezes uma frase me desestrutura (é preciso ser forte). Eu estou sempre aconselhando a mim mesma: siga, vá em frente, tenha coragem, tenha raça, se não for, imite um puro sangue, toda estrada termina.
               Aí é que o bicho pega! Tenho medo de onde tudo termina! Minha fé me segura e me faz perguntar: existe alguém que sinta isso? Ao mesmo tempo eu respondo. Tenho meus princípios e estes princípios me fazem ter força nesses momentos.
                Alguém pode pensar de que momentos estou falando. Estou falando desses momentos buliçosos, de impaciência, uma trança no peito que prende minha respiração  e eu sinto necessidade do cordão umbilical, porque preciso respirar. Aí eu sinto uma raiva involuntária. Aí está a minha regressão. Quero ser feliz! Mas feliz como? Nesse exato momento estou procurando saber.
                Vou aceitando viver assim, porque mesmo assim é bom! Não sabendo de nada, apenas o que nos é revelado. Não sabendo de nada, precisando de respostas, precisando de coisas palpáveis porque nem sempre “o essencial é invisível aos olhos”. E vou precisando, precisando...


                 Dia em que ouvi algo que eu não gostaria de ter ouvido. É tão chato! É. Mas de vez em quando acontece com todo mundo.

                                                                                                  CLARA3AMORES

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