Livraria Cultura

segunda-feira, 11 de junho de 2012

FALAR DE CASAMENTO NÃO É FÁCIL

                                                      
                      Estou falando de casamento, porque abordei o assunto relacionamento entre homem e mulher mas não dentro do casamento. Isto é muito importante para mim, como já falei em “Clara3amores”, o que o casamento foi    e no que ele passou a se tornar para mim.  Todas as coisas podem ser transformadas, mudadas, esquecidas, ou ignoradas fatidicamente, ás promessas feitas no passado, antes do casamento. Que isto nunca aconteça!
                         Nunca, nunca, nunca, dentro de um casamento a paz é imprescindível! Meus pais se anulavam em prol dos filhos, o zelo pela família, concordo muito com isso, mas as vezes parecia um fardo. Com isso, eu já não concordo muito, só  um motivo: porque eu muitas vezes fui igual a ele e isso não foi bom para mim, eu não tinha a estrutura dele. Às vezes ele ficava de “lundum”, mamãe dizia, depois passa. Hoje eu vejo que era o     peso da responsabilidade e com o temperamento forte. E cá com meus botões eu sei que ele sofria porque eu sofro também, mesmo sabendo que não precisa ser assim. Uma sobre carga não é todo mundo que suporta e eu desejava outras coisas não só suportar!  Eu não suportei mas dei conta do que me cabia.” Quem sai aos seus não degenera ”. Embora não  concordando com meu pai, porque eu sei que o casamento é bom e é onde o homem e mulher podem se completar, o temperamento pode até ser forte, mas compensar com um pouco de brandura. Para que ter arrogância? Afinal se o dia for ruim pior será a noite.
                         Desemprego, doença, carência, solidão, há até para os que não são casados. Responsabilidade até uma criança precisa ter e se exigir dela é preciso e saudável. Por quê então culpar só o casamento? Se o vilão fosse a instituição os separados não se casariam mais, não é verdade?               
                   Quando o casamento não da certo, seja de quem for, os dois foram maus para o outro e para se mesmo.
                       A expressão que Roberto Carlos usou, côncavo e convexo, foi adequadíssima ao homem e a mulher quando procuram dar certo. Sinceramente quando penso no côncavo com côncavo e convexo com  convexo eu não entendo a escolha, eu não compreendo, despombaliso mesmo. Mas quem sou eu para responder pelo mundo?
Então gente, se o casamento estiver apático, se você o primar dê um baculejo, faça-o melhorar, não troque de problema, é bem possível que isso venha acontecer se o casamento não for valorizado como deve ser.
                      O Rei Salomão aconselhou: “compras a própria VERDADE e não a vendas – SABEDORIA, DISCIPLINA, e COMPREENSÃO”. Prov. 23:23
        Mesmo meus pais não estando vivos, eles estão mais presentes do nunca. Ao que diz respeito a companhia, ah companhia! Saber ser um bom companheiro, é ter um dom, é ter a graciosidade de fazer o outro se sentir bem, pelo que fala, pelo que pensa, pelo modo de agir e dar segurança. Alguns mortos conseguem isso pela lição de vida que deixou. É isso que eu sinto em relação aos meus pais e amigos que contribuíram na minha formação e na minha visão de ver o casamento, não como o vilão, mais que o homem com sua imperfeição o forma uma caricatura, não uma obra de arte legítima.


                    Eu e valmar, o meu e o de sempre...


                                                            " ROSE", de J.W WATER HOUSE
                                 

                             CLARA3AMORES



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