Não, não é um filme!
Acontece na vida de alguns não
importando o tempo que dure se é inesquecível! Torna-se inesquecível! Para alguns
se tornam como ciladas de passarinheiro. Uma realidade universal que se
simplesmente acontece inexplicavelmente. Que coisa!
Os homens mais
capazes, gênios da literatura imortalizaram suas histórias de amor em seus
contos e romances que deram a volta ao mundo como Romeu e Julieta de Shakespeare.
Só no naufrágio do Titanic houve mais de um filme com estórias de amor que
marcou gerações. O amor de Rose e Jack e sua balada musical marcou uma geração
e acredito que pela beleza desse filme não haverá esquecimento.
A beleza do
amor de Noan e Allien imortalizou-se no diário
dela que possibilitou o cineasta mostrar ao mundo que existe amor perene, tenaz
e estruturado.
O diário de
uma paixão é a demonstração da beleza do amor. A demonstração evidente que pode
ser único para alguns.
O amor é
premisso. Não existem músicas que expressem toda dimensão desse sentimento.
O amor
apaixonado é sim revigorante e nem precisa ser igual ao de Romeu e Julieta em
pleno frescor da vida.
O de Francisca
e Robert, um amor outonal...
Amar, se
apaixonar pode-se dizer que é um dos maiores fenômenos humanos que desafia
qualquer coração. Só sinto por aqueles que não são correspondidos, porque dói!
Os práticos,
alguns filósofos, intelectuais não querem se dobrar a este desterro, porém
dificilmente ficam sós. Com sua exigências esquecem que são apenas homens.
Passando para
realidade, conheço casais que tem demonstrado esse amor. A paciência me chama a
atenção como se fosse o maior item desse sentimento para ser constante. Mas, ao
mesmo tempo me pergunto como não ser paciente com quem se ama? Em todas as
histórias que conheço, realista ou fictícia a paciência prima.
Atualmente,
estou encantada com um casal que conheci. Ela é a que precisa de cuidados,
muitos cuidados e ele o que cuida incansavelmente em qualquer lugar que esteja.
Sr. Gercino e Sra. Niger está no “ranquing” desse amor e desvelo. SEUS FILHOS COM CERTEZA SE ORGULHAM DELES COMO DEVERÃO TAMBÉM TENTAR IMITÁ-LOS!
Carlo Levi expressou: “O futuro tem um
coração antigo”.
Como gostei
dessa expressão! Ele não disse velho. Levando em consideração que o antigo pode
não ser velho, defasado, cansativo.
Infelizmente isso acontece com a maioria das
pessoas. Seus corações refletem o velho, fora do contexto de vida.
Envelhecemos é
claro; mas nosso coração não precisa envelhecer. Tornando-se antigo ele terá
bem mais valor como qualquer relicário. Acúmulo de experiências será o seu
quinhão, não chatices, fora da órbita temporal. Torna-se querido ouvi-lo,
porque é abrangente em sua demonstração de vida porque o que vem dele é atual
embora antigo. O tempo o forneceu sabedoria e pieguices faz parte de um coração
velho não de um coração antigo.
Observo pessoas
que são avançadas em tempo, porém é salutar ouvi-las. Expressam-se como se o
tempo não tivesse passado para ela. Os jovens gostam de escutá-las por que não
são repetitivas nem, cavilosas, plenamente entendedoras que o tempo passou, mas
não para elas porque seus corações não envelheceram. São vivazes em suas
pronunciações e não vivem reclamando o leite derramado. Não se acham e colocam
o que tem como exemplo para ninguém porque seus corações, os dessas pessoas que
o coração é apenas antigo e não velho, é novinho e vivem em buscas de
atualidades e atualizações. Eu acho isso muito bacana! Seus olhares procuram o
novo, o bonito, o expressivo e gostam do diferente.
Não precisam
mudar seu caráter, sua formação, apenas procurar no novo o que a civilidade
sempre espera de nós, melhores seres humanos civilizados “humanizados” com um
pouco de sabedoria e menos preconceito e pretensão.
Fiquei diante
dessa frase de Calo Levi pensado mais que pude em mim mesma e nas variações de
pessoas que conheço.
Fiquei em
frente dessa frase de Carlo Levi só pensando em coisas, momentos que só foram
perder tempo... Com palavras sem pensar se meu coração estava sendo velho ou
antigo.
Que o futuro chegue e que nosso coração não envelheça se torne antigo.
Vincent Van Gogh portador de depressão, não perdeu a docililidade, suportou onde pode, onde deu. Sua lucidez incomum aos depressivos não o abandonou. Eternizou tudo de lindo que viu na natureza, dos campos, do céu, da charneca.
Feliz quem consegue expressar dentro de suas amarguras as belezas do mundo exterior onde o sol brilha. E a alma escura se deixa clarear.
Vejo em suas mãos trêmulas, e sofro, um passado que me acompanha, que foi bom e em muitas noites seguraram as minhas "mãosinhas" de criança. clara3amores A VIDA É A ÚNICA ARTE QUE NOS FAZ MANTER SEMPRE O CORAÇÃO NAS MÃOS. clara3amores
Dentro de todas as espectativas sejam de homens e de mulheres existem as nuances indeléveis de sonhos formando correntes fluentes ou águas paradas como em barragens, soutas ou presas, elas borbulham para não instaguinarem. Precisam ser expressas, faladas de alguma forma. Não importando se nas pontas de um pincel, escritas caligraficamente ou digitadas, não importa se for bordada, costurada seja como for. Tenho visto isso, vivido isso necessariamente para expressar minha experiência de amar, na minha forma de ser, de viver. Vistas e vividas em decepção, frustração,comunhão e valorização.
Não importa quantas faces dentro de mim existam! O que importa é que não encontro outras iguais e eu choro, sorrio, brinco, brigo, sofro e morro um pouquinho de cada vez em minhas experiencias e entendo que experiencias não se repetem como disse Heráclito, não se repetem mesmo! Nem podemos dizer que pena! Porque somos vítimas de nossas próprias inesperiências.
Tento manter a calma Em ansiedade ouvir Porém não tentar seguir Tudo que meu coração sentir Esses descaminhos incertos Mentirosos muitas vezes Obtusos e ocultos fico triste e procuro mudar Pretendendo minha alma transformar Presumindo em poder suportar O que temo e não entendo Insisto em suportar Porque uma alma não se pode mudar clara3amores
“Chega de mandamentos e decálogos. A hora da
colheita me permite, ou melhor, me sugere elaborações mais agressivas. Pois é. Recomeçarei
a vida. Despida de traçados anteriores”.
Pois é, essa expressão de Fátima Quintas me
caiu como uma luva.
Penso que não
é a maturidade que faz com que alguém acredite em si e sinta que está vivendo
um período de colheita. Não, mas os trabalhos já concluídos que os faz se
sentir no direito de reivindicar os frutos. Levando em consideração que o tempo
e as condições das pessoas mudam, variam dando margem a alguns de se adiantarem
às suas colheitas.
Juntar os
nacos da vida nos faz ver que possuímos por direito o direito dessa reivindicação
de viver mais livre e poder usufruir a vida sem se achar irresponsável. Essa sensação
é maravilhosa, nos torna leves, cumpridores de uma valorização da vida nessa
esfera da colheita. O sentimento que nos proporcionam a vontade de nos libertar,
ser livres, mesmo dentro dos problemas da vida é uma coisa inexplicável e os
que não sentem não podem entender, não, não podem. Muitas vezes é preciso sair
de uma situação difícil ou de extrema dor para poder sentir o pleno tempo de
colheita e o que isso lhe propõe.
“Ver a morte sem chorar”! Que
coisa tão difícil! Existem sentimentos a respeito da morte que eu acredito que
seja involuntário que é peculiar de cada natureza, personalidade, independente
de fé ou crença. Não é o medo que talvez possa existir, não, mas o que fica em
nós quando alguém se vai. Fica em cada um de forma única, causando emoções e
reações inesperadas, muito inesperadas. Tenho visto e sentido isso com as
pessoas que tenho visto ir, de amigos a parentes. É muito ruim! Ver também os
que ficam não é bom. E eu digo que difícil não é morrer, é continuar vivendo em
alguns casos. Se continuar vivendo em casos que não estão ligados a morte, mas
com desilusões e outros problemas existenciais já é difícil, “pense em ver a morte
sem chorar, a morte e o destino e tudo, a morte e o destino tudo...”.
Eu particularmente sinto
saudade de sorrisos, gestos, gostos, maneirismos, momentos, reações, bordões,
tudo que caracterizaram os meus que se foram. E vejo também o contra senso da
tristeza dos que perderam alguém e ao mesmo tempo acreditando que foram para o
céu. Se o céu é o melhor lugar que existe para que o lamento? Parece ironia,
mas não é. A morte por se só é tristeza, langor, vazio, relutância e despedida
obrigatória, é isso!
Quando a gente se torna
adulto é uma tristeza, mas quando criança, avaliando por mim, a morte era
incabível dentro de mim.
Eu tinha um cão, trigueiro era
o seu nome, eu morria de medo de perdê-lo e as pessoas a quem eu amava, eu
suava frio só em pensar. É como eu disse, esse assunto era incabível dentro de
mim!
Hoje, já a vi de perto só
que não consigo “ver a morte sem chorar”! VIVER É O MELHOR NEGÓCIO.