Livraria Cultura

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PRIVILÉGIO POR TE-LOS CONHECIDOS / - SAMPAIO E TEODORO- PITOCO


                       
Sindy, Katucha, Laysa, Lobo, Pluto, Dalila, Simba, Nala, Cléo, Gut-Gut, Bandite, Pinochê, Xaropinho, King, Romeu, Julieta, Frank, Sasha, Dândi, Dado, Lisbela, Ingrid, Branco, Luque, Julieth, Brad, Sissi, Elza, Mingo, Baby, e os que minha filha levou para a casa dela quando casou: Milla (Mimoca), Kiki, Chanti, e não posso me esquecer  do que passou na minha vida por um mês para me ensinar algo: ele me esclheu!
Quem pode esquecer amigos verdadeiros, leais, que olham para nós com olhos tão expressivos e contempladores que só vêem em nós, seus donos e amigos portadores de defeitos, imperfeições, não se importam com nossa cor, raça, nível social, intelectual, fica conosco cumprindo o que tantos casais de humanos prometem em seus votos maritais: na pobreza, na riqueza, na doença, na saúde….




                                                                 
Eu amo os cães, eu amo meus cães! Sabe um sentimento profundo e compreensivo? Mesmo na imperfeição, meu coração tem um espaço para estes seres tão especiais, independente de suas raças. Eles dão demonstração evidente de suas qualidades dadas por Deus para cobrir os humanos, que nem todos os humanos merecem, de amor e proteção imparcial. Assim são eles, quando ainda crianças nos dão prejuízo com seus dentinhos afiados, com suas doenças virais, como qualquer mortal.
A dor pela morte de algum deles é inacostumável! Sempre nos prometemos não sofrer com suas perdas, mas sofremos e sofremos ainda mais porque a convivência com eles é um aprendizado, e com este aprendizado é como se juntássemos nossas almas, e eu acredito que nosso Criador entende essa emoção peculiar de alguns amantes dos animais e da natureza.
Sou feliz porque isto é certo para mim, “absoluto”, que meu marido e meus filhos compartilham comigo, esse amor pelos animais, conscientes que eles são indefesos à maldade do homem. E as pessoas que eles escolheram para dedicar seus mais profundos sentimentos, minha nora e meu genro, desenvolveram  uma tolerância, um carinho, e não são mais indiferentes a estas criaturas que nos dão tanto amor. Tudo o que se falar de bom dos cães e dos outros animais é pouco porque podemos ver, admirar, amar..
Quem pode explicar o comportamento de organização em manada dos elefantes? O comportamento dos macacos de todas as raças atuando mais lógicos e naturais do que certos humanos? O ninho dos beija-flores e dos outros pássaros em sua incalculável espécies. Minhas calopsitas lindas alegram minha casa quando estou só, quase sempre, as ouço com mais atenção.
Dos cães que mencionei os nomes, estou com King, Romeo, Mingo, Baby – que era da rua e papai a colocou para dentro dos nossos portões - , Branco, Julieth, Dândi, Lisbela, Sissi, Elza, Brad, Dândi, Lisbela e Luque, o mais novo. Se eu fosse falar de cada um deles, garanto que só falaria coisas lindas! E não posso esquecer de Kiki, Milla e Chanti que estão com minha filha dando um belo exemplo de companheirismo, obediência, amor e generosidade quando passeiam pelo meu jardim.
Saúdo todos eles com muito respeito, até os que só estão na minha memória!

                                                                     CLARA3AMORES

SEPARAÇÃO E PARTIDAS /ENCONTROS E DESPEDIDAS-MARIA RITA


            Será que isto sempre será assim para mim? Medo e tristeza em partidas? Não sei definir bem isso que sempre senti. Hoje, 21/12/11, meu irmão e minha irmã voltaram para suas casas. Compreendo que cada um tem sua vida e viverá dentro de suas escolhas, assim como eu um dia o fiz. Porém, eu sinto que os anos nos faz ver e sentir as coisas um tanto diferente. Alguns inexplicavelmente se tornam mais fortes e outros mais fracos, e assim seguem.
            Eu me envergonho de mim mesma no que diz respeito à generosidade de Deus e dos que me rodeiam. Se alguém se ausenta, começa toda a cadeia de conflito íntimo e essa sensação de desamparo vem e me abraça sem eu querer.
            Foram dias agradáveis, como sempre são! Durmo um pouco mais tranqüila por saber que estão perto. Sempre foi assim!
            Como já escrevi, estou num tempo de espera. Estou numa sala de espera da vida, esperando um desdobramento. São tantas coisas envolvidas! E sigo assim como quem realmente tem que seguir na dádiva da vida!

VERDADE OU MENTIRINHA QUAL A MELHOR DE SE OUVIR?

          


            Às vezes podemos viver bem, , se harmonizar com pessoas que não moram conosco, ou até moram, viver bem com alguém que não fosse da família. É muito difícil ser como eu! Sei que também é difícil para meu marido, meus filhos; sei também que eles sabem que os amo, que podem confiar em mim, contar comigo. Sou capaz de me desnudar por eles e abrir mão de muitas coisas por eles. Porém, não consigo conviver com meias verdades ou “mentirinhas”. Não consigo mesmo! Tudo pode ser resolvido à base da verdade. Não porque me ache melhor, ou mais poderosa ou forte. Não. Ao contrário. Por eu ser vulnerável e vi só desastres em quem não são verdadeiras, cria uma situação que pode causar divisão e separação até para os que amam, porque deixam de conviver com aqueles que já foram imprescindíveis no lar, na vida, na dor, na sorte…
            Quem esconde ou usa meias verdades é evidente que têm motivos escusos, mina a consciência e esfria o corpo. Este assunto sem dúvida está ligado ao assunto que já escrevi, “Será que estamos preparados para tudo? ”. Pois é. Entre pessoas a clareza de pensamentos, “que o sim seja  sim, e que o não seja não”, é muito precioso e preciso.

            Quando digo que sofro é porque sou intransigente as vezes, mas sei também que cultivar ervas daninhas é perigoso. Podemos morrer sufocados por elas, então minha opção se tiver que ficar sem ar, é melhor estar entre elas no corte. Na verdade eu nem sei se sou intransigente! MAS ás vezes sou difícil mesmo em lidar e aceitar dissimulações. Será que uma mentira “satisfatória” é melhor do que uma realidade? Eu não acho. Mas mesmo não achando, o que sei é que nem todas as pessoas têm o mesmo pensamento e firmeza de impor a si mesmo essa posição. Decidir entre mentir e não mentir. Ninguém pensa que essa decisão, pela sinceridade, pode dar uma sensação de bem-estar e orgulhar-se de si mesmo.

ALGUÉM SABE RESPONDER? CASA-LULU SANTOS

         



             Há uns anos eu conheci uma família de avó e duas netas. Eu morava num apartamento que eu as via voltando da feira no fim da tarde de sexta-feira e de sábado com seu carrinho de mão. Duas meninas criadas pela avó e muitas vezes apanhavam muito dela, e desnecessariamente. Pessoas que conheço as ajudaram muito. Confesso que tinha receio do temperamento da avó porque ela era muito revoltada. A vida sacrificada era muito difícil! As meninas eram muito amorosas, se davam com todo mundo e todos gostavam delas! Por causa dessa duas meninas eu fui visitá-las. Tive uma surpresa! Não esperava ser bem recebida pela avó, mas me enganei. Quando abriu a porta e me viu, ela também ficou surpresa e não sabia o que fazer em desdobramento de gentilezas. Conversamos muito e eu entendi aquela realidade.
            Uma mulher que tinha ganhado a vida, quando jovem, com “programas”, teve duas filhas e cada uma teve uma filha e elas as criou como pôde. A mãe de uma delas fugiu logo para São Paulo só com a roupa do corpo e chegou lá, casou-se bem, conseguiu construir uma casinha e vivia dignamente. A outra foi mais longe! Chegou a Suíça, casou com um americano e também vivia confortavelmente. Ajudou a mãe a reformar o cafofo dela quando deus e trouxe até o marido para conhecer a subida do morro.
            As meninas eram crianças mesmo. Apesar de trabalharem duro na feira, eram tão felizes! Quando essa avó adoecia, elas cuidavam com tanto carinho dela, faziam chá, se preocupavam genuinamente. Tantas vezes ela as tratava como tratava as filhas que não tiveram tanto zelo por ela. Mas quando visitei e conversei com essa avó, percebi que nela havia algo de bom que fez com que eu me tornasse amiga dela e a convidasse para lanchar e vir à minha casa. Sempre que nos encontrávamos, nos abraçávamos, e com o tempo ela foi mudando.
            Ela viajou várias vezes para a Suíça com a neta. Uma vez ela me trouxe uma caixa de música. Da outra, uma corrente para o pescoço.
            Eu me mudei desse apartamento, as meninas cresceram e se casaram, mas de vez em quando eu me lembro das meninas, da vida dura, que amavam aquela avó e que tinham um dos maiores sentimentos que é o senso de gratidão gerado pelo amor. E elas não eram irmãs, eram primas, e até onde pode ver, elas eram bem unidas.  Natália e Danielle.
            Por que existe paradoxo? Por que temos que lidar com questões que não conseguimos entender plenamente?A verdade é que existem crianças cercadas de educação, amor, lar, pais e tudo o mais e são egoístas, frios, desapegados e desamorosos. Às vezes não são maus, não se drogam, não são bandidos, mas são frios, agem sempre em troca de algo. Eu simplesmente não tenho resposta e não consigo digerir isso. É por isso que sempre penso em Natália e Danielle!

Peço desculpas...

Tive vontade de reler o que escrevi até agora e percebi que existem erros de ortografia em minhas mensagens. Peço desculpas porque a falta de experiência sempre nos leva a errar. Mas espero que o teor das minhas declarações sejam entendidas e me esforçarei para não errar mais.
            Eu gostaria também de explicar aos inexperientes em informática, como eu, que ao abrir eu blog perceberão que minhas mensagens são postas não em forma de diário como geralmente é um blog, e sim em cada mês, verão minhas declarações daquele mês. Quero ressaltar que comecei a escrever em dezembro de 2010 e em minhas Verdades e Aceitações eu tento desenvolver o que penso sobre determinado assunto, tendo plena consciência que meus pensamentos não são absolutos e eu entendo que as verdades da vida das pessoas são diferenciadas, levando em consideração um composto do que a gente recebe, ouve, se é amado, se não é, se é perdoador, se não é, se deseja ou se não deseja ser bom, e assim se desencandeia a relatividade porque absoluto em verdade só Deus.

FOTOS QUE SEMPRE PODEM REVELAR ALGO...






As fotografias têm poder de congelar momentos!
            Eu demorei muito a entender, embora gostando demais de fotos, as exposições de fotografias!
            Existem fotos que valem muito dinheiro porque elas podem elucidar algo que os humanos não podem explicar, provar ou de uma vez por todas resolver um fato social, político, esportivo, momentos bons em família, flagras agradáveis ou desagradáveis.
            As fotos, agora no século 21, têm sido uma arma de comprovação eficaz de qualquer situação que seja. Os celulares comprovam isso porque eles capacitam qualquer pessoa a ser um fotógrafo de peso, se uma pessoa flagrar algo que possa ser negociado com emissoras ou pode também ser jogado na internet para prejudicar alguém ou difamar também. As fotografias, como tudo no mundo cibernético, tem o poder monstruoso, tanto para o bem como para o mal. Como disse Cazuza que “cartão de crédito é uma navalha” que corta dos dois lados, assim também é a “evolução” da fotografia conectada em internet
            Eu sei, eu sei, todo mundo sabe dessas coisas, mas bem poucas pessoas pensam nisso, param ou refletem diante de uma fotografia. O que pode estar atrás de uma foto? Será que pode estar o poder da vida e da morte? Será que uma foto pode servir de exemplo para alguém? Será que todas as fotos merecem olhares? Por que eu estou escrevendo sobre isso? Simplesmente porque fotos contribuem em afetar-me em duas situações. A primeira, que diz respeito a tantas fotos que amo olhar, fotos de família, dos meus filhos, que olho, olho e me faz pensar no que vivi.
            (Eu tenho uma amiga que é dona de um antiquário e às vezes eu ia lá olhar fotos muito antigas de famílias, de pessoas que nem existem mais. Tinha um álbum que eu particularmente gostava mais. Ele era grosso, a capa de um papelão forte e azul desbotado. Na primeira página a frase “ Viagem ao Estrangeiro”. Eu ficava horas lendo e relendo aquela frase que alguém bem longenquadamente escreveu. E aí eu abria o álbum e via aquelas pessoas despedindo-se dos familiares nos degraus de um casario antigo, e rapidamente vinha na mente as ruas das Ninfas, Sossego, Soledade e todas as ruas ali por perto, e ali desenrolava uma história numa viagem daquelas pessoas que ficavam e que viajavam. Como Milton Nascimento escreveu, “tem gente que fica, tem gente que vai, tem gente a sorrir e a chorar…” A revelação das fotos eram 6X6 em preto e branco desbotado pelo tempo.)
            Segundo, são as fotos de cunho social. Não posso deixar de me impressionar com fotos estampadas no jornal. Fotos que chocam e fazem tremer a alma. Passamos num sinal de trânsito e alguém nos expõe foto que não gostaríamos de ver. Folha, JC, DP.
            Fotos nos revelam um momento, o que está por trás daquele momento, e se são inesperadas, até nossas expressões são profundamente reveladoras.
            Hoje é preciso tomar muito cuidado porque qualquer pessoa que estiver ao seu lado, em qualquer lugar, pode ser um fotógrafo. E nem sempre estamos preparados como as lindas e lindos modelos fotográficos com seus lindos cabelos, pele bem maquiada, belas roupas, ou sem roupas e tudo o mais. Esta modalidade de fotos são para poucos ou poucas, mas também são fotografias que revelam algo.
            Eu sou vítima de me surpreender com fotos, porque estas fotos que eu especulava serem lindas para a posterioridade, como todas as fotos são, querendo ou não, são, eu me decepcionei porque os pensamentos não eram os mesmos. A foto declarou a mim que aquele momento era só meu. E eu  aprendi isso sozinha. Entendi sozinha o que pode estar por trás de uma foto. Não quero dizer com isso que eu desgostei ou me desmotivei a tirar fotos, porque o que eu já escrevi aqui já deu para perceber que eu tento me manter como se eu estivesse em advertência em relação às pessoas apesar de não ter havido advertência alguma. É como se fosse uma autodefesa!


A princesa Diana foi inpedida de participar desse renovo!

Laide Di foi uma das mulheres do mundo das celebridades, princesa, linda, charme discreto e demolidora de convenções, tornou-se amada por ser simples e vítima de siladas mascaradas de amor de conto de fadas. Sofreu como qualquer mulher pode sofrer por um alguém também vítima da condição em que nasceu. Isso para mim é um paradoxo! 



                                                            






                                                                              Clara3amores

MEÇO MEU TEMPO OLHANDO A CARA DO MEU FILHO / CAETANO VELOSO

                                                                          
          Todas às vezes que ouço essa música de Caetano Veloso, eu fico pensando que se inspirar na longetude do tempo não é fácil!Sobre o tempo no presente, talvez! E só as pessoas  que observam as coisas ao seu redor podem ver e enxergar as coisas traçadas pelo tempo, podem falar algo sobre ele, o tempo.
         Existem tantos provérbios e pensamentos bíblicos, mulçumanos, islâmicos e etc sobre o tempo, mas nada o pára nem o contém, não o detém. Ele segue seu rumo como um rio caudaloso arrastando momentos bons, momentos ruins. Lá se vão pessoas nele, no tempo! E trazendo pessoas também, abrindo caminhos, fechando brechas. “O tempo faz milagres”. Pode preencher e esvaziar o coração, dependendo de como o usamos. Tudo isso eu vejo o tempo fazer. Ás vezes eu o temo e às vezes eu o abençôo.
            Para mim o tempo não nega a se mostrar. Nas minhas rugas? Ah, não. Graças a Deus tenho poucas ainda! Mas em alguém que para eu deixar de ver como anjo, tive que sofrer para ver como homem. Como diz uma música que gosto, “como loba cega uivei para luar nenhum, confusa, respirando difícil, falando só, muitas lágrimas em vão, como uma mulher saindo do inferno para o céu”, o tempo foi me acalmando. Aceitei sua instruções em relação a isso porque só ele saberia colocar as coisas em seu lugar.
O tempo só não tem o poder de desfazer o que foi produzido  com amor. Porque pessoas, coisas se vão,mas a infalível impressora do coração digitaliza e quanto a isto, é inegável que eu tive um filho. Este é meu filho!


            O tempo é tudo que se pode e cabe se dizer dele, menos que ele consiga destruir um amor. Amor que este anjo pequeno, criança adorável dos seus pais que em tão, “pouco tempo” se transformou num homem, talvez ainda não entenda que nisto o tempo é insignificante e ele precisa aceitar ser amado como o tempo não consegue mudar!
            Mesmo amando como a um filho pequeno, é ele que eu vejo que o tempo está passando para mim. E aí que a música tem tudo a ver:
           “Tempo, tempo, tempo, tempo
             És um senhor tão bonito e tens a cara do meu filho
             Tempo, tempo, tempo, tempo.”

       

                                                                                                                            Clara3amores®