Gostar de seriados americanos não é novidade para quem ler o que eu escrevo. Isso também não é novidade para quem me conhece.
Mas quando digo que gosto e tenho esses seriados comigo, isso não quer dizer que eu não faça outra coisa a não ser ficar em frente à TV assistindo compulsivamente. Existem muitas frases bem colocadas e podemos avaliar como são as vidas de pessoas que trabalham na polícia científica, como CSI, Plantão Médico, E.R., agente da CIA, Alias, etc. São muitos seriados legais que nos entretem deixando alguma coisa para refletirmos.
Dr. House foi a primeira série e daí assistir às oito temporadas, fascinada com o médico mais competente do mundo (sei que é ficção), que diz e afirma que "todo mundo mente". Será? Ou será que é apaixonante, controvertido, antipático mas capaz de passar noites em necrotérios, estudando para tentar salvar uma vida. Ééééééé. Dr. House é assim!
Quem assiste sabe do que eu estou falando, entende aos poucos por que ele gosta da solidão, por que ele só tem um amigo verdadeiro, Dr. Wilson. Esta amizade faz sutilmente com que a gente veja as vulnerabilidades de Dr. House, outro lado que ele tenta esconder; um lado mais humano. Porque para ele, que não quer e não vai aos pacientes para não se envolver. No entanto, ele vai de um extremo a outro extremo para diagnosticar uma doença que em todos os casos geralmente são indiagnosticável.
Mas, quanto a não acreditar na verdade? Existem pessoas que quando passam e ouvem muitas e muitas pessoas de todo tipo, de horizontes diferentes, perdem o brilho na vida e só acreditam em si mesmos. Na minha humilde opinião, o problema, seu divórcio, não foi superado. O diovórcio de Dr. House foi um impasse...
Mesmo sendo uma "cocada de sal" ele consegue fazer a diferença por ser um homem talentoso; Ele brinca com sua equipe médica, muitas vezes humilhando-os, mas eles não o deixam porque a competência dele os ensina para a vida e na medicina.
É muito engraçado quando eu falo do Dr. House para as pessoas. Elas sempre dizem que parece que eu o conheço pessoalmente. É mesmo! O "cocada de sal" fascina e naquele horário a que a gente assiste, ficamos esperando vê-lo desvendar mais um diagnóstico complicado.
Ele briga por TV a cabo ou por uma sala; ele aposta por dinheiro qualquer coisa íntima dos da sua equipe; ele come sanduíche com Coca-Cola ao lado de um corpo; ele assiste a uma novela (inclusive ele sequestrou o ator principal da novela porque ele notou um problema de saúde e cuidou dele); ele toma sorvete em frente a uma TV bem pequena com os pés em cima do birô. Ele inventa de brincar de "amigo-secreto" e coloca em todos os papéis o nome dele, então ele ganha todos os presentes e sai de gaiato. Totalmente irreverente!
Eu acho que no fundo a maioria das pessoas gostaria de ser igual a Dr. House. Suas peripécias ambulatoriais, clínicas, cirurgias, faz com que os médicos, cientistas o procurem para que ele os cuidem. Mas dentro de todas as maluquices, mesmo viciado em Vicodim, nós podemos aprender muitas coisas sobre relacionamento. Estou dizendo muita coisa, não tudo.
Dr. House não consegue admitir a perda de nenhum paciente, e se isso acontece, mesmo morto, o paciente continua sendo paciente porque ele continua a estudá-lo. Verdade e Aceitação não é muito seu fraco.
A 6a Temporada de Dr. House, um médico da equipe, um cubano que nunca deu indícios de tristeza ou coisa parecida, se suicidou e foi um dos episódios mais tristes. Dr. House literalmente não entende, como médico, ele próprio, sente e admite que está enlouquecendo. Ele próprio procura um hospital psiquiátrico e se interna. Wilson, companheiro e amigo, como sempre,é quem o leva para o hospital e vê ele dando entrada para sua internação. Wilson vê tudo isso desolado, olhando o amigo competente, brilhante, controverso, tudo o que eu já escrevi, vulnerável e fora da circulação. É fascinante esta série de Dr. House!! Quem convier, eu recomendo.
Estas coisas que eu relato, eu acredito que vai deixando meu caminho marcado com meus passos, meus olhares, as coisas que gosto de ouvir. Eu sinto que vou autenticando meus passos na vida por prestar atenção à vida.
Por que Dr. House é um personagem incomum, vida cheia, ocupado em salvar vidas, tomar decisões de difícil perspectiva, intuição aguçada, além da competência, sofre?
Eu às vezes fico pensando em quantas coisas existem na formação de uma pessoa. A religião, meio social, ambiente familiar, pessoas escolhidas para a associação também irão contribuir. Eu penso que eu me deixo transparecer pelo que declaro. Assim, como adulta eu me fascino com Dr. House, quando eu era criança, numa TV preto e branco, eu me distraía com Rin tin tim, Viagem ao Fundo do Mar, Perdidos no Espaço, Terra dos Gigantes, Daniel Boone... Tantos momentos bons remontam meus pensamentos porque minha infância foi saudável, mas nem por isso eu posso ofuscar o brilho da série Dr. House, com seus belos olhos azuis, sua megamoto, suas trapaças, sua dor e sua bengala. Ele é tão especial que até o problema da sua perna o torna charmoso!
Parabéns a "Blitris" por expor com maestria, a ética lógica e epistemologia por trás da série de TV. E duas vezes parabéns ao ator Hugh Laurie!
Quem assiste sabe do que eu estou falando, entende aos poucos por que ele gosta da solidão, por que ele só tem um amigo verdadeiro, Dr. Wilson. Esta amizade faz sutilmente com que a gente veja as vulnerabilidades de Dr. House, outro lado que ele tenta esconder; um lado mais humano. Porque para ele, que não quer e não vai aos pacientes para não se envolver. No entanto, ele vai de um extremo a outro extremo para diagnosticar uma doença que em todos os casos geralmente são indiagnosticável.
Mas, quanto a não acreditar na verdade? Existem pessoas que quando passam e ouvem muitas e muitas pessoas de todo tipo, de horizontes diferentes, perdem o brilho na vida e só acreditam em si mesmos. Na minha humilde opinião, o problema, seu divórcio, não foi superado. O diovórcio de Dr. House foi um impasse...
Mesmo sendo uma "cocada de sal" ele consegue fazer a diferença por ser um homem talentoso; Ele brinca com sua equipe médica, muitas vezes humilhando-os, mas eles não o deixam porque a competência dele os ensina para a vida e na medicina.
É muito engraçado quando eu falo do Dr. House para as pessoas. Elas sempre dizem que parece que eu o conheço pessoalmente. É mesmo! O "cocada de sal" fascina e naquele horário a que a gente assiste, ficamos esperando vê-lo desvendar mais um diagnóstico complicado.
Ele briga por TV a cabo ou por uma sala; ele aposta por dinheiro qualquer coisa íntima dos da sua equipe; ele come sanduíche com Coca-Cola ao lado de um corpo; ele assiste a uma novela (inclusive ele sequestrou o ator principal da novela porque ele notou um problema de saúde e cuidou dele); ele toma sorvete em frente a uma TV bem pequena com os pés em cima do birô. Ele inventa de brincar de "amigo-secreto" e coloca em todos os papéis o nome dele, então ele ganha todos os presentes e sai de gaiato. Totalmente irreverente!
Eu acho que no fundo a maioria das pessoas gostaria de ser igual a Dr. House. Suas peripécias ambulatoriais, clínicas, cirurgias, faz com que os médicos, cientistas o procurem para que ele os cuidem. Mas dentro de todas as maluquices, mesmo viciado em Vicodim, nós podemos aprender muitas coisas sobre relacionamento. Estou dizendo muita coisa, não tudo.
Dr. House não consegue admitir a perda de nenhum paciente, e se isso acontece, mesmo morto, o paciente continua sendo paciente porque ele continua a estudá-lo. Verdade e Aceitação não é muito seu fraco.
A 6a Temporada de Dr. House, um médico da equipe, um cubano que nunca deu indícios de tristeza ou coisa parecida, se suicidou e foi um dos episódios mais tristes. Dr. House literalmente não entende, como médico, ele próprio, sente e admite que está enlouquecendo. Ele próprio procura um hospital psiquiátrico e se interna. Wilson, companheiro e amigo, como sempre,é quem o leva para o hospital e vê ele dando entrada para sua internação. Wilson vê tudo isso desolado, olhando o amigo competente, brilhante, controverso, tudo o que eu já escrevi, vulnerável e fora da circulação. É fascinante esta série de Dr. House!! Quem convier, eu recomendo.
Estas coisas que eu relato, eu acredito que vai deixando meu caminho marcado com meus passos, meus olhares, as coisas que gosto de ouvir. Eu sinto que vou autenticando meus passos na vida por prestar atenção à vida.
Por que Dr. House é um personagem incomum, vida cheia, ocupado em salvar vidas, tomar decisões de difícil perspectiva, intuição aguçada, além da competência, sofre?
Eu às vezes fico pensando em quantas coisas existem na formação de uma pessoa. A religião, meio social, ambiente familiar, pessoas escolhidas para a associação também irão contribuir. Eu penso que eu me deixo transparecer pelo que declaro. Assim, como adulta eu me fascino com Dr. House, quando eu era criança, numa TV preto e branco, eu me distraía com Rin tin tim, Viagem ao Fundo do Mar, Perdidos no Espaço, Terra dos Gigantes, Daniel Boone... Tantos momentos bons remontam meus pensamentos porque minha infância foi saudável, mas nem por isso eu posso ofuscar o brilho da série Dr. House, com seus belos olhos azuis, sua megamoto, suas trapaças, sua dor e sua bengala. Ele é tão especial que até o problema da sua perna o torna charmoso!
Parabéns a "Blitris" por expor com maestria, a ética lógica e epistemologia por trás da série de TV. E duas vezes parabéns ao ator Hugh Laurie!
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