Tem sempre presente que a pele enruga que o cabelo se faz branco,que os dias se convertem em anos, mas o mais importante não muda !
Tua força interior e tuas convicções não tem idade. Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha. Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida. Atrás de cada trunfo, há outro desafio. Enquanto estiveres vivo, sente-te vivo. Se sentes saudades do que fazias, torna a fazê-lo. Não vivas de fotografias amareladas. Continua, a pesar de todos esperarem que abandones. Não deixes que se enferruje o ferro que há em você. Faz com que em lugar de pena, te respeitem. Quando pelos anos não consigas correr, trota. Quando não possas trotar, caminha. Quando não possas caminhar, usa bengala. Mas nunca te detenhas !!!
Não sei. Hoje não sei também o que o que está acontecendo no meu coração. Ansiedade? Não sei. Saudade? Não, hoje não. Talvez incerteza. Tomar decisão nem sempre é fácil, porque envolve tudo ao nosso redor. Mas não vou falar sobre isso porque não convém.
O dia hoje está sombrio, tanto literal, quanto meu coração, palpitando mais que o normal, eu acho angustiante sentir isso, insegurança me faz sentir aquele medinho que paralisa um pouco a gente, só nos empurra para um lugar e ficar pensando, pensando...
Ai meu Deus, às vezes coisas do cotidiano deveria ser tirada de letra, mas não é assim. Por isso que digo nada é simples, parece, mas não é. Eu acho que é isso que está acontecendo. Não se trata de coisa séria, mas de não saber o que pensar, sobre algo que eu preferiria ficar na minha, quieta deixar que se resolvesse só. Mas as coisas da vida não são assim. Temos afinal de contas de cumprirmos nossas responsabilidades, nosso dever e tudo mais.
Amanhã será um novo dia, saberei esperar, confiar e acreditar. Estou tensa só isso.
Está chegando setembro, outubro e uma nova florata das minhas orquídeas. Elas já estão formando seus botões e em breve eles abrirão. A vida será sempre assim. Como a Rosa bem lembrou Cora, quando ela diz que a vida tem seu lado positivo e negativo e isso é fato. E eu amplio esse pensamento afirmando que podemos viver os dois lados na mesma circunstância na vida, não é mesmo?
Eu às vezes penso se eu fosse diferente do que sou. Não encontro resposta para isso.
Se eu pudesse responder
Tudo que eu questiono
A vida nenhum sentido teria
E simplesmente eu viveria
Como algo inanimado
E com certeza
Eu a isso respondo
Que viver é algo fantástico!
Quanto ao nosso estado de espírito é só lembrarmos que os humanos precisam viver a vida em toda sua plenitude. Viver as incertezas da vida, mesmo querendo ficar num cantinho, vale a pena experimentar as emoções às vezes até não boas, isso nos humaniza e nos dar oportunidade de aprendermos e lidarmos com os imprevistos que a vida nos apresenta.
Assim igual às orquídeas
As pessoas desabrocham
Com seus pensamentos às vezes únicos
Assim como as nuances das cores
Que orquídeas exibem
Às vezes não sendo bem apreciadas
Porque delas não entendem nada
Não apreciam sua extrema beleza
Com suas nuances de cores
Assim como não podem entender
Às vezes quando coração fala
Como as nuances coloridas das palavras.
Olhando a natureza ontem, um pouco apreensiva, hoje olhando a natureza sem apreensão.
Estas são em forma de botão, com certeza em breve as apresentarei.
Este botão em forma de espátula, breve desabrochará.
Esta é a primeira a florir nesta temporada linda e perfumda!
Estou muito felizinha com os comentários das meninas. Mulheres, esposas, mães, trabalhadoras, principalmente com suas convicções de fé, e com a força de expressão que só a mulher tem. Pouquíssimos homens, mas pouquíssimos mesmos tem peito de declarar seus pensamentos. E pensamentos competentes, inteligentes fazendo-as merecedoras das coisas boas alcançadas nessa vida. Estou nesse hack também, embora saiba e entenda que as diferenças de natureza humana configura todo um comportamento, mentalidade, lutas interiores, é é é porque cada uma de nós trava uma luta interior e a verdade é essa. Muitas vezes não entendemos se estamos rodeadas por coisas e situações que outras pessoas carecem, mas não estão nem aí, nada interferem em sua harmonia mental.
Como já escrevi, sou a última de seis filhos, minha família demorou a entender Clarinha, “ela é alegre, em algumas coisas é criativa, dar força, é firme em suas ideias...”Hoje, compreendem e não se perguntam “por que ela”?“Não se alimenta,” mamãe dizia que poderia ser a tinta dos cabelos, e outras “cositas” mais. Minha família não conhecia esse problema, ficavam sem saber o que fazer, e eu procurei me ajudar sozinha.
Dentro de tudo que escrevo, penso, tento amar e desse amor que sinto não só por aquilo que me convém eu sofro também. É impossível amar sem sofrer, ou quase. Falo em geral do amor. A preocupação de lutar para liberar satisfação, não ser peso, ter para dar e não só pensar em receber. Eu sempre digo ao meu marido, eu nunca poderei desacreditar no amor porqueeu amo e vejo ao meu redor casais se amando, como vocês Tânia e tantos outros. Eu conheço muitos casais assim. Mas sei e conheço “tragédias gregas”. E o impressionante, é que às vezes se trata de pessoas tão boas, mas dão curto circuito.
A minha Rosa está no ápse do preparo físico, intelectual, sexual, e é muito jovem ainda e com certeza, tirando por mim viu Rosa? Se tornará menos exigente, mas cautelosa é claro. Muito obrigada e viva ao amor limpo e cristalino.
Isoladamente as coisas que escrevo talvez pareça não ter sentido. Eu venho tentando expressar estes sentimentos que me construíram, não que de alguma forma me colocará para frente ou para traz, não, mas que tive o privilégio de conviver com pessoas maravilhosas gostavam da minha companhia no presente e no passado.Tive uma criação sem liberdade, nunca saí em grupos de amigos ou sozinha, nunca se quer escrevi sobre isso.Às vezes, eu sentia necessidade reinvidicava isso a minha mãe e simplesmente o não continuava.
Não vou dizer que eu gostava não eu não gostava, mas aceitava, e os amigos que eu gostava iam a minha casa. No entanto, o homem com que casei literalmente conheci no meu portão. A expressão “choque degerações” vim ouvir não faz muito tempo.
Muitas vezes que repreendi meus filhos repreendi baseada em minha fé e no que aprendi as coisas que eu ouvia e que fui bem sucedida em obedecer. Por isso até alguns sofrimentos eu os agradeço porque eles me ensinaram de maneira prática. Já escrevi sobre isto. Muitas vezes “ajeitei meu fraque”, “já disse se enxergue”, bem baixinho é claro, e estou aqui contando história. Se alguém não assistiu ao filme Austrália, é bom assistir. Um bom filme! Uma criança órfã, Aborígene disse a sua “chefa” que se faz verdadeiros amigos quando se tem história para contar. Por que a expressão mala sem alça? Porque é vazia não tem conteúdo.
“Tenho a convicção que “tudo é um esforço para alcançar o vento e tudo é vaidade debaixo do sol”
Rei Salomão
Para alguns seja difícil de entender o que faz alguém se sentir completo, na maioria das vezes uma cara metade já vale. No meu caso, "Clara3amores", não pode ser diferente porque o coração dela com esses 3 amores não restou lacuna. Clara3amores
Pense num jarro bonito digno de um belo jardim. Para esse jarro foi escolhida uma planta que já era cuidada e muito bem, por sinal. Alguém viu esta planta, “puxa que planta linda, apropriada para meu solo, perfumada, suas pétalas não são queimadas e poderei transferir para meu lindo jarro”. E assim foi feito, a planta foi conseguida e transplantada. Ficou linda no jarro do jardim! Todos os dias, essa planta era aguada, periodicamente adubada adequadamente também. Nasceu muda ao seu redor, ela a planta, continuava em seu jarro assumindo o propósito de embelezar o jardim. Mas o que aconteceu depois...
O conhecimento sobre a planta não era suficiente para mantê-la na condição do princípio; aguada, adubada, tratada com carinho para a condição de ela continuar favorável mantendo o propósito inicial.
Isso nunca aconteceu comigo em relação as minhas plantas. Procuro na medida do possível, tratá-las de acordo com sua espécie e tenho tido êxito, e às vezes vaidosamente as exponho aqui, no blog.
Vocês não acham que o proceder inicial quanto ao jarro e a planta assemelham-se ao procedimento de alguns humanos desamorosos, que se esquecem dos compromissos que devem ser honrados com amor até o fim? Mas que fim Clara? Em minha opinião até onde foi prometido. Nunca que eu tenha ouvido falar, que como hoje os compromissos entre casais tem sido e vividos com irresponsabilidade sínica, que desfavorece o outro com descarte ou com o desrespeito da falta da verdade e falta de cuidado. O que tinha viço no começo fica “desidratado”, sem brilho, prestes a morrer a qualquer momento, porque quem resolveu transplantar à bela planta para o jarro ignorava o critério, incapacidade de amar realmente alguém ou alguma coisa. Existe critério de se escolher alguém por dias, meses, semanas ou temporadas? Gente me diga. Se existir, “para o mundo que eu quero descer...”
E o pior é que eu estou vendo e até conheço vítimas desses sentimentos desleais. Mas conheço também exemplos contrários: minha vó casou-se menina com um homem viúvo, quando ele faleceu, minha vó tinha 29 anos de idade e 10 filhos, faleceu idosa, amputada por causa do diabetes, autrzamer; minha vó Francisca em quanto viva, uma pessoa literalmente incompleta numa cama, nunca esqueceu meu vô Antônio. Se eu sei dessas coisas que minha mãe falava, como posso não ser, nem pensar, nem sentir, desejar coisas que eu acredito; que de repente eu posso nem ter sei lá, mas eu sei que existe e que é bom, é belo e só nos faz melhores humanos na expressão da palavra e diferentes dos animais, que são até melhores que nós.
Se todas as pessoas cuidassem do jarro que desejou ter em seu jardim, com uma bela planta, nunca esquecesse que enquanto ela viver, ela precisará do critério da sua espécie e das mãos do jardineiro que um dia tanto a desejou.
Esses meus pensamentos para muitos, desatualizados, dedico aos casais que conheci que não é ficção, que sabem cuidar um do outro com ternura, que amam não só o corpo pelo qual um dia se sentiu atraído, mas que se apaixonou também pelo espírito que expõe o interior e desnuda a alma.
Lendo algumas coisas de pessoas, meninas e meninos, inteligentes, tenho notado que os que se propõe a isso, são preparados, escrevem bem, mas me perdoem esses pelo amor de Deus, porque principalmente as meninas, são como o anel de saturno giram em torno de relacionamentos. Daquele “meteoro da paixão” que causam sofrimentos, mas que enfiam a cara e depois com a inteligência prodigiosa que não tem para vida, dá suas justificativas de derrubar um boeng e seguem tentando, tentando, formando uma ciranda de relacionamentos maus sucedidos. Algumas dizem que precisam de saltos, outras dizem que precisam descer dos saltos, e ninguém quer calçar “as sandálias da humildade!”
Muitas vezes formados, cursos superior, da margem para uma liberdade amedrontadora, não enxergam riscos. Dizem às meninas que se ficar muito tempo sem sexo podem voltar a ser virgem. Oh! Que infâmia! Virgindade é crime, oh!
Nunca tinha parado para coordenar minhas ideias e ter uma consciência mais plena do que e no que tudo isso está envolvido. Como disse, lendo os modernos, eu caí na real. Isso é possível sim levando em consideração que eu gosto de ser anacrônica porque eu gosto de “canteiros” de Cecília Meireles, do trágico “Lira dos 20 anos” de Álvares de Azevedo, “Um certo Capitão Rodrigo” de Érico Veríssimo e por aí vai os formadores de parte do meu cérebro. Mas tem um moderno muito legal, Caio Fernando de Abreu.
Cora Coralina em uma de suas anotações escreveu que aos seus 50 anos ela deixou de ter medo. Gostaria tanto que isso acontecessecomigo! É por isso que a liberdade sem rédeas me a amedronta e quem ler o que escrevo, saibam que fui sempre assim.
PSTodos que leem meu blog sabem que tenho um casal de filhos. De maneira nenhuma os coloco num pedestal, não. Esforcei-me para eles entenderem a vida com responsabilidade consigo e com os outros. Acreditei que eles se sairiam intactos, mas humanos não são intactos. São imperfeitos como quaisquer outros. Inclusive eu.
Estou com saudade do que vivi. Cada livro que eu lia, cada filme que eu assistia, em volta de mim parecia que tinha um aroma que combinava com meu estado de espírito, eu conversava com minhas amigas e o papo não, nunca sobre gloss, e que na época todo mundo tinha um. Minhas amigas todas tinham obrigações em casa e muitas vezes, atrasos eram esperados.
Que saudade de você Roberta, querida, linda de viver, um aneurisma a levou tão jovem cheia de vida. Não posso esquecer um dia que cheguei à sala de aula e encontrei um envelope delicado com a música “sonhos” de Peninha na minha banca “para Clara que não é dos anjos porque não tem peninhas”.
Tudo que passa para mim se for ruim curto a dor aprendo e apago, as boas eu as prendo fazendo dentro de mim um relicário. A maneira de eu “emprestar a chave” é expor o que eu tenho, só eu contando.
As minhas atuais amigas, são muito especiais, dentro de um contexto de vida, me dão exemplos maravilhosos e apoio moral. Dona Tânia, Dona Danielle, Dona Graça,Dona Alda e outras, gente cadê vocês?
Se em tudo de bom que desejo
Eu conseguisse colocar
Como em uma sexta de vime
Flores secas perfumadas
Transformadas nesses desejos
Lavanda, alfazema e jasmins.
Seria uma sexta cheia de aromas
E de bons desejos para ti Se não posso oferecer lavanda, alfazema e jasmins, em flores
secas perfumadas, ofereço Bons Dias e Beijos do meu jardim.
Um dia, já pensei tantas coisas,
em fazer tantas coisas, eu acreditava que iria ter tempo para fazer todas as
coisas que gostaria de fazer. Mas era lógico eu pensar assim, tendo em vista,
que meus filhos já estariam crescidos, eu poderia usufruir um pouco de
liberdade com minha consciência tranquila. Acho até que escrevi algo sobre
isso. Posso dizer de cadeira, que ilusão meus amigos! São tantas coisas,
paradoxos de uma vida, que você aprende com ela, a vida, que professora
excelente! Abstrata, não se refreia a punir com severidade, atordoa, e você não
pode falar nada porque simplesmente ela não ouve ninguém, soberanamente
escritora de todas as modalidades de classificação literárias. Protagonistas
que choram, que sorrir e é feliz, pobres, ricos, jovens, velhos, saudáveis,
doentes, satisfeitos, carentes, de repente o protagonista pode viver todas
essas circunstâncias porque a “professora” vida pode lhe permitir. Escrevendo isto, ouvindo
“sinais” de Zé Ramalho, que bom ele não me deixa mentir. Às vezes quando estou
escrevendo, eu ao mesmo tempo eu fico pensando num acordo que fiz comigo mesma
que esses “sinais” fossem visto, é claro, considerado, mas que eu não ficasse
sem minha marca registrada, meu humor no imprevisto e em coisas improváveis.
Literalmente se eu não conseguir sorrir e gargalhar em qualquer lugar que eu me sinta a vontade e esteja bem saibam que morri. MeuDeus, é muito irreal para mim a ação de excluir, descartar pessoas que
foram tão próximas e que por razões da “fessora”, não estão tão próximos assim
no momento, mas que para mim nada mudou, talvez a recíproca nem seja
verdadeira, mas e daí? A vida para mim não é concorrência, nem competição, são
os bons momentos que como ritmos de músicas alegres rimos juntos, aquele riso
escancarado que desintoxica, abre o nosso peito de satisfação. A “professora”,
mesmo com suas exigências às vezes é permissiva para ver onde podemos ir, e é
aí então que nosso caráter se apresenta. E a “professora” que como ninguém coloca
cada um em seu lugar e nem por isso significa que ela queira seus alunos
separados ou maus. Aos
próximos, coversando abobrinha,sempre
eu digo que se pudesse escolher beleza, inteligência, experiência eu saberia
rapidinho garimpar os exemplares de humanos imperfeitos, já as teria em mente:
beleza de Júlia Robert com seu sorriso lindo; inteligência, charme, entrevista
como ninguém, na minha humilde opinião, Marília Gabriela; experiência; Ana Lins
dos Guimarães Peixoto Bretas, nada mais nada menos que CORA CORALINA, que deixa
transmitir sua sensibilidade diferente dos demais escritores. Personalidade
forte, porém contida em honestidade consigo mesmo, tanto que dela, suas ideias,
seus escritos, estavam estampados em seu jeito de ser, no vestido que vestia,
sobre tudo em seu “sorriso de Monaliza”, transborno de mulher lúcida,
observadora de boas coisas, do cotidiano, do seu “universo particula".“Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei, nada do que vivemos tem sentido, se não tocar-nos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser o colo que acolhe, abraço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, desejo que sacia, amor que promove. É o que dá sentido a vida, é o que faz com que a vida não seja curta nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”Cora Coralina
Minha irmã, papai e eu, em dias com contagem regreciva. Meu Deus! como esse homem foi importante para mim.
Minha irmã e eu agasalhadas com chale que foi de mamãe
Minha cozinha, do jeito que eu gosto, pessoas minhas
Eu, com pessoas que gosto, momentos formando história
Eu, minhas irmãs, mulheres especiais, importantes
em minha vida.
Temos várias fotos assim em ocasiões diferentes
Meu amigo, espero que ele seja tão meu
o quanto sou dele
Eu, minha filha, um amigo desde meus 8 anos
Minha outra irmã, eu e a coleção de discos de Pat Boone
Duas irmãs, eu e outra irmã, em visita à mamãe
Mamãe e meu irmão entre minha irmã e eu
Coleção de discos de Elvis Presley do meu irmão
Esta colcha é minha, mamãe bordou quando nasci
Saia de bicos e fitas, feita por minha amiga das telas
Meus pimpolhos, ainda tão pequenos, ainda dependiam
de mim e do pai. Já fooooi!
Caixa de kilin, feita por uma das minhas irmãs para bijous
Quando escrevi “Não é Clichê”,
A repetição é mãe da redenção, falei já também no valor de palavras que pronunciamos,
afinal a boca fala o que o coração transborda.
Conviver com infortúnio da
depressão me faz crer que para uma boa convivência precisa conhecê-la como a um
inimigo, e é um inimigo muito forte, tanto que nos derruba. Às vezes até um dia
muito feliz pode provocar uma recaída que nos faz culpados por coisas que não
tem sentido, ou nos joga numa cama para pensar que está destruída. Sei muito
bem como é isto. Mas eu aprendi também que muitas vezes quando não estamos
medicados apropriadamente, os momentos felizes tem a força dos maus, porque a
estrutura psicoemocional é frágil.
Quando eu morava em João
Pessoa, e eu sabia que íamos para Natal, eu ia ficando mole, como febril, isso
com uma saudade danada dos meus pais e irmãos. Quando chegávamos lá era aquela
euforia, de repente eu começava a adoecer e até aí ninguém sabia o que era, me
levavam ao hospital, me traziam dormido para casa, muitas vezes mamãe ficava
triste e só muito tempo depois eu fui diagnósticada. Por isso não me refreio de
contar essas coisas porque de repente, pode existir alguém que não saiba nem explicar
o que está sentindo ou o porquê. Eu chegava a acreditar, na minha inocência, que
todas as pessoas eram, sentiam e viviam nesse estado mental como eu. E por que antes
eu não sentia?. Fui uma jovem feliz. Sempre estudei de manhã, não tinha
indiposição para acordar, dormia as 10hs, e não tinha isônia. Parece que nem
estou falando de mim! Será que eu tinha um universo paralelo? brincadeirinha
!!! Eu aprendi a conviver com tantas coisas que nunca do meu mundo juvenil, tão
bom, eu não podia avaliar como era o mundo de gente grande.
Não podemos esquecer que, assim
como existe a ditadura do corpo magro, existe também, a imposição da sociedade
hipócrita, a ditadura da felicidade contínua, isso é ridículo. As vezes, só
estamos melancólicos, chateados, só isso. Eu sou assim, as crianças são assim e
até os cachorros. E quando o bicho pega, tem que se medicar. Dar vazão ao corpo
cansado se puder e dormir. Para mim a terapia do sono é muito eficaz.
Gente, vou tentar dormir, já é
tarde e cedo ao mesmo tempo.
Estou deveras agradecida e emocionada por ter um retorno tão rápido à minha especta- tiva. Eu estou muito feliz, por comentários tão ricos e que de alguma forma me trans- porta para outro universo, universo de pessoas de conteúdo. Por favor não excluam seus pensamentos e seus comentários, por favor. Com certesa lerei com frequência. Obrigada, obrigada, obrigada pela consideração. Clara3amores
É especial o que estou escrevendo agora, porque
são esses sentimentos que simplesmente chegam em
nossa mente, em momentos inesperados e que me faz
refletir, se são as respostas reais das minha vida.
Não sei, até que ponto neste momento, o que fui o
que sou, e em que ponto eu fui o que desejei ser. Seria hipocrisia eu responder
essa pergunta de maneira positiva ao meu favor. Sabe por quê? Algo
de muito sutil que eu não compreendo, não consigo
explicar, não consigo também decifrar que se trata de uma ausência que
desconheço de que, como algo ou alguma coisa que deixei de fazer ou viver. Mas
eu sei disso, é presente, esteve sempre em mim essa sensação de falta de
resposta. Será que como minha amiga colocou em um dos seus comentários
que disse que um dia eu teria respostas. Será meus leitores? Então eu seria
medíocre ao extremo. Puxa, ao que me refiro é íntimo, referente aos meus
sentimentos mais resguardados que não foram tratados com reconhecimento
valorizado com o melhor que pude ser e fazer.
Hoje, com o meu marido, percebo que fui amada e
ainda sou. Percebo isso no que ele me proporcionou nessa vida, em que nossos
filhos presenciaram e as pessoas que por venturas moraram conosco,
sabem como nós somos.
Jamais, fomos ou tivemos intenção de ser exemplo,
mas estivemos sempre juntos, isso hoje vale como ouro para mim. Aos 17 anos
casei isso quer dizer que passei mais tempo com ele do que com minha família, com meus pais.
Isso não quer dizer que me ausentei da minha família raiz. Se eu não pudesse
estar em pessoa com certeza estaria de coração, eles sabem disso e me
retribuem.
Sim, estou falando disso por que mesmo? Porque eu
tenho que fazer um balanço da minha vida e saber o saudo e saber o que eu não
estou sabendo administrar essa coisa abstrata, esse sentimento que parece uma
fragrância que não gosto de sentir, não, não, não gosto de sentir.
Posso ter errado e não está reconhecendo a
sentença? Alguém pode pagar uma dívida a qual não sabe que contraiu? Alguém
sabe me responder ou estão não me entendendo?
É muito bom fazer parte dessa adversidade de raciocínio
confuso, que graças a Deus todo mundo não está nem aí. E isso é bom, porque eu
sei que as pessoas que me entendem, eu sei, mas não é um cartão premiado da
loto ter essas interrogações. Acredito ser mais provável uma perturbação
oportunista.
A rosa, usou uma expressão que eu nunca tinha
ouvido "estrelas com guizos", ah rosa como fui inexperiente, eu não
sabia de maneira nenhuma, que pessoas que nos demonstrassem afeto poderiam ter
guizos. Está vendo como é bom saber que a vida não para na nossa.
E é lamentável saber quando os guizos estão nos
alertando! Essa expressão realmente foi realmente uma soma das minhas ideias
para eu poder expressar melhor aos que um dia duvidaram da minha lealdade e do
meu caráter como mãe, amiga, confidente, o que se pode ser de melhor para
alguém. Por isso no começo citei meu marido, dentro desse tempo ele esteve ao
meu lado, até o presente momento.
Gostaria de publicar, entre tantos pensamentos, pieguices,
queixas, saudades arraigadas em meu coração, lamentações, indignação, tudo que
revelo com sinceridade, não podendo jamais de expor meu respeito, meu amor, meu
querido amor de uma vida em caminhos andados muitas vezes por caminhos que não
havia rosas, mas havia florzinhas rasteiras, branquinhas de miolos amarelinhos quase
imperceptíveis aos transeuntes, mas a mim não, afinal foram essas florzinhas
que não deixaram nosso caminho, nessa vida, se tornar árido. Tudo até agora tem
nos refletido no nosso espaço e no nosso deitar, agora sozinhos, com nossos
filhos em suas casas, acontecendo como a frase de Charlie Chaplin declarou, "que
o amor e as emoções RENASCERIAM em outros corações", e eu estou vendo isto
com toda lucidez e agradecida a Deus e ao amor que ELE determinou para mim. É
por isso que meu desejo maior é ser uma pessoa melhor. Só por isso!
` Éramos noivos
Éramos noivos estávamos em fortaleza
Estávamos no horto de 2 irmãos
Um passeio, era noiva mas estava só no momento
Nós e nossos filhotes
Valmar saíndo para o trabalho
Na casa de mamãe, casados e com filhos
O tempo passou, aprendi um pouco com as pessoas, com meus
filhos o que eu não os ensinei, alma independente, eis minha deficiencia,
eu não tenho este traço de personalidade e acredito que meus leitores já
perseberam isto.