ESSA MÚSICA É LINDA. COMO AS PALAVRAS SAEM SEM QUERER AS QUE SAIRAM DE MIM, DESCULPEM-ME.
Não é que eu ache, falando de modo geral,
que tudo que façamos precise de um acompanhamento de alguém, como se fossemos
incapazes de desenvolver algo sozinho. Não, absolutamente! Porém tirando as
coisas que são dons ou um dom, teremos que aprender com alguém algo que nos
interesse particularmente e não sabemos fazer, isso é lógico.
Desde que nascemos viemos aprendendo
coisas preliminares no decorrer de nossa vida. Quando nos tornamos pais, com
muita dificuldade, cuidado extremo, medo de não fazer o certo, faz até
aguçarmos nosso instinto feminino em tomar determinadas ações. Isso aconteceu
muito comigo.
Quando escrevi Clara 3 amores eu
deixei claro meu amor para com essas
pessoas, é de mim para elas, não delas para comigo. Levando em consideração
“que o coração é terra que ninguém pisa” eu como já escrevi avalio o meu. E
agora, mas que nunca. Por quê? Porque “quando são “niños” são: “mainha posso”,
“mainha quero”, deixa mainha”, “mainha compra”, “ mainha deixe dormir aí”, isso
num decorrer de uma vida e mainha o tempo todo sobressaltada com “seus niños”,
eu era assim também. E lá vão crescendo, com a graça de Deus! Se tornam tão
independentes que as petições mudam
para justificativas. “não, não tenho”,
“não posso tenho um compromiço”,“estou muito ocupada ou ocupado...”, “estou
trabalhando tanto!”, ... “cheguei e fui logo dormir, estava tão cansado!”
Mas estamos falando de aprendizado. Pois
é, os pais querem sempre que os filhos aprendam e como dizia mamãe, a ser
gente, porque pessoa todo mundo é. Ser gente é destacável, ilibado,
considerado. Existia até uma revista “GENTE”! Onde se destacavam celebridades e
gente importantes do mundo. Ser gente para Deus é muito mais importante.
Quando estou só, fico lembrado de
situações que só para dar um gosto, um prazer, os pais se desdobram me sinto
tão bem pensando essas coisas. Lembro-me de uma ocasião em que o pai chegou
mais cedo do trabalho para ir comprar a bota da Xuxa para Clarissa, ela só
falava nisso, queria dormir com a bota de tão satisfeita! E tantas outras
coisas nós fazíamos para vê-los felizes.
Valmarzinho já não era muito
de pedir coisas. Aliás, eles eram muito controlados quanto a isso. Mas eu
tentava prover boas companhias para eles aqui em casa, dormindo aqui para que
eles não se sentissem sós. Íamos buscar
seus amigos e leva-los depois em suas próprias casas e entrega-los aos pais.
Tinha até um campinho de futebol para eles se entreter com os amigos. Nós tínhamos
tempo para eles, se precisar ainda temos. Dávamos valor para companhia deles.
Hoje, onde tinha o campinho, estão às casas deles com seus respectivos
cônjuges.
É Clarinha! Nós temos que aprender sobre
tudo. Como pais tivemos tempo para ensinar e precisamos sofrer para aprender
com eles, não sobre a vida, mas com eletroeletrônicos, os quais eles manuseiam
tão bem! Mas temos que ser rápido quando eles nos ensinam porque o tempo deles
é curto.
Talvez essa não seja a realidade de
todo mundo, “toda regra tem exceção”,
mas “trocando em miúdos” a verdade é essa. Mesmo com diferenças a gente os ama
porque querendo ou não, e na maioria dos casos, queremos, a vida é assim. Eu só
penso que “viver como se não houvesse amanhã” para todo mundo seria melhor.
Então, relativamente escrevi sobre
algumas coisas que de uma maneira ou de outras, coisas assim acontecem e é
comum aos seres humanos. Existe um fator preponderante sobre os fatos de nossa
vida, que é como encaramos as coisas. Eu tenho a minha maneira você tem a sua.
Eles têm a deles...
Contanto, se ninguém esquecesse que “o
amor é o perfeito vínculo de união”, mesmo com todas as imperfeições que os
humanos têm conseguiríamos ser feliz, queixar-se menos... As verdades e
aceitações só seriam um detalhe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário