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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

"AS PALAVRAS SÃO COMO NAVALHA" VANESSA DA MATA


ESSA MÚSICA É LINDA. COMO AS PALAVRAS SAEM SEM QUERER AS QUE SAIRAM DE MIM, DESCULPEM-ME.


         Não é que eu ache, falando de modo geral, que tudo que façamos precise de um acompanhamento de alguém, como se fossemos incapazes de desenvolver algo sozinho. Não, absolutamente! Porém tirando as coisas que são dons ou um dom, teremos que aprender com alguém algo que nos interesse particularmente e não sabemos fazer, isso é lógico.

          Desde que nascemos viemos aprendendo coisas preliminares no decorrer de nossa vida. Quando nos tornamos pais, com muita dificuldade, cuidado extremo, medo de não fazer o certo, faz até aguçarmos nosso instinto feminino em tomar determinadas ações. Isso aconteceu muito comigo.

          Quando escrevi Clara 3 amores eu deixei claro meu amor  para com essas pessoas, é de mim para elas, não delas para comigo. Levando em consideração “que o coração é terra que ninguém pisa” eu como já escrevi avalio o meu. E agora, mas que nunca. Por quê? Porque “quando são “niños” são: “mainha posso”, “mainha quero”, deixa mainha”, “mainha compra”, “ mainha deixe dormir aí”, isso num decorrer de uma vida e mainha o tempo todo sobressaltada com “seus niños”, eu era assim também. E lá vão crescendo, com a graça de Deus! Se tornam tão independentes que  as petições mudam para  justificativas. “não, não tenho”, “não posso tenho um compromiço”,“estou muito ocupada ou ocupado...”, “estou trabalhando tanto!”, ... “cheguei e fui logo dormir, estava tão cansado!”

       Mas estamos falando de aprendizado. Pois é, os pais querem sempre que os filhos aprendam e como dizia mamãe, a ser gente, porque pessoa todo mundo é. Ser gente é destacável, ilibado, considerado. Existia até uma revista “GENTE”! Onde se destacavam celebridades e gente importantes do mundo. Ser gente para Deus é muito mais importante.

       Quando estou só, fico lembrado de situações que só para dar um gosto, um prazer, os pais se desdobram me sinto tão bem pensando essas coisas. Lembro-me de uma ocasião em que o pai chegou mais cedo do trabalho para ir comprar a bota da Xuxa para Clarissa, ela só falava nisso, queria dormir com a bota de tão satisfeita! E tantas outras coisas nós fazíamos para vê-los felizes.

Valmarzinho já não era muito de pedir coisas. Aliás, eles eram muito controlados quanto a isso. Mas eu tentava prover boas companhias para eles aqui em casa, dormindo aqui para que eles não se sentissem sós. Íamos  buscar seus amigos e leva-los depois em suas próprias casas e entrega-los aos pais. Tinha até um campinho de futebol para eles se entreter com os amigos. Nós tínhamos tempo para eles, se precisar ainda temos. Dávamos valor para companhia deles. Hoje, onde tinha o campinho, estão às casas deles com seus respectivos cônjuges.

       É Clarinha! Nós temos que aprender sobre tudo. Como pais tivemos tempo para ensinar e precisamos sofrer para aprender com eles, não sobre a vida, mas com eletroeletrônicos, os quais eles manuseiam tão bem! Mas temos que ser rápido quando eles nos ensinam porque o tempo deles é curto.

        Talvez essa não seja a realidade de todo mundo,  “toda regra tem exceção”, mas “trocando em miúdos” a verdade é essa. Mesmo com diferenças a gente os ama porque querendo ou não, e na maioria dos casos, queremos, a vida é assim. Eu só penso que “viver como se não houvesse amanhã” para todo mundo seria melhor.

        Então, relativamente escrevi sobre algumas coisas que de uma maneira ou de outras, coisas assim acontecem e é comum aos seres humanos. Existe um fator preponderante sobre os fatos de nossa vida, que é como encaramos as coisas. Eu tenho a minha maneira você tem a sua. Eles têm a deles...

        Contanto, se ninguém esquecesse que “o amor é o perfeito vínculo de união”, mesmo com todas as imperfeições que os humanos têm conseguiríamos ser feliz, queixar-se menos... As verdades e aceitações só seriam um detalhe.                









                                           Clara3amores®

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