VOCÊ EXISTE PARA MIM COMO UMA JANELA ABERTA

    

      Ouvindo esta música de Josh Groban dentro de outro universo diferente do que escrevi “se eu pudesse mudar alguma coisa”, eu me sinto feliz em ter alguém que existe para mim. Já escrevi muitas vezes também que o mundo não é cor de rosa, porém já falei de atmosferas que podem se formar entre pessoas inexplicavelmente que perdura entre adversidades e entre esses infortúnios da nossa existência. Parece-me, falando por mim, eu me torno meio parasita. É isso mesmo! Ao ouvir a música de Josh, eu não sinto que só amo, mas que eu me torno parte daquela pessoa embora, eu não seja uma pessoa pegajosa, mas sou apegada. E pessoas assim vivem sofrendo sempre por alguém.

      Quem leu aquele que para alguns, é um livro bobinho “quem mexeu no meu queijo” sabe mais ou menos do que eu estou falando. Mostra as maneiras que as pessoas se portam diante das mudanças e ausências na vida. As verdades e aceitações que são difíceis de confrontar. A “filosofia” do livro explica esse sentimento em parábola e eu não tenho problema algum em dizer que eu tenho “queijos” e o principal deles é como se fosse uma janela aberta na minha vida, que quando se afasta janela fecha e eu fico sem ar.

        Já fiquei sem ar inúmeras vezes pelos meus “queijos”, literalmente falando e de maneira figurada também. E chorando dá vontade de gritar “quem mexeu no meu queijo?” Que ridículo! Até podem pensar assim, mas não é. E quem leu este livro e estiver lendo isto agora me entenderá plenamente.

        A letra da música, a janela aberta, o “queijo” me tornaram uma parasita. Que me importa isso? Um dia como todo mundo vou parar de respirar mesmo!

       Mas, tenho a música para me inspirar, a janela aberta para me dar ar e o “queijo” para cuidar.

                                                               

                    

                                                 Clara3amores®