Livraria Cultura

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

TENTEI TRANSPOR O PASSADO!


                                                                         
                                                                     SCHOPENHAEUR    

                                                                               


Durante a trajetória entre Edimburgo e Londres um filósofo deixa sua agenda repousar aberto no braço da poltrona e passa a observar uma mulher, bonita, não tão, mas graciosamente lendo a revista Vogue. Lembrando-se da imagem da Sra. Hoegh-Guldberg , pintado por Crhisten Koble. Seus cabelos são curtos e castanhos, e ela usa jeans, tênis e um suéter amarelo ouro com decote V sobre uma camiseta.
... Ele imagina sua mão entre seus cabelos castanhos, acariciando lhe a nuca, introduzindo-se a mão na manga de seu pulôver e suas belas fantasias adiantam-se, enladeirando-se por sua casa em Londres com ela passeando pelas cerejeiras...
Percebo que pessoas inteligentes e racionais, que não tem formação filosófica, mas que em si criam conjecturas e pensam e pensam... acabam tendo como atribulações amorosas como infantilidade desmerecida de investigações, tema mais apropriado aos poetas e histéricos. Não cabe aos sérios e pensadores sobre ocorrências de mãos dadas, cartas perfumadas. Essa indiferença intriga Schopenhauer, o Sr. Filósofo.
O amor interrompe a cada momento o mais sério dos trabalhos e alguns instantes, os cérebros mais geniais. Ele não hesita em interferir nos negócios do estadista e nas investigações do intelectual. Ele sempre encontra meios furtivos de introduzir bilhetes apaixonados e cachos de cabelos ou mesmo mechas, do ser amado até mesmos em pastas ministeriais, fotografias também e entre manuscritos filosóficos.
Ocasionalmente, exige o sacrifício da saúde, dos bens, da posição social, ou da felicidade aparente.
Escrever esse artigo é apenas expectar, levando em consideração que nossa sociedade está sendo extremista em relação ao amor. Sendo assim totalmente frívola, vulgar, desrespeitosa, aberta por demais. Ou arcaica, preconceituosa, juíza, imperfeita ao que se refere ao humano se sobrepondo a essas belas expressões de amor e carinho deixando a maldade egoísta predominar.
Schopenhaeur viveu no século IXX, o transpor e a Sra. Hoegh para nossa época, dá uma visão mais ampla que algumas coisas, algumas...
Não são absolutas, a começar da sua vestimenta, da Sra. Hoegh. Apesar de está bem vestida eu não a trouxe com as roupas do século IXX. Não!

                                                                    Clara3amores®

“No âmago das vontades presas em teu feminino domínio
O prisma oriundo do teu penetrante ser
Refloresce então na primavera do teu encanto.”

(Enclave)

Nenhum comentário:

Postar um comentário