Acredito que o
amor possa ser considerado
A tudo que já
tenha sido comparado
A cor azul que alegra a vida
Porque é do azul que procede o céu
Os azulejos
coloniais em suas nuances armoriais
Os amores azul
cobalto, azul real, azul turquesa.
O azul do amor
que pinto em meu peito
Nos tons que em minhas
porcelanas me deleito
E tento viver
desse amor que não seja nem tão verídico
Ou não verídico mesmo
Mas no meu peito
ele se faz azul
Porque marca meu
horizonte
E que aqui de
muito longe
Ele se apresenta
num azul triste
No azul dos
miosótis melindrosos
Porque marca meu
horizonte
E que aqui de
muito longe
Ele se apresenta
num azul triste
A minha linha do
horizonte
Inalcançável,
inatingível com seu azul celeste.
Clara3amores®
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