Rubem Alves dá
uma lição de sabedoria prática, eficaz, bondosa e humilde. Falácias cansam, com
a idade e profissão ajudando pessoas emaranhadas de problemas, com sua ajuda
experiente, ele aprendeu como ele mesmo diz a escutar com a alma, não só apenas
ouvir.
“o que as pessoas mais desejam é alguém que a escute de maneira calma
e tranquila. Em silencio. Sem dar conselhos. Sem que digam: se eu fosse você a
gente não ama a pessoa que fala bonito. Ama a pessoa que escuta bonito. A fala
só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que
o amor começa e é na escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi
prestando atenção”. Rubem Alves.
Gostaria muito
de ser alto suficiente de alinhavar pela poesia da vida, triste ou alegre,
lágrimas, partidas, esperas, beijos dados
ou desejados, com linhas multicores, matizes, algo lindo de se olhar. Vou
costurando a vida sem nem mesmo saber costurar!
Diferente de outras noites,
essa não foi tão boa. Quando eu penso muito, reflito sobre mim mesma e outros,
me sinto deprimida com tantas coisas acontecendo ao meu redor e dentro de mim
mesma. A ansiedade me atormenta de tal forma que as lagrimas caem dos olhos sem
eu querer. Mas é assim mesmo! Eu só acho que eu deveria saber que esta é minha
realidade, e ao me sentir assim eu deveria pensar “você não tem influência
sobre mim e pronto!”, mas não é assim, é como dor física precisa-se de remédios,
então vamos lá. Converso desabafo, como
sempre, digo o que penso, quem ouve deve
se surpreender com meus pensamentos tão meus. Aí quando falo não melhoro,
diferente das outras pessoas vou agora refletir no que falei. Preocupo-me com a
consciência dos outros, não gosto de botar saia justa em ninguém nem magoar. Mas
tenho ficado tão só ultimamente, lendo, escrevendo minhas bobagens em
oscilações e assim vou indo.
Tenho confiado pouco nos
outros e tenho me esforçado para que confiem em mim. E sinto que esse esforço é
cada vez mais difícil porque são muitas coisas envolvidas.
Todos esses sentimentos são
passageiros porque minhas emoções são intensas e cada dia vivo uma. Pessoas distantes
não sabem mais ocupam meus dias e refletem em mim o que são ou o que estão
passando.
Hoje segunda-feira é um dia
meio chato mesmo! E eu vou levando como me declaro ser.
Não é fácil a
vida, mesmo sendo ela um presente e um privilégio de Deus. Tudo bem! Mas dentro
desse percurso temos que lidar com tantas situações tão diferentes umas das
outras, que de repente, um maracá começa a chacoalhar em minha cabeça. Sim,
porque um maracá tem muitos trecos dentro. Pois é, ficamos desanimados às vezes
porque todos os assuntos que não são resolvidos soam como um maracá zoando
nossa cabeça querendo detectar respostas que não encontramos. Então nos veem
com frases de efeito como se fossemos iguais, que como uma bula que pudesse
servir para todo mundo. Isso não existe. Ás vezes um conselho, uma opinião, um
parecer venha bem mais à calhar.
Na dúvida,
fazemos ou não fazemos? Intuição serve? Às vezes.
Ao mesmo tempo
a vida é igual para todo mundo, só muda classe social, e lágrimas todos
derramam e jorra sangue nas veias.
Pessoas que se
vão deixam uma história de perdas e ganhos, isso literalmente ou
psicoemocionalmente, em turbilhão de frustração, desenganos. Conheço de perto
isso e todo mundo pode conhecer também.
Quem é casado,
reclama de conflitos e quem não é casado quer a todo custo casar. Isso é tão
complicado! Porque não é o casamento culpado, são as pessoas que mudam o que
não podem mudar, mudam, e o casamento é o bode expiatório. Eu penso assim!
Porém acontece
coisas, “sui generis”, inexplicável incidente. Não sei se aceito isso ou não!
Vítimas, algozes, prisioneiros, aprisionados do século 21 existe infelizmente.
Isso eu tenho visto e realmente não encontro resposta para essa síndrome de
maldade atual. E até que existe, só que não interessa a alguns.
Sempre ser
melhor do que sou, é o mínimo do que eu poderia tentar ser pelo que me foi
ensinado, sacrifícios que me foram dedicados, cuidados também, os investimentos
feitos em minha pessoinha. La no começo do blog minha transparência é notória e
todas minhas lembranças que afloraram da tenra idade e do percurso até aqui.
Quem tiver
interesse de me conhecer rapidinho saberá quem sou porque quem achar que vale a
pena gastar tempo comigo saberá com quem está lidando. Poderá ver que segundo
meu pai não deixei de ter “educação, moral, cívica e religiosa”, e isso se
aprende em casa não é na escola. Minhas irmãs sabem desses gêneros de músicas
que eu não sei, porque cheguei um pouco depois mas papai ensinava. Sou muito
grata!
Quis fazer
muitas coisas e não fiz porque ninguém pode estar em dois lugares ao mesmo
tempo. Eu tinha e tenho meu lugar real que é bom, mas um lugar dentro de mim,
que é o cantinho da minha melancolia, das minhas saudades, dos meus sonhos, desenganos, algo só meu que está no que sou, no que
me posiciono, tudo em mim procede desse algo, é minha essência que se junta a
tudo que me formou a quem sou eu.
Clara3amores®
"Não deixando obstáculos em teu profícuo solo
E qualquer pairarem renasça em teu jardim”. (solos movediços)
Querendo ou não, mesmo todo
mundo sabendo da historia da família real britânica, com seus lances históricos
impuros, arbitrários, ardilosos, cruéis, por terras, mulheres, poder, surge uma
moça plebeia que é eleita a ser aceita para entrar na família real. Com sua
beleza, graciosidade, a cima de tudo carisma ela mostrou ao mundo que quem quisesse
sair daquela redoma que a rainha Elisabete havia construído do seu trono frio e
sem graça sairia, e ela saiu. Por amor a Charles, o príncipe, ela se submeteu a
todas as exigências feitas pela rainha, até teste de virgindade que comprovou
que ela era realmente virgem. Mas ela com sua doçura, doente, anorexia por
perturbações conjugais, no caso, tantas pressões sobre ela para ser fria e
neutralizar a verdade de que o coração de Charles era de outra desde seus dezessete
anos, Camilla Parker, seu verdadeiro amor.
Essa plebeia que se tornou a
princesa mais amada dos últimos séculos deu uma guinada de ética, de como ser
mãe, social, e embachatriz de uma nova e bonita modalidade de ser uma princesa.
Lady Diana revolucionou o
mundo dos magnatas com sua humildade e elegância, brilho próprio, não precisou
do príncipe para ser a mulher mais fotografada do mundo. Seus deslizes, em sua
solidão, eu não faço nenhum julgamento quanto a isso porque “a pressão faz o
justo agir como louco” e ela nada fez do que precisava ser feito.
Se fui fã dela? Sou até
hoje. Sinto muito ela não está com seu Willian nesse momento em que ele se
tornou pai e não ter conhecido a linda e simples Kathy, com seu belo anel de
pedra azul turquesa rodeado de brilhantes que foi de Lady Di.
Seu filho não foi diferente,
como todo jovem “pintou” pelas baladas do seu mundo burguês, mas tomou intento
quando conheceu Kathy. Como Lady Di ele quebrou alguns protocolos, teve jogo de
cintura e a rainha nunca foi de encontro a ele.
Lindos, quando saíram da
maternidade com toda simplicidade, com o baby no colo, não pareciam um casal de
príncipes! Quando tantos artistas que querem chamar atenção escondem seus filhos para depois
mostrar em matéria Paga. Muitas coisas pode-se escrever sobre Diana, mas ela foi o tipo de pessoa que jogou aberto procurando reguardar sua intimidade e suas imagens por si só falavam por ela.
Sem que nem para que me lembrei de uma música que Diana Pequeno fez
uma versão de booby Dilan que eu gosto muito e me remete ao passado para onde
eu sempre volto. Gosto também na voz de Jan Baez, "Blowin'in the wind".
Percebo que essa música na
versão de Diana Pequeno escrita há alguns anos atrás é muito atual, nada mudou!
Eu era tão menina quando eu ouvia essa musica lá em casa. Como já disse nos
gostávamos de música. Não que agora não goste ou seja ruim, não, mas era bom, hoje eu vejo,
que lá em casa era bom. A musica esta no contexto da minha vida e muito!
Depois que fui crescendo, eu fui acompanhando às mudanças, novos hits,
MPB, fui ficando eclética, acredito que até em estilos que não gosto tem os
bons. Existem cantores atuais que meus irmãos
não gostam.
Mas essa música de Diana Pequeno marcou mais um tempo bom, na casa dos
meus pais, na minha casa.
Talvez quem ler o meu blog pense que sou confusa, às vezes posso ser,
mas não sempre ou quase nunca. Falo de minha família porque pouca coisa vivi
sem ela. Sem suas diretrizes. Não nego, mesmo morando longe dos meus pais eles
eram presentes. Agora não os tenho mais e ainda achando ruim essa realidade. Com
a realidade de está na madrugada só em casa escrevendo. Sinto falta de
perambular pela casa e olhar meus filhos dormindo, fita-los e ver como eles
estavam bem.
Passou o que parecia uma estrada longa, parece-me apenas uma pequena
ponte que atravessei logo e assim logo foi e eu achava que tinha muito a
percorrer e percorri. Sem saber como era breve! Foi breve a casa dos meus pais,
foi breve com meus filhos em casa ouvido the Cramberries, Bono U2, Bon Jovi e
outros que eu até gosto também. De repente o silencio. E eu não sabia que era
tão breve!
Se está em baixo, só resta subir. Pode ser difícil, mas compensador e realizante para quem consegue. As nossas boas ações nunca são irrelevantes ou insignificantes. Muitas vezes nas tristezas nos frustramos, mas veja ao seu redor como é feliz, como é amada, admirada ! Tem uma personalidade frágil emocionalmente mas forte moralmente, é convícta. Tem fé em Deus. Precisa olhar acima das nuvens, lá o sol sempre brilha ! Acredite o Senhor tem seus olhos voltados para você neste momento ! E isso é maravilhoso tanto na dor como na alegria ! Um coração abatido não leva a nada. Te amo DaPaz