Não existia sutiã de bojo
Existia corpete de seda e rendinha
Não existia meia calça
Existia meias presas em ligas
As calcinhas eram shortinhos
Que coisa fofa!
Literamente fofas tambem com entremeios com fitas
As calcinhas eram shortinhos
Que coisa fofa!
Literamente fofas tambem com entremeios com fitas
Não existiam sandálias finas
Existia sapato boneca ou botinhas
Não se vestia só o corpete
Vestia-se o corpete por baixo da combinação
De seda com fitas de cetim
Não se usava absorvente
Usavam-se paninhos alvinhos
Pareciam gatinhas de companhia
Com seus gestos delicados
Com suas luvinhas de rendinhas
Se fossem rechonxudinhas
Mais encanto!
Não existiam dietas, silicones, nada.
Os homens pareciam ser mais homens
Compensando o excesso de feminilidade.
O que as embelezavam eram seus encantos
Boquinhas rubras e olhos pintados de preto
Suas tiaras bordadas e ornadas
Podia-se admirar uma imagem quase “sobre humana”
Femininas, pudicas
E corpos cobertos de laços, fitas, rendas e
bicos
Lindas essas melindrosas! Lindas de viver!
Suas imagens parecem seres do outro mundo de tão mimosas!
Clara3amores®
Chorinho antigo, chorinho amigo
Eu até hoje ainda persigo essa ilusãoEssa saudade que vai comigo
E até parece aquela prece
Que sai só do coração
Se eu pudesse recordar
E ser criança
Se eu pudesse renovar
Minha esperança
Se eu pudesse me lembrar
Como se dança
Esse chorinho
Que hoje em dia
Ninguém sabe mais
ERNERSTO NAZARÉ E VINÍCIOS DE MORAES
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