Livraria Cultura

sábado, 17 de setembro de 2011

VÁRIOS PÉS NÃO CALÇAM O MESMO NÚMERO / AGOSTINHO DOS SANTOS

                                                                                   
               Cada pessoa escreve, seja ela uma pessoa simples ou de posição e notoriedade ou memo jovens preocupadas com a beleza, moda , produtos em alta, jornalismo, enfim! Cada pessoa escreve, eu percebo, em que sua vida se resume ou gira em volta ou o que lhe causa preocupação.
                A vida e o que lhe envolve me fascina com sua graça e seus sofrimentos.
            Algumas pessoas mergulham em seus relacionamentos e pensam que podem dar um aperto num botão "stop" e terá outra na vez. Outras pessoas conseguem prolongar um relacionamento durante anos e outras a duras penas se esforçam o máximo sendo até extremistas; morrem para viver a vida do outro. Tudo isso eu observo, me espanto e me impressiono com a adversidade de desejos, de resolver questões e até de suportar.
           Geralmente quando eu assisto a alguma entrevista de escritores da atualidade, como Martha Medeiros, que escreveu "O Divã" e que teve um aleitura em massa superando até mesmo suas expectativas em venda e em popularidade, transformando-se até numa série de televisão. Mas minha pergunta é: Será que alguma mulher gostaria mesmo de se enquandrar em ao menos um dia nessa personagem? Será que existe mesmo alguém? Eu particularmente admito Martha porque ela sabe muito bem misturar sua realidade com a ficção, principalmente ela que escreve desde menina. É alegre, cuca-fresca, de bem com ela mesma. Embora ela mesma diga que passa momentos que todo mortal passa principalmente sendo mulher.
          Mas alguma coisa fica no ar que eu não consigo captar e que me causa angústia por fazer parte de sua geração e não combinar nem me adequar a pensamentos, soluções de vida que não me caberiam, não cobririam minhas inquietudes, inseguranças...
          A questão do amor é algo tão sério para mim que este sentimento tão grande deveria mudar de nome de tão banalizado que ficou e a palavra se distorceu. Em nome do amor tudo pode acontecer.O maior índice de acontecimento em nome do amor é o abandono. Como pode? Se no amor tudo se suporta, se por amor se cobre uma multidão de erros? Mas agora em nossa sociedade humana troca-se de companheiros por amor e negligencia-se filhos e em nome do amor se perverte o sublime sentimento. E o mais interessante é que existem pessoas incapazes de conseguir amar a todos como se o coração tivesse limites. Mas não existe para um coração capacitado para amar. E este é um dos maiores transtornos humanos que promove divisão entre amigos, parentes próximos e daí por diante.
       Uma coisa Martha Medeiros declarou às mulheres modernas, que para uma mulher que se acha muito capaz por uma formatura, sucesso profissional, bonita, nunca deve se enganar em encontrar um homem a sua altura, porque simplesmente uma mulher inteligente sabe conciliar estas diferenças e viver um verdadeiro amor porque o verdadeiro amor não se sobrepõe. Concordo!
      Não sou parcial.


                                                                                
                                                                               
                                                                                    

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