"A vida retrata a arte
A arte retrata a vida" ou o contrário?
Poucas frases são tão conhecidas como esta. Não se sabe quem a proferiu, mas conseguiu se tornar mundialmente conhecida. Na arte da dramaturgia onde todos os lados dos sentimentos das emoções humanas são tratados com maestria, esta frase se concretiza com certeza.
Seria bom e um tanto sonhador se só as coisas boas, positivas, animadoras e legais fossem descortinadas como num teatro.
Tenho pensado muito neste tema quando vejo, na minha opinião, a apresentação de Cássia Kiss no papel de Dulce e seu belo filho Guilherme. É impossível uma mulher se colocar no lugar dela como mulher, mãe, caráter ilibado e não se emocionar como o amor não correspondido de um filho tão belo em estampa e tão vazio, pobre de valores, mentiroso e míope no entido de ver as coisas. Eu até comparo sua beleza em contraste com seu fraco caráter e arrogância como a de um anjo mau.
São tantos programas existentes que fazem apologias a mulheres ultramodernas, que na minha visão deixam as mulheres sem brilho, sem atrativo, ocas, sem conteúdo, me fazendo lembrar de animaizinhos sem inteligência que abanam o rabinho e os machos igualmente em condição desprovida se aproximam.
Este papel tão bem representado por Cássia Kiss, na sua pobreza, no seu andar, em seus dentes podres mostram uma fortaleza, uma riqueza de caráter, que no seu papel ela está conseguindo construir nova personalidade no rapaz e aos poucos novos valores que seriam inconcebíveis para ele.
O ator que faz o papel de Guilherme e que passa a impressão de um anjo mau está conseguindo em sua interpretação também um misto de mau caratismo com uma posição de mansidão. Ele declara as coisas mais abruptas com uma meiguice que só ele só. Mas a estrela de brilho raro está sendo Cássia Kiss no seu papel de Dulce. Para ser sincera, a vida imita arte e existe bem poucas Dulces por aí. Porque pensando bem, pouquíssimas mulheres têm labutado a favor de seu filho. Podem até dar amor, carinho, suprir materialmente, passar a mão na cabeça,..Aí! Chegou onde eu queria: "passar a mão n acabeça" Isso ela não faz! Quando ela precisou interromper a audiência da guarda do neto, onde ela não teria chance porque não tinha nada. Não tinha salário, carteira assinada, o filho tinha um pai sem emprego, até a casa tinha perdido para custear o processo do filho. Então seria uma causa perdida, mas não foi. Sem presença física nenhuma e com sua autodefesa, suas palavras de sabedoria, responsabilidade, humildade e um alvo que não se enxerga com os olhos mas sim com o coração, ela conseguiu convencer a Juíza com a altivez de sua verdade e humildade e palavras inteligentíssimas.
Desculpem-me a expressão, mas quem não admirar a personagem Dulce, quem conseguir enxergar sua figuara feia e simplória é barro ou está no rol de caráter de Guilherme.
"A arte imita a vida". A arte de Cássia Kiss no papel de Dulce está passando e vai passar, mas com certeza quem tem bom caráter, quem ama e tem responsabilidade poderá aprender muito com ela, com palavras que saem do coração dela sem esboçar sequer um pingo de irritação e falta de autodomínio.
Parabéns a Cássia Kiss pelo belo trabalho e parabéns pelas Dulces que eu sei, são raras, mas existem.
Paradoxo ou será o que? Perdidos no espaço, national kid que tanto prederam-me em tade tão agradáveis me mostraram o futuro que eu não saberia se o veria; o telefone celular de National kid, pessoas no espaço vivendo numa boa, robôs obedientes e muitas vezes contradizente. Formava opnião também. E por isso eu pergunto: A arte imita a vida ou a vida imita a arte?
CLARA3AMORES
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