Livraria Cultura

sábado, 4 de maio de 2013

ESPIRAL DA SAUDADE / METADE

                                                                               

                                      OBRAS EM TELAS DE ANDRE HENRI DARGELAS
                                                                                   




       “Aimée com aquela apavorante carta nas suas mãos, de um lado para o outro sem saber disfarçar seus medos, sendo torturada mentalmente por um sentimento desvalido e triste onde ela sabia  que não havia incautos, pensamentos natimortos que pudessem destruir o que ela sentia. Seu coração fragmentado de incertezas porque ela sabia que a distancia e o tempo obriga a alguns fazerem julgamentos e sentenciar simultaneamente, ou simplesmente não acreditar numa lealdade pura e discreta. Com a aquela carta fria nas mãos de quem ela já havia recebido palavra afáveis que a faziam voltar no tempo ela não suportou. Seu choro de alusão ao que ela esperava e havia usado seus recursos mais fortes, ela conseguia ver na incerteza da carta em suas mãos. A incerteza lhe fazia ver uma espiral não de saudade mais de angustia, porque uma sentença injusta estava sendo imposta sem direito a uma defesa.”

                                           Diário de Aimeé



                                                    POR: clara3amores

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