Às vezes é preciso ficar sozinho
Diz alguns para se saber o que quer
Mas eu reluto contra esta questão
Solidão nunca me fez bem
E bem a ninguém faz
São tantas coisas para dividir
Sei que em tudo que já vi
Solidão é um martírio para alma
Que sofre por quem nos deixa a quem
Muitas vezes porém
No tira teima da vida
Na solidão há revelação
Das coisas que se perderam
Na amplidão dessa vida
Que embora pareça curta
É a única companhia que resta!
a vida!
Pode-se sentir solidão de uma só pessoa
Ter isso como concreto
Muitas vezes assusta!
Clara3amores®
ÁRIDO SILÊNCIO
ÁRIDO SILÊNCIO
Doe-me quando o silêncio é árido
Espaço criado na argúcia do destino
Esse capcioso senhor do amanhã
Regente que é de minhas horas
Facínora entranhado no tempo
Onde tu insistes em olvidar-me
Como a ter ojeriza do que nem foi
Como a desdenhar do que seria
Como fosse um enigma teu sociolecto
Doe-me quando o silêncio é árido
Onde não há espaço para reflexões
Apenas o passar de horas mortas
E cada segundo é mais que um século
A torturar toda minha concupiscência
E parece que o usas como teu nemésico
Tornando meus momentos uns energúmenos
Quebrantando todos os meus paradigmas
Pela dissonância de tuas superficiais verdades
Formatadas pelo lasso de teu incógnito laço
Por tua anuência no que tange a esse prognóstico
Porta de entrada de todo esse teu maniqueísmo
Da muralha erguida sobre os meus sentimentos
Da muralha erguida sobre os meus sentimentos
LEILSON LEÃO
Lindo este poema! Quando os leio, como de outros autores, exponho no blog para dividir e mostrar
que a atualidade está recheada de bons escritores e que enquanto houver sentimento e emoções haverá
sempre uma boa obra literária. (clara3amores)
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