Livraria Cultura

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

SAUDADE DA BAHIA / GAL COSTA


      




VENDA DO RESTAURANTE




                                                          MEZANINO DO RESTAURANTE      
                                                              A BAIXO DO MEZANINO
UMA BELA ORLA





                                                ELEVADOR QUE LEVA ÀS POUSADAS



“Bahia, os meus olhos estão brilhando, meu coração palpitando de tanta felicidade. Es a rainha da beleza universal, minha querida Bahia...!
Es tão rica em mineral, tens cacau, tens carnaúba, famosa em jacarandá...”
O que se vê  e os olhos reflete beleza tenho que falar!
Passeando pelo litoral da Bahia, fico pensando em tempos idos, como sempre. Cada estado com suas ricas peculiaridades no clima, molejo, sotaque, cor da pele e a alegria que o povo nordestino carrega no sangue e o sorriso franco de um baiano encanta.
Salvador, cidade que ainda não destruíram totalmente o verde da capital e onde as dunas aparecem entre bambuzais em sua orla ainda com um pouco de vegetação nativa.
Dirigindo-se para o interior podemos ainda apreciar o recôncavo baiano e deixando-o entramos no sertão.
Mas antes de chegar ao sertão passei por um município chamado Candeias onde encontramos um belo restaurante com um “toillete” feminino que ainda não vi igual.  Muitíssimo charmoso. Mulher que se preza observa essas coisas!
Maria Antônia a dona tem muito bom gosto e como dona de antiquário estiliza.
No sertão chegamos a Euclides da Cunha, perto de Canudos, Monte Santo, Caldas do Jorro.
Amei Euclides da Cunha! Sertão, calor de dia, frio a noite, interessante! Estou com saudades!


                                                                  


                                                                  É UMA GELADEIRA GENTE!                    
                                                                                       
                                                                                   









                            MARIA ANTÔNIA DONA DO RETAURANTE E DO ANTIQUÁRIO











Meu amigo poeta que visitei em Euclides da Cunha

Alegria artificial
Na destemperança dessa falsa contemporaneidade
A poeira enfileirada sobre pratos famintos
E a sede insaciável desse etílico deserto
A fumaça embaça ansiosos ambientes
Despedaçando sonho com fumegantes pedras
O riso invade tão por si tão somente baseado
E a loucura subjugando tresloucada heroína
A euforia invade atreveis  de êxtases comprimido
Enquanto alienados passeiam em jardins de papoulas
Sonhos alucinógenos em cogumelos não comestíveis
E a euforia insana contida em lisérgicos micro- pontos
O sofrimento erradicado por infames inalantes
E o sono escravo desatentos dos sociais tranquilizantes
Enquanto a morfina tenta extinguir as dores do mundo
Corpos sarados por doentes anabolizantes
Enquanto cigarros deixam a impressão de sucesso
Entorpece o aroma de indefectíveis lança perfume
No mais estamos inseridos nesse inalterável mundo novo
Pela vontade de atingir a felicidade artificial
Perdidos em devaneios de nossas próprias inconstâncias
Nas plúmbeas nuvens de alucinógenas substâncias.

LEILSON LEÃO

                                                         Clara3amores®

                                                          22-25/10/2013

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