Mais uma vez
vinha dirigindo meu carro, e como sempre, pensando em meus afetos. Posso afirmar que para mim o amor tem suas
faces. Inclusive disse isso a alguém.
Para mim, cada
pessoa tem seu “status” em meu coração e o amor que eu sinto mostra suas faces.
É claro que de
acordo com as características de tratamentos muda nossa reciprocidade porque
nós somos movidos por uma ação que nos faz reagir. E eu sou assim também, eu
reajo às emoções de tratamento como sou tratada. Não gosto de ser mandada nem
por quem gosto. Esquadrinhada, especulada, analisada ou julgada. Isso é incumbência
dos pais. Eles nos dão o suporte e nós com nossas naturezas construímos em cima
nos tornado o que somos.
Aí é quando em
nós mesmos com nossa sensibilidade, visão e intuição percebemos as faces do
amor.
Na Bíblia,
usa-se muito por alguns personagens bíblicos a expressão “amou mais a um que a
outro” como, por exemplo, Jacob amou mais Raquel que a Léa ou Lia (dependendo
da tradução). São muitos exemplos assim dentro de um contexto de
responsabilidade e de uma realidade. Vejo nisso as faces do amor porque ele não
desamou Léa.
Os pais
normais amam seus filhos mais que a si próprios, mas confiam, confidenciam mais
a uns que a outros.
Muitas vezes
isso causa sofrimento porque nem tudo pode ser revelado, explícito. Sentimentos
são sentimentos. Os julgamentos são sempre muito fortes às faces do amor quando
muitas vezes ele é uma explosão intima e “quem tiver telhado de vidro não jogue
pedra no do vizinho” porque ser imparcial é um dom que se pode até aprender,
mas é difícil!
Existem mistérios
nessa vida que abala o espirito, muda tudo, perspectiva e influências.
Sentir essas
coisas como eu sinto me faz ser mais humana, capaz de compreender e não ser
compreendida muitas ou inúmeras vezes.
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