Livraria Cultura

segunda-feira, 18 de março de 2013

PREFIRO SONHAR... VISLUMBRAR...







    Destruição. Não é para isso que vivemos! Então por que surgem momentos que parecem que estamos assim? Não, não é assim que estou me sentindo agora. Mas já me senti e sei que existem muitas pessoas que poderão estar se sentindo assim nesse momento. Pessoas poderão estar muito triste também por perdas, saudade, sensação de vazio, ou até “se o tempo voltasse faria tudo diferente”. É horrível isso! Tão comuns aos mortais, mas tão sempre esmagador. Algumas pessoas que conheço dão exemplo nos dois casos. Mas nos dois casos são pessoas excelentes, só não consigo entender porque uns sofrem mais e outros menos. Uns suportam mais que outros e essas coisas podem acontecer inevitavelmente com todos.
    Lutar para não destruirmos a nós mesmos e não sermos o fio terra da nossa própria vulnerabilidade às coisas que nos são comuns como mortais. Cabe-se a este assunto o proverbio que diz que “a corrida não é dos ligeiros”. Às coisas simplesmente vão acontecendo suporte quem puder.


                                                   
 “Tem dias que a gente se sente
 Como quem partiu ou morreu
 A gente estancou de repente
 Ou foi o mundo então que cresceu...
 A gente quer ter voz ativa
 No nosso destino mandar
 Mas eis que chega a roda viva

E carrega o destino prá lá...
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá”
       Lembrei-me dessa letra de Chico Buarque, mesmo sabendo que o samba, a viola a roseira, são metáforas, mas sabemos sempre que algo se vai.
       Estou sempre falando nisso. Batendo no mesmo ponto, quase. Mas é porque mesmo entendendo alguns “por quês”, a verdade nem sempre é fácil aceitar. E confesso numa boa que acho muito ruins indefinições, incertezas, inseguranças. Bem poucas pessoas vivem pensando nisso, mas eu penso! E fica aquela briga que escrevo de Clara x Clara. Se as duas tivessem a força e o certeiro de Aderson Silva, garanto que já havia tido uma definição. Venceria a melhor delas.
                                             Clara3amores®
...                                                             

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