Livraria Cultura

terça-feira, 26 de março de 2013

PARADOXO OU NECESSIDADE DE EXISTENCIA

                                                                         





     A verdade é que em nossos devaneios humanos, vamos esquecendo “das rosas”, “cogumelos”, que não ornamentaram o mundo, e que na verdade não trouxeram paz alguma. “Hiroshima nunca mais”, Nagasaki nunca mais”, “Pearl Habor nunca mais”! Pegadinhas dos que lideram. Diante desses traumas a humanidade caminha enfrentando outros tão ou mais sérios, vertiginosos, obscenos, descarados e impuramente abertos e escancarados.
       Sinto em estar escrevendo sobre este assunto porque ele não me agrada, não me faz bem de jeito nenhum, me faz revoltar-me no sentido de que o inevitável aconteça. Mas como e porque estou falando disso? “Onde há fumaça há fogo”, onde há rumores só poderá há indícios!
         Em outro escrito meu, disse que alguns se revestem totalmente de uma nova personalidade. Sou uma dessas pessoas, porem a minha natureza é muito difícil de mudar. Talvez porque natureza não se mude. Não consigo ser indiferente ou não me ressentir com sofrimentos alheios e atitudes que merecem louvor.
          Aquela menina de 12 anos que vem correndo nua, que se tornou o símbolo da bomba atômica e seus devastadores efeitos, se tornou uma mulher forte, equilibrada, com um serviço de palestrante e relativamente feliz.
           Que paradoxo! São os chamados transtornos psicossomáticos, para outros, males da alma. Como pode uma pessoa como essa menina, já mocinha, sair correndo com um medo devastador, nua, queimada, sofrida ser quem é? Será que alguém qualificado em psiquiatria, fé, religião, seja lá no que for; Dráuzio Varela o que me diria? Tenho muitas explicações á luz de E. Fromm, Jung, Froid, e especialistas que conheci na verdade não me satisfazem, e não satisfaz ninguém que sofra “desses males da alma”. Torna-se difícil gente, a cada dia que passa para uma pessoa que gosta da vida ser vítima desse mal com explicações que não convence, assim como em outros campos.
            Estou escrevendo sobre isso, porque são tantas pessoas sofrendo desse mal, que ao me deparar com essa foto logo me perguntei: se fosse eu? Se fosse fulano ou fulaninha? Suportariam?
             Eu prefiro ficar com a parte da música que diz “eu pensei em mim, eu pensei em nós! Que contradição só à guerra trás nosso amor em paz”. Porque ninguém em sã consciência, normal, deixe de pensar “nas feridas como rosas cálidas” ou não se enganassem com às palavras de Jung que diz que “a felicidade perderia seu significado se não fosse equilibrada com a tristeza”. Isso às vezes me cai bem e eu sinto vontade de dizer eu te amo, i love you, te voio bene, ti amo, je t' aime. Escrevi e repito, pode ou possa existir alguém que viva numa neutralidade sobre isso. Isso que eu digo e escrevo, são sentimentos e emoções, sei não, vejo como frutas secas, flores lindas, mas desidratadas pessoas que não são sinceras consigo mesmas em deixar transparecer suas emoções. É mais ou menos assim sabem? Perdoem-me, por favor, os contrários ao meu pensar. Mas sou assim não por querer! nunca quero dizer que estou certa. Mas, que estou sempre pensando.
                    DENISE CHONG E OUTRAS CRIANÇAS          

                                          DENISE HOJE  
ALEGRIA DE VIVER EM CONTRA SENSO



                                                    Clara3amores®
        

                                                                                                

2 comentários:

  1. DENISE SOBREVIVEU A UM INFERNO QUE COLOCARAM EM SUA TERRA NATAL.É BOM VE-LA HOJE TENDO CONSEGUIDO SUPERAR TUDO AQUILO.É SÓ VER SEU SORRISO....

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  2. SIM BETE QUERIDA É MUITO BOM! É BOM TAMBÉM PARA MIM TODASÀS PESSOAS QUE CONSEGUEM SE SUPERAR.

    MUITO OBRIGADA PELO COMENTÁRIO: CLARA3AMORES.

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