Livraria Cultura

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

E DIZER O QUE? / VANESSA DA MATA



                                                                                           




Quando alguém gosta de escrever, gosta também de observar. Parece que tudo que vê ver com lentes de aumento dando relevância a tudo que lhe rodeia. Pessoas, natureza, o mundo dos homens em si. Possa ser que alguém pense isso, “é ela”, “isso é dela”. Pode até ser sim, mas nem tudo é, talvez eu até já tenha escrito sobre isso, mas não é. Eu sou uma espectadora da vida, por amá-la, e sempre tenho algo a dizer dela sem frases estruturadas porque as estruturas são tão variadas, sonhos diferentes em cabeças muito diferentes com resoluções e perspectivas diferentes.

Mas há alguém que está sempre disposto a dizer algo que não tem nada haver. É como escrevi lá trás do jogo “esta quente”, “está frio”, que o que está ouvindo está exercitando a educação. Mensagens são tão oportunas como uma água refrescante disse o rei Salomão, porem, ditas com perspicácia! Sabendo direcionar, qual o objetivo e ter a percepção dessa plenitude.

É, palavras tem plenitude! Na graça, no conselho, na orientação, até no desabafo. Mas infelizmente algumas palavras são jogadas porque foram ouvidas ou lidas achadas bonitas e dedicadas a outras pessoas que não tem nada em comum com elas, com o que foi escrito. Sim, se for direcionada a todos para expandir a beleza dessas palavras, então que sejam mesmo divulgadas. Mas quando direcionada a alguém que a alma desconhece totalmente aquela filosofia, razão ou pensamento, que foge a sua realidade é tão infrutífero como uma semente em solo árido.

Eu gosto muito das palavras, sendo-as bem colocadas não gramaticalmente, porque isso não vale muito para o espírito mas com enlevo são maravilhosas, indeléveis, promissoras e inesquecíveis. Existem algumas que nem conseguimos esquecer!

“Quando penso em razões para evitar o amor de uma pessoa tenho conflitos por discordar de todas as razões que a razão conhece, pois se o amor rompe todas as barreiras e os limites, é possível que  a razão precise rever seus conceitos”. Diego Bruno.

                                                                    


                                                                     Clara3amores®

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