Voltar para esse lugar que
hoje se tornou uma faculdade, tudo tão diferente, e outras tão intactas,
vívidas em minha memória, pessoas que só me recebiam com abraços, bem de manhã
cedo, felizes com o seu dia, mas um dia naquele colégio especialmente especial!
Devo já ter escrito sobre
ele, sobre esse meu colégio, colégio que estudei e fui olhada, observada como
todos os outros alunos, com diferencial. Eu fui tão feliz! Meu primeiro
namorado sempre me esperando à saída! Isso não era bem aceito não pelos meus
professores porque ele ex seminarista, não tinha vocação, sua
vocação era ser médico. E é um excelente cardiologista hoje! E eu era muito jovem!
Eu ali naquele momento
parecia tudo tão perto de mim! Estou sempre buscando minhas coisas! Meus cantinhos,
o que vivi, minhas pessoas...
Li agora pouco algo que um
amigo expos no face “a geografia por onde andamos é uma arquitetura”, pensei
logo em mim! Na minha arquitetura pessoal, íntima, e agradável de lembrar! A ponto
dos infortúnios se tornarem pequenos como já escrevi vou tocando a vida para frente!
Mas existe algo! Que está
ficando extinto, dentro das modalidades de vida. Todo mundo comenta, mas
ninguém se liberta: a novidade, o
progresso cibernético consumido e consumindo valores humanos, a comunicação
saudável que ficou para trás. Nota-se isso em mesa de restaurantes, na praia,
em família, dentro de um carro e etc...
Mas eu vivi um aconchego e
vivo ainda de pessoas que eu não esqueci e que não me esqueceram. Pessoas de
peso!
Estando a morar em Balsas, Belém,
veio ao recife para um tratamento médico e quando eu li sua mensagem fui
correndo. Eu e minha filha! Amigo não se faz esperar! Devo-o muito minha
formação a ele e aos outros que já não estão mais por aqui, se foram
precocemente alguns e outros mesmo depois de aposentados não abandonaram a
vocação de ensinar como Régis Pierre e outros.
Eles deram continuidade à
educação dos meus pais!
“Estou aqui. Desde outubro, querida. Claro!”
Itaicí
Andei pelos corredores como
fiz tantas vezes, cozinha, salas e jardins, a mata, minhas folhas secas, minhas
aguas que eu olhava da minha sala de aula vendo também o progresso se
aproximando, em meu percurso e em minha geografia. Tudo diferente pelas
remodelações, mas lá, eu estive ali, eu vivi também ali... E a saudade vem...
Ele disse “se sofres pelo
passado, não estás feliz com o presente”, não, não é isso! É apenas um
sentimento de privilégio, gratidão à vida que tornam as outras coisas tão
pequenas que a sensação de querer voltar no tempo nos chega com a vontade de
sorrir de novo como antes.
Tarde de saudade, tarde de
reviver, tarde de abraçar, ficar perto...
Tarde de “ estou aqui
querida”...
Clara3amores®
muiy lindas reflexiones Clarita!!!!!!!!!!
ResponderExcluirObrigada! Todas as pessoas que passam por mim e que me deram algo que eu não tinha, isso se fez raro, caro, indelevelmente me marcantes. Sabe anônimo? Fico feliz que tenha gostado! clara3amores.
ResponderExcluirLINDO AMEI.COMO É MARAVILHOSO VOLTAR AONDE SE FOI FELIZ.PRIVILÉGIO DE POUCOS.SOFRES COM O PASSADO NÃO,REVIVER O PASSADO COM ALEGRIA E VIVER O PRESENTE, TAMBÉM COM ALEGRIA, ISSO É BOM....É MUITO BOM! VALEU QUERIDA ESSE ENCONTRO PELAS PESSOAS QUERIDAS QUE O TEMPO NÃO FAZ DESAPARECER DE NOSSAS VIDAS, PORQUE ESTÃO DENTRO DELAS EM QUALQUER TEMPO QUE ESTIVER VIVENDO,LINDO!BETE
ResponderExcluirÉ BETE! CLARA3MORES.
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