Se inspirar no que não há inspiração é muito estranho! Mas eu entendi que dependendo de como olhamos algo, logo dentro de nós surge uma sugestão.
Hoje, ao observar minhas orquídeas que estavam belíssimas, de cores maravilhosas, eu tão alegre por tê-las, se arremessou em mim um sentimento daqueles que costumo ter nas despedidas, nas perdas, na solidão, quando eu as vi murchas. Precisavam murchar tão rápido? Eu sei que só “as flores de plástico não morrem”, mas ao olhá-las eu sentia alegria nas suas cores vivas. Que pena serem tão fugazes! Estou com outras abertas no meu terraço e outras se preparando para desabrochar.
Aquelas ressecadas orquídeas me fizeram lembrar que há muito tempo minha irmã um dia recebeu dentro de uma caixinha transparente, hoje eu sei uma Cathiléia Labiata, a mais comum das orquídeas, mas para mim a mais bela! Eu era tão criança mas achei tão linda aquela orquídea parecendo uma vida! E era uma vida dentro de uma caixinha de acrílico (parecia acrílico)! Nem sei se minha irmã se lembra dessa ocasião. Talvez se ela ler esta página venha a se lembrar.
Em todos os momentos da vida
As lentes dos meus olhos fotografara
Todos os atos de amor que me acompanharam
Dos que estavam a me rodear
Fechar os olhos e lembrar tudo o que o tempo de mim não tomou
Ele apenas consegue proporcionar
Lembranças ricas, ricas leves
De um pequeno mundo que me cercar
Em todos os momentos da vida
As lentes dos meus olhos fotografara
Todos os atos de amor que me acompanharam
Dos que estavam a me rodear
Fechar os olhos e lembrar tudo o que o tempo de mim não tomou
Ele apenas consegue proporcionar
Lembranças ricas, ricas leves
De um pequeno mundo que me cercar
clara3amores
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