Livraria Cultura

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O QUE SERÁ QUE SERÁ?

                                                                                
            Hoje no amanhecer pensei no absurdo que a humanidade anda observando, vivendo ou participando. São coisas nunca vistas pela humanidade também. O que me impressiona é que mesmo observando tudo, todos nós estamos vivendo como num “Big Brother”. As câmeras estão em toda parte chamando as pessoas para olharem mais para as coisas ruins do que as boas. Aliás essa disparidade má há muito se sobressaiu.
            O computador tem sido instrumento de perversão e do abuso. Embora, quem tenha inventado com certeza tenha tido boa intenção, talvez sem prever o uso negativo. Assim como o avião, meio de transporte mais seguro, se transformou em arma poderosíssima de guerra. Os biodegradáveis para limpar, higienizar, se tornaram assassinos de microrganismos que beneficiam nossa saúde. Os plásticos feitos intencionalmente para lacrar, são responsáveis pela poluição do planeta. Interessante é que todas as coisas que foram feitas para ajudar, para um melhor viver, para ser um instrumento de progresso, saúde e segurança se tornaram malditas nas mãos dos homens. Como se pode converter essa situação? Será que pode? Querem realmente isso? Qual a classe que mais domina essas coisas para o mal? Na minha opinião, todas. A começar dos que estão no topo, a quem são chamados civilizados, incapazes de uma reflexão sobre um assunto que exige bondade. Eu podia trazer minha indignação em inúmeras páginas, isso só seria desgastante, triste e sem futuro. Isso porque eu sei que ninguém foge daquele provérbio: “O que o homem plantar ele ceifará”. Cá com meus botões, pensando em tudo isso, , que não é nem de longe o que realmente existe. Eu me reservo a fazer menção à música de Roberto Carlos: “Não sou contra o progresso, mas apelo para bom senso. Um erro não compensa o outro, isto é o que eu penso”.
            Eu me esforço para não ver, mas meus olhos se direcionam insistentemente para essas coisas que me incomodam desde criança.
            Essa música que mencionei foi lançada em 1976 com avisos que eu, uma menina, foi impelida a refletir, sentir pena da natureza e acreditar no alerta. Mais de 30 anos se passaram e estou vendo tudo acontecer embaixo do meu nariz. Mas como pode o homem cuidar da natureza se não cuidam deles próprios? Eu acho que isso faz parte do conjunto das coisas que me cansam.

                                                                          

                                            


                                                                                        
                                                                                       
                        A beleza que Deus criou e que o homem nunca amou e só explorou!  


                                                                                                    clara3amores                          

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