A alma as vezes fica assim, e quem pode entender?
Alguns sim!
O mês de novembro dá início a novos
pensamentos, novas inquietações, novas expectativa...
Tive uma recaída, fiquei
descompensada, mas estou me reerguendo, graças a Deus. Escrevo isso para aqueles
que têm esse problema que eu tenho, saibam que não são os únicos. Mas de novo? De
novo, acho que será sempre assim. Estou como sempre nesses casos, como reaprendendo
a andar, é assim. Motivos, não encontro para justificar tamanho transtorno e
sofrimento mental, não, não encontro e não quero admitir que coisas vãs tivessem
esse poder tão mal sobre mim. Mas o pior é que tem, simplesmente porque são
inesperados.
Quando escrevi sobre a frase de Charlie Chaplin
eu acho que eu já estava fabricando meu antídoto, mas eu acho que não deu tempo
porque só consegui as lágrimas e não tive sorrisos e nesse meio tempo a
oportunista inimiga me abraçou novamente. É sempre assim. Rapidamente o baque e
bem devagar o levantar. Mas estou como sempre me levantando, não preciso de
pressa, não, não, mas as tenho. Escrever isso nem sempre é fácil, para mim se
faz necessário para algumas pessoas entenderem que existe algo, mas além da aparência.
É bem verdade que algumas pessoas desculpam suas chatices a base desses
transtornos, eu sinceramente não descuto a veracidade desse comportamento,
porque não me cabe.
Eu estou me recuperando e isso é o que
importa! Mas a energia demora a voltar e não adianta forçar porque o organismo se
encarrega disso. Vou dar uma paradinha, com licença, que eu estou realmente
cansada. O mês de novembro está apenas começando.
É um grande prazer reviver um pouco do
nosso passsado através de palavras de pessoas queridas, como neste caso de
Clarinha. Relembrar os bons tempos da juventude, quando as esperanças e as
ilusões iam na frente e bastava para nós seguir-lhes as pegadas. Vi-a
pequenina, carreguei-a nos braços e depois veio crescendo, com o tempo. Alegre
e amada por todos, foi sempre uma fonte de alegria para a família, já que era a
caçula, bem distante de todas as outras. Seu temperamento curioso e indagador
era notado desde a a infância e continuou pela vida afora. Sempre observei o
seu talento para as artes e o seu gosto pelos livros. Casou-se com um homem
digno, amigo e dedicado, com quem formou um a linda família. Hoje, pelos
comentários deste seu texto e dos outros que estão no seu blog, podemos
penetrar um pouco na sua alma e descobrir os sentimentos de alguém que valoriza
a sua história e procura novas explicações para sua sede de saber. São
comentários da menina que se tornou adulta e lembra-me Victor Hugo, quando dizia
que nos olhos dos jovens vemos o fogo e nos das pessoas amadurecidas,
vemos a luz. É importante que ela saiba, que também a amamos e,
igualmente, habita em nossos corações. Comentário sobre "infância, juventude e vida."
José Augusto bezerra
A foto não dá para ver direitinho mas eu estou com um vestido de renda, a mesma renda do vestido de noiva de Dete. Mamãe havia feito um vestido creme claro, mas Augusto não aprovou porque ele queria assim, meu vestido com a mesma renda da de Dete e mamãe fez em cima da hora mas ficou como ele queria.
Lá em casa era assim!
É somente um tributo à memória de
Boatswain, de um cão
Que nasceu em Newstead, em 18 de
novembro de 1808.
Quando um orgulhoso retorna à terra
Desconhecido pela glória, mas
sustentado pelo berço,
A arte do escultor exaure a pompa do
infortúnio,
E urnas ornadas registram aquele que
descansa a baixo.
Quando tudo está terminado, sobre a
tumba é visto não o que ele foi,
Mas o que deveria ter sido.
Mas o pobre cão, na vida o mais fiel
dos amigos,
O primeiro a dar boas vindas, na
dianteira para defender,
Cujo coração é honesto ao do próprio
dono, que trabalha, luta, vive e
Respira
somente por ele,
Sem honra se vai despercebido do seu
valor, negada do paraíso
A alma que era na terra;
Em quanto o homem fútil e insento,
tem esperança de ser perdoado,
E reivindica para si só e
exclusivamente o paraíso!
Oh! Homem frágil, breve inquilino
rebaixado pela escravidão ou pelo
Poder,
Quem te conhece bem, deve rejeitar-te com
desgosto.
Massa degradada de poeira viva!
Teu amor e luxúria, tua amizade
inteira ilusão, tua língua, hipocrisia,
Teu coração decepção, por natureza
má, dignificada pelo nome,
Cada irmão selvagem pode fazer-te
corar de vergonha.
Vós! Que por ventura, contemplais
esta urna simples,
Ficais sabendo, não homenageias
ninguém que desejais prantear,
Para marcar os despojos de um amigo
estas pedras se levantam;
NUNCA CONHECI NENHUM, EXCETO UM ÚNICO
– E AQUI ELE
DESCANSA”.
Newstead Abbey, 30 de
11 de 1808
Epitáfio para um cão
Lord Byron
Lord Bayron é considerado, na
literatura inglesa um gênio poético, representante do romantismo inglês. Seus
poemas são carregados de muita emoção. Todas que podem ser concebidas pelo
coração melancólico, às vezes triste, demonstrando intrepidez, incômodo social
e político.
Viajou toda Europa com
seus amigos escritores, seu amigo médico, Claire Clairmont, quando engravidou
de Bayron em 1817. Nasce Alba, mais tarde chamada de allegra que morre
prematuramente com tifo.
Resolveu morar no
oriente nos seus últimos anos de vida. Faleceu em Missolonghi em 19 de quatro
de 1824.
Sol
dos insones.
Sol dos insones! Ó! Astro de melancolia!
Arde teu raio em pranto, longe a tremular.
E expões as trevas que não podes
dissipar,
Que semelhança é à lembrança da alegria!
Assim raio o passado, a luz de tanto dia,
Que brilha sem com os raios fracos
aquecer;
Noturna, uma tristeza vela para ver,
Distinta mais distante – clara – mas que
fria.
Lord
Byron
Estes pensamentos
meus inquietantes, vieram à tona ao ver a cena repulsiva do rapaz numa
reportagem do “plim,plim”, mau tratando cães no banho e na tosa. Que “que massa
degradada de poeira viva” é esse rapaz. Desventura de a mãe tê-lo como filho.
Nossos olhos veem todos os dias coisas assim acontecendo, mas somos impotentes.
Veio à minha mente Lord Byron, que sem medo de contaminação, cuidou do seu cão
até a morte acometido de hidrofobia, comumente raiva. É muito bom termos
exemplos de pessoas simples e também de “Lordes” que amam os animais. Será uma
constante em meu blog minha indignação a maus tratos com animais. Que a lousa
de boatswaim grite, grite, a quem puder ouvir entender!
Estas duas ilustrações parecem que não tem nada a ver, mas comigo tem.
Acreditar no riso e nas lágrimas me faz
poder entender e aceitar que nossos dias são inesperadamente imprevisíveis.
Nunca escondi que chorar faz parte de mim, assim como sorrir sem hipocrisia.
Também não tento implodir nem sufocar minhas lágrimas nem meu riso, e acredito
que ninguém poderá me reprimir se sabem que de alguma forma contribuem tanto
para as lágrimas, tanto para o riso. Assim como tenho aprendido, tenho tentado
me preparar para momentos determinantes. Esse só Deus sabe como serão. Mas
penso que esse esforço pode não ser veraz, afinal a gente sabe que o nosso
cachorro pode morrer e nós sofremos nos enlutamos e o vemos em seu lugarzinho,
com nossa dor, durante muito tempo, isso passando pelo mesmo episódio, como eu
que tenho tantos! Não sei o que amo mais.
“Creio no riso e na lágrima como antídoto contra o ódio e o terror”,
frase de Charlie Chaplin. Não sou extremista em sentir ódio, não, não conheço
esse sentimento, tão pouco o terror, mas conheço o medo. Conheci também a
tolice que cometemos quando deixamos o medo nos devorar. Meus medos só me mal
trataram e me disseram em amplo e bom som “você não é nada”, “não vejo a hora
de sair daqui”. Foram as coisas que mais me amedrontaram, quase me levaram a
morte. Mas tudo passou como tudo passa e “isso não é clichê”. Já escrevi
lembram? Medo de que adiantou? As lágrimas e os risos, “não travados” realmente
me serviram como antídoto.
E a preparação para os infortúnios se eu
conseguir tirar dela uns trinta por cento já me dará não só por feliz, mas por
abençoada também.
Sempre digo nunca me senti só, meus irmãos
são maravilhosos para mim, com suas visitas de apoio, suas ajudas moral e
material me dão a certeza cada vez maior que eu nasci para a maternidade, mas
não usufruir dela é uma verdade que precisa ser aceita. Isso para mim hoje, do
tanto, tanto que sofri, está se tornando tão insignificante, que eu só quero
guardar só as primeiras experiências como mãe e ponto final para não ter
recaídas de acalentos, de músicas que cantei, da rede que balancei, das
mamadeiras que preparei cansada e ao mesmo tempo incansável, horas os
observando-os dormir. Passou, passou, passou. Não sou meio termo.
Gente querida, encontrar amigos em horas que falta dinheiro, saúde,
chega solidão, e ali estar um anjo servidor e ele nem sabe que é um anjo e nos
estende a mão, é uma coisa muito impressionante! Para mim é. E todas essas
coisas que escrevi tornam-se tão pequenas, que me desculpem outra vez, esqueço-me
os que Deus não quer que seja meu ou para mim.
Venci coisas que eram pesadas de mais para mim,
com ajuda de outros, quebrei cada peso e passei por cima. Sei que é muito feio
se vã gloriar, mais as mulheres da minha família é madeira de dar em doido,
cada uma do seu jeito. Cada uma pode sugerir ideias uma para outra ou
simplesmente apoiar.
Existe sempre uma ideia por traz de um pensamento, de uma realização, de
uma dor, de uma decepção, o importante é não ignorá-las e sorrindo ou chorando
fabricarmos nosso antídoto com a coragem que nos resta!
“Creio no riso e na lágrima como antídoto contra o ódio e o terror”.
Olhar de longe correr e surpreende-lo com um “estou aqui”
Olhar, olhar, olhar e deseja-lo como se fosse o último dos últimos.
Olhar e sentir o coração ofegante como se viesse a mim
Olhar e ver que ainda não vem
Olhar parece-me o único recurso
De guarda-lo comigo
De sonhar que um dia o terei
De realisar o sonho que não desperdicei
De acreditar que a palavra certa um dia chegará
De mansinho então ir-me-ei aproximar
Para primeiro perto dele ficar
Para tentar fazer nascer um sentimento
Para podermos nos aproximar
E dentro dos meus olhos os seus olharem
E ver que à distância não estou conseguindo mais ficar!
Amo-te!
De Clara3amores® para os sentimentos
da Rosa (Antoine Saint Exupéry)
Resumo
“Qual folha
que vaga
Sem rumo e sem
vida
No espaço perdida
sou eu a vagar!
Qual chuva
correndo nos olhos do tempo
Nos mares
crescendo sou eu a chorar!
Qual sombra da
noite no céu nevoento
Que canta a
tristeza sou eu a cantar!
Igualmente o que
vai aos pés do infinito
Gritando,
gritando...
Sou eu nesse
grito.
Eu sou o RESUMO
De um sol sem
calor
Enfim sou RESUMO
do riso e da dor
Eu colho a
tristeza
Em forma de flor
Na paz da certeza
“Onde canta o
AMOR”.
Roberto
Carlos
Como
já falei de Roberto Carlos, me faltou comentar algo que seria aos meus olhos, a
homenagem mais que merecida, convida-lo para fazer parte da Academia de Letras.
Como escritor poético, crônicas ambientais e por estar capacitado em letras de
sentar numa daquelas cadeiras. Poeta sem meias palavras.
Por fim escrever sobre esses
sentimentos me desafoga o espírito, acalma a alma, me faz sentir que sou
realmente “Clara como tantas outras”. Outras mulheres que vivem repetindo
histórias de afetos e desafetos e não conseguem se quer olharpara seus quatro lados, para cima e para
baixo, ver que se não tem um mentecapto do lado, sim existe um mortal, um
homem, que não pode ser modelado por nós. Nem Deus faz isso gente!
O que sou e penso não escondo e nem
tenho motivos para isso. Na verdade se eu pudesse seria translúcida como um
cristal, mas um cristal bem trabalhado para as imperfeições não serem notadas.
No momento de irritação ser branda, enfiar a cabeça num tanque d’agua para não
falar ofensas. Se eu pudesse voltar o tempo seria assim que eu agiria. Mas o
que importa é que aprendi muitas coisas a carbureto sobre convivência, amizades,
“estrelas com guizos”, até com pessoas que fogem de mim porque são fracas. Tem
idade, mas é verde!
Sim tenho um amor, mas ele não é um para
raios, nem um neutralizador de problemas íntimos, que quem tem sabe do que
falo, mas nunca deixei de lutar para me promover como uma simples mulher que
sou, porque eu não sou uma mulher simples, no sentido de gostar muito do
bonito, do perfumado, do alegre, do gentil, do afago. Talvez seja por isso que
eu gosto de Edward mãos de tesoura, ele não era bonito, mas a moça mais linda que apaixonou por ele, viu que sua beleza era interior e muito profunda. É claro, ele só
produzia o que era belo. O clássico dos clássicos, o homem elefante, que filme
bizarro! Mas dentro desse contexto, ele suportava dor com humildade, ele não
conseguia se quer respirar por causa da sua deformidade, em sua feiura
transmitia refinamento, extrema educação e cavalheirismo. Eu recomendo este
filme aqueles que se acham e não encaram as pessoas com verdade e aceitação.
Realmente, não é fácil, eu sei, mas quem não cresce atrofia.
Platão, filósofo seguidor Sócrates, de
onde surgiu a etimologia da palavra platônica, amor não correspondido, era
porque Platão acreditava na existência de dois mundos- os das ideias, onde tudo
seria perfeito e eterno- e o mundo real, finito, imperfeito. Para ele o amor
platônico sempre é casto, o aspecto positivo do amor platônico surge quando ele
estimula a reflexão sobre si mesmo e os motivos que o impedem chegar a outra
pessoa. Pura mitologia! Deixo a pergunta que não posso ficar sem fazer: o que
impediria uma conversa sincera entre duas pessoas? Gente, lutar pelo que se
quer às vezes se faz necessário, “por causa de um grito se pode perder uma
boiada”. Não sei por que pensei com carinho sobre este assunto hoje. Porque
será hem?
Edward ao ser descoberto por uma vendedora de cosmético, num castelo feio mas que tinha um jardim belísimo, feito com suas abilidosas mãos de tesoura, levou-a para sua casa e sua jovem e bela filha se apaixona por ele e ensiná-lhe o que é o verdadeiro amor. Deixa cair por terra a famosa frase de Vinícios de Moraes "que me desculpem as feias, mas beleza é fundametal". Edward procura ter uma vida normal fazendo o que é bom...
O médico que vai ao circo e ver o homem elefante fica pasmo! reconhesse sua saúde precária e paga por ele a um homem mal e sem escrúpulos para ficar e cuidar dele. Com a convivência, persebe o grau de conhecimento sobre as artes e um encanto muito especial por uma dama muito famosa e bela do teatro inglês e promove um encontro. Quando a bela atris o ver se apavora mas se contem. Quando o homem elefante lhe serve o chá ela fica imprecionada com tamanha delicadeza com as porcelanas e gestos fidalgos e refinados. Ela se sente honrada de ganhar um amigo tão cavalheiro e lhe dedica uma foto autografada com carinho e apreço. Ela não se envergonha de leva-lo ao teatro, a ópera elugares públicos "finess" da época. Ele trabalha numa bela maquete no hospital esperando...
É só uma ótica de clara3amores®.
Está tudo misturado e
tudo junto. Meus pensamentos são assim mesmo! O importante é que consigo
declará-los.
Tantas pessoas hoje se dizem cansadas!
Adultos, jovens crianças, todos, ambos os sexo. O que poderá está acontecendo?
Pessoas aparentemente sadias estão cansadas, outras não contêm o stress,
trabalham estudam se divertem, mas continuam cansados. Relacionamento familiar,
bem poucos são prazerosos ou na paz. Meu Deus as coisas que estão acontecendo
hoje são absurdas e incompreensíveis, levando em conta a permissividade, como
eu costumo dizer os “alavantus e anarriês” se seguem sem censura e abertura
fora da normalidade. Censurados hoje são os corretos e censurados são os que
censuram. A tarja preta esta acabando, deixando de ser usada e agora um fosco a
substitui. Que coisa!
Lembram-se do professor Astromar de Roque
Santeiro? Numa situação absurda ele usava a expressão abichornante, “isto é abichornante”,
como tudo hoje é abichornante! Relação sexual no metrô foi espetáculo público
para todo mundo ver e filmar à vontade sem nenhuma reserva. Tudo isso cansa, a
vida dos decentes fica limitada, precisando ter critério para onde olhar e o
que ouvir.
Onde moro, eu pensei que nunca iria me
acostumar, mas hoje não sei se me reacostumaria em aglomeração de gente onde eu
não ouvisse as cigarras, folhas, ninhos e pássaros dos que ainda restam.
O cansaço mesmo assim me acomete, mesmo
eu mudando conceitos assim como meu filho algum tempo atrás me pediu. Viver
independente, isolada, entendam, o espírito não o corpo, pode até nos proteger
de alguma forma, mas não é humano. Fiz tantas mudanças ultimamente que às vezes
fico pensando o que restou de fato.
Quando eu era adolescente, papai gostava
de ouvir uma música que eu naquela época ouvia e eu achava a letra real
masalém “do além mar”. Hoje é realidade
predominante, incontestável, cenário atualíssimo, irreversível. Eu gostava da
letra da música e sendo muito jovem eu conseguia entender e aceitar como
verdade de quem viajava, se atualizava e observava o mundo. A letra eu lembro
até hoje:
“Não deixes que me canse meu
Senhor.
Ao ver o que este mundo se tornou
Depressão, violência e rancor
E a revolta de quem nada tem
Muita gente inverteu seu valor
Ao que é guerra se chama de paz
E a maldade se chama de bem
Religião quantas vezes aliena
Solidão não inspira mais pena
Quem não ver continua sem ver
Quem tem mais não reparte o que
tem
Tudo estar como bem lhes convém
Quem não tem continua sem ter
Ocidente e oriente combate
E na luta os mais fracos abatem
Quem subiu não aceita descer
Quem ficou quer subir de estatura
Nem que seja a poder de loucura
Quem não é continua sem ser
Há quem diga que a realidade
Sempre foi guerra ódio e maldade
E que o mundo jamais vai mudar
E eu que creio em tua verdade
Te suplico com toda humildade
“Por favor, não me deixes cansar”.
Letra e música: José Fernandes de oliveira
Hoje com uma visão mais ampla das
coisas da vida, eu não só entendo essa letra como vejo coisas que não via.
Antes eu admirava de uma forma diferente, não sei explicar, meu mundo era cor
de rosa como qualquer menina da minha idade. Não aceitar a verdade como
fato (por favor, me desculpem) é burrice, tentar se proteger de alguma forma é
inteligente.
Escrever isto me remete ao passado que
gosto de lembrar, porque foi bom, isso não é ilusão porque eu tenho comigo
todos os vestígios de uma realidade, acontecimentos, instruções acatadas que me
provam que não vivi um ilusionismo. E o presente? O presente para mim é como se
eu vivesse lutando para não desperdiçar o que me acompanhou até hoje. Recebi
com amor e com amor eu gostaria dar. Já sofri muito quando percebi que minha
dádiva era recusada e desvalorizada então, repito o que já escrevi em outras
palavras, serei educada, querendo dizer dane-se, me esgotei, não me canse com
formalidades, não marque presença sem saborear as companhias, isso é feio e
notório, não tente disfarçar com ações frias não vindas do coração, porque a
fama e a boa reputação deuma pessoa não
é limitada, é abrangente. Conviver com essas coisas cansa, é aí que
humildemente pesso “não deixes que me canse meu Senhor ao ver no que este mundo
se tornou.”
Clara3amores®
Ás vezes olhar uma bela paisagem nos faz ver que podemos ter ajuda no nosso cansaço.
As artes também nos mostram que os homens trabalham em coisas que alegram nossa vista e nosso coração.
Meu Deus que coisa tão linda, criança e animal interagem!
Beija- flor em meu jardim beijando flores da trepadeira comumente chamada "lagrimas de Cristo"
Ninho de beija- flores em meu pé de araçá. Tenho plena conciência que é um presente da natureza para mim.
O mundo! Belíssima esfera azul, teatro para Deus, onde tudo acontece. "Ela não foi feita para nada", vendo todas essas coisas lindas podemos crer que " Deus arruinará os que estão arruinando-a". E não haverá mais cansados.