Livraria Cultura

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

AMOR

Eu conheço os gostos das coisas
Eu sinto quando esses gostos não são para mim, não preciso prová-los
Eu conheci sabores que o ranço me lembrava coisas que gostaria de esquecer
Eu amando, sorrindo, compartilhando, acreditando, mas não eram para mim
Eu sentia o ranço da contradição
Eu via o tempo passando, ainda estou vendo!
Eu não consigo dar por perdido, aquele gosto que,
Eu gostaria de experimentá-lo todos os dia
Do amor que eu sentia
Do amor que quero sentir
Do lugar imaginário que não consigo alcançar
Do beijo que não consigo esquecer
Do beijo que desejei oferecer
Do encaixe dos nossos abraços
Do macio morno onde deitamos
Do amor existente, que me faz acordar, que me faz abençoar e que me faz acreditar,
Do que esse gosto faz me tornar!
Dos sabores que precisei lembrar
Do ranço que se faz doce
Do dia que resolvi te amar e para sempre contigo ficar                             
                                                                                     
                                                                                 Clara3amores

Meninas do meu jardim








Coité, fruto, não comestível, que os índios fasiam seus utencílios e artesanato.


Ninho de beija- flor, tão pequeno, tamnho da metade de uma casca de ovo. 


Ninho de burgueza chamada também de rolinha. Observem o rabinho preto e lhes darão noção da posição em que estar.
Dedicatória de uma amiga

Casinha do Jardim, serve também de apeiro.



Minha bromélia querida dan do seu fruto. (Família do abacaxi)




Nossa fonte. Tivemos bons momentos junto á ela.


“Todo jardim começa com uma história de amor. É  preciso que ele tenha nascido dentro da alma. Quem não planta jardim por dentro, não planta jardim por fora nem passeia por eles."                  
                                Rubens Alves

2 comentários:

  1. Olá! Clara!! Sumi, eu sei... peço perdão... Passando por aqui para ler suas preciosidades, textos que me fazem tão bem, não pude deixar de ir às lagrimas com esse!! O amor... tudo dele descrito em suas palavras e nas palavras do grande Rubem Alves... (mestre). Espero que estejas bem... eu estou melhor, os medicamentos fizeram bem e já não estou mais fazendo terapia, apenas vou a psiquiatra às vezes, rotina. É claro, que ainda tenho aqueles dias em que quero esquecer de tudo, e fico só no querer, pois a vida é muito mais complexa, não se esquece de tudo num piscar de olhos, sentimentos... excesso de sensibilidade, que por vezes acho parecer fraqueza. Já ouviu aquele ditado: "temos medo de perder somente aquilo que não possuímos" , então estou nessa fase... a do medo... mas como eu já disse antes: Ajeita o fraque... e a cada dia um recomeço... fica com Deus e até.!! bjo!

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  2. Ah Danielle uma vez por outra temos que "ajeitar o fraque", eu,você,todo mundo. Somos pedintes de alguma coisa que nos falta. O que? não sabemos. mas uma coisa entendemos: é algo de precioso para nós mas que não encontramos uma definição."Viver é um privilégio e ao mesmo tempo um enigma, para alguns é claro,para outros respirar já é um sério compromiço com Deus. Mas ainda existem aqueles como nós que vivem em intença busca. Eu diferente de você, tavez tenha menos tempo, mas continuo essa busca. A essa altura do campeonato as coisas tolhidas que eram tão importantes para mim já se tornaram indiferentes, sem saberem, foram tantos os choques de Teizer(não sei se é assim que se escreve) que acabei adormecendo tanta coisa que me dava alegria, e nem por isso me tornei melhor, apenas tolhida. Não deixe que isso aconteça com você porque o tempo está ao seu favor. Beijos Danielle. Clara3amores

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