Quando comecei, assistir às competições das paraolimpíadas, eu me lembrei do que eu escrevi sobre estado de espírito. Gente, o poder de superação dos competidores é algo de sobrenatural para meu insignificante entendimento. Surpreendentemente em todas as modalidades de competição, eles eram simplesmente maravilhosos, realmente bons no que faziam. Deficiente visual nas corridas, cadeirantes em esgrima, um corredor da fórmula 1 que num acidente automobilista perdeu as duas pernas, num triciclo adaptável alcançou 80km só com a força dos braços. Os esportistas da natação, que coisa, todos nadavam muito bem cada um com suas deficiências diferentes, no esporte que escolheram. Sem falar é claro nos atletas corredores com prótese, que coisa formidável! Que exemplo de remover obstáculos, de desobstruir limites, aprender viver com o que foi lhes foi proporcionado pelo infortúnio.
Lembrando-me do que escrevi sobre “força de espírito”, eu questiono outra coisa agora. Por que existem esses dois extremos de capacidade cerebral, ou seja, lá o que, e quem souber, por favor, me responda.
Nos jogos panamericanos, Xuxa, atleta olímpico da natação, como comentarista lá no México, ele com sua experiência, disse que quando um atleta chega ao seu limite físico o organismo libera uma substância láctea que provoca dores paralisantes, por isso, nós não entendemos quando um atleta regride em meio à prova. Mesmo assim, disse Xuxa da natação que todos atletas olímpicos são humanos especiais. Talvez essa seja minha resposta? Não sei, o que pude ver, observar, é que desde os jogos na Grécia antiga, os jogos olímpicos é demonstração de beleza física, força e vigor, de superação sobre tudo. Tanto que o apóstolo São Paulo nos incentiva imitar esses atletas na perseverança da vida para sermos seres humanos melhores. Ééé, esse esforço é bem necessário e apropriado também!
O meu computador está com a hora desprogramada, mas já são 4 hrs, bom dia gente vou dormir, estou precisando.
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